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Alberto Amaral Alfaro
Advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.


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“Chavismo à Brasileira”, perigo iminente

segunda-feira, 14 de Outubro de 2013 | 18:07

O famigerado “jeitinho brasileiro” é um dos responsáveis pela nossa incapacidade de aproveitar essa sinergia entre nossos maravilhosos recursos naturais e o potencial da nossa gente e atingir o patamar de desenvolvimento econômico e social que alcance a maioria da nossa população. Reduto de insuperáveis injustiças sociais, o Brasil, em tempos do Lulopetismo, vem se especializando em criar falsos sentimentos de que tudo vai bem, também vendendo sistemas políticos e ideologias esclerosadas e com resultados pífios pelo mundo afora.

Criar dificuldades para vender facilidades, essência do engodo e da corrupção, tal qual a polêmica com players importantes com os EUA, tentam criar ambiente propício para uma guinada que pode comprometer irreparavelmente a nossa incipiente democracia. Os fatos estão aí, só não os vê os que não querem ou se locupletam com o regime, excluindo desse contexto os que realmente não têm condições de perceber, menos avaliar o quão seduzidos já estão por essa terrível serpente, inebriados que ficam por qualquer “bolsa” que lhes é alcançada.

A descarada intervenção de forças governistas na mais alta corte do País, o STF e o controle total da Câmara Federal, onde os aliados a Dilma Rouseff já somam 423 deputados, representando 82,5% dos votos da Casa Legislativa, deixam claro que vivemos momentos de grave crise institucional, tendo em vista o total desequilíbrio entre os poderes da República.

As denúncias de ação de “milícias petistas” em cartórios eleitorais do ABC paulista, que entre outros fatores inviabilizaram, de maneira torpe e casuística, a pretensão de criação da Rede de Solidariedade, partido liderado por Marina Silva, que auferiu 20 milhões de votos na eleição presidencial de 2010, e que hoje têm 26% das intenções de votos para 2014. A própria Presidente Dilma afirmou, meses atrás, que nas eleições “a gente faz o diabo”. Aí já está o trabalho de satanás. O Partido dos Trabalhadores comemorou essa derrota de Marina no TSE, debochadamente, jactando-se de “ter abatido o avião da Rede, ainda na pista”, precisa dizer mais...

Marina Silva denunciou, em alto e bom som, ser vitima do “Chavismo”, inicialmente pela tentativa de, no Congresso, meses atrás, por inspiração governista, aprovar projeto que sufocava as novas legendas, defendido por Dilma e seus seguidores, que não foi adiante. Fernando Gabeira, militante político, ex-Deputado Federal pelo PT e PV, alertou, em entrevista concedida ao Jornal O Estado de São Paulo, em 08/09/2013, os perigos desse totalitarismo estatal, que venho apontando em artigos e pela mídia em geral. Diz o jornalista Gabeira: “O Estado Brasileiro passou a ser uma extensão do PT. A política externa é a do partido e não a nacional, etc.” Faz ainda críticas às vinculações com essas republiquetas bolivarianistas, a Cuba, ao Irã de Ahmadinejad, entre outros.

O cenário é este, mas sinceramente não creio que a opinião pública nacional, os homens e mulheres que tanto lutaram pela redemocratização do Brasil vão ficar silentes diante dessas perspectivas, onde, baseados no princípio maquiavélico onde os fins justificam os meios, tentam impor-nos um regime populista, demagógico e totalitário. As manifestações de julho deram um recado a esses espertalhões, creio estar mais do que na hora de recomeçarmos.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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O inferno astral de Dilma e do PT

quarta-feira, 09 de Outubro de 2013 | 17:01

Embora gastando espantosos R$ 1,797 bilhão em publicidade só no ano de 2012, o Governo Dilma Rousseff e, por consequência, o seu Partido dos Trabalhadores vivem um verdadeiro inferno, que embora intitulado por mim de astral, nada tem a ver com o movimento do espaço sideral. É claro e inequívoco, por todas as lentes que se possa observar, que o problema é de gestão e ideológico.

Quando exponho a cifra absurda gasta com a propaganda governista, que vende a todos, em especial aos incautos, um verdadeiro mar de rosas, bem ao estilo “Joseph Goebbels”, Ministro da propaganda nazista, mas que ultimamente vem se esfarelando junto à boa parte da população, organismos, governos e a imprensa internacional, não disponho das 14 páginas utilizadas pela conceituada revista inglesa “The Economist” para desenvolver tema tão complexo e importante. Não obstante, restrito aos espaços das minhas colunas e blog, vou me limitar a pinçar cirurgicamente alguns tópicos dessa reportagem, que a meu juízo deveria ter abalado as estruturas do Palácio do Planalto, já tão comprometidas com os permanentes escândalos.

Vejam, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega que, dissimuladamente, afirma: “Crise do Grupo X afetou a reputação brasileira e a imagem do País”. Todos de acordo com a frase da maior autoridade econômica do Brasil, perfeita, mas de quem é a responsabilidade por boa parte de todas essas estripulias feitas pelo mundo afora? Ora, todos sabem que o espertalhão Eike Batista, tal qual Cavendish da Delta, só chegou à posição que chegou graças à confiança e os lobbies patrocinados irresponsavelmente por Lula e as liberações de financiamentos públicos, parcerias e concessões de alto de risco. Nessas ligações perigosas fica nítido e claro o mancomunamento dos atuais donatários da Nação e o melhor representante do tal “Paraíso Petista”, o “Playboy Tupiniquim” Eike Batista.

Na mesma esteira, com vistas às eleições de 2014, assistimos estupefatos à provocação deseducada, prepotente e absurda da Presidente Dilma, não só ao seu colega americano, Barack Obama, mas aos EUA, maior player do Brasil. Primeiro fazendo desfeita ao convite institucional do governo americano, depois utilizando um espaço nosso da ONU para proferir um esculachado discurso, digno dos seus interlocutores bolivarianistas. Todas essas ações espantam as tão necessárias parcerias para investimentos no país, tanto na infraestrutura como em outros segmentos estratégicos para a nossa economia e desenvolvimento como o petrolífero. Lamentavelmente, estamos sem gestão, à deriva, falta-nos um(a) estadista.

Finalizando, para corroborar o que exponho, relato a comparação, debochada, da Revista “The Economist”, com relação à condução do Governo Dilma nos negócios e na política externa, denominando a nossa Presidente como “Dilma Fernández”, numa alusão à Presidente da Argentina Cristina Fernández de Kirchner. Além de extremamente preocupado com os rumos do País, fico acometido de uma vergonha alheia, já que não havia experimentado tal situação.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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