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Alberto Amaral Alfaro
Advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.


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CASO CELSO DANIEL PERMANECE INSEPULTO.

terça-feira, 18 de Dezembro de 2012 | 17:49

No próximo dia 18 de janeiro de 2013, fará onze anos do fatídico jantar no Restaurante Rubaiyat, na Alameda Santos – SP, último local em que foi visto ”vivo” o então Prefeito de Santo André, Celso Daniel, na oportunidade estava acompanhado do empresário Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”.

Cabe um parágrafo para explicar essa ascensão do antigo segurança e motorista do Prefeito Celso Daniel, que foi alcunhado de “sombra” por andar sempre ao lado e pela influência que tinha no homem e na gestão do fulgurante líder petista, tanto que rapidamente foi nomeado Assessor e Secretário Municipal, para logo a seguir virar Empresário influente, com negócios na própria Prefeitura de Santo André e outras pelo Brasil afora, quase sempre geridas pelo PT.

Ah, um personagem também forjado junto a administrações petistas é o Empresário Ronan Maria Pinto, também de Santo André, que prosperou atuando em diversas áreas como transporte coletivo e lixo, posteriormente acabou por comprar o Grupo Jornalístico “Diário do Grande ABC”, com atuação forte em sete importantes cidades paulistas.

Recordo, a bem da verdade, que Celso Daniel era a ocasião a maior e mais influente liderança próxima ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, tanto que era cogitado para ser o Chefe da Casa Civil do futuro governo, carreira que foi interrompida na trágica noite em que foi seqüestrado. Seu corpo apareceu dois dias depois numa estrada de terra em Juquitibá, interior paulista, crivado por oito tiros.

Nesse rumoroso caso resultaram mortos, além do próprio Celso Daniel, mais sete pessoas, começando pelo garçom que o atendeu no Rubaiyat e complementados por testemunhas diversas, numa flagrante queima de arquivos.

Agora de novo, provocada pelo hoje detestável Marcos Valério, o criador, operador e tesoureiro dos Mensalões, tucano e petista, volta à baila o assassinato do Prefeito Celso Daniel, morto, segundo as investigações inconclusas, por tentar sustar a onda de corrupção que se apoderou do seu Governo, inicialmente justificada para viabilizar um projeto político, posteriormente servindo para enricar uma série de personagens conhecidas de todos.

Pois bem, o Promotor Roberto Wider Filho, que abriu a investigação em Santo André, decidiu convidar Marcos Valério para depor na segunda semana de janeiro de 2013, para checar a denúncia feita, segundo a qual Ronan Maria Pinto, chantageou o Presidente Lula, o Ministro Gilberto Carvalho (esse que permanece com a Presidente Dilma) e o então Ministro José Dirceu por supostamente saber as verdadeiras causas que acabaram por resultar na morte de Celso Daniel. O valor apontado por Valério seria de R$ 6 milhões, coincidentemente o valor pago por Ronan em março de 2003, à família Pelosi, então proprietária do Grupo ABC.

Tem razão o Ministro Secretário Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, em manifestação feita esta semana em vídeo disponível no site do PT, onde recomenda a companheirada: “Descansem bem. Em 2013 o bicho vai pegar. O ano que vem aí vem brabo, vocês sabem desses ataques sem limites que eles estão fazendo ao nosso querido Presidente”. Realmente, se o mundo não acabar no próximo dia 21 de dezembro, conforme previsto no Calendário Maia, vai “pretear o olho da gateada”, no dizer gauchesco. É só esperar.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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NOVOS ESCÂNDALOS E O NEOLOGISMO HIPÓCRITA

quinta-feira, 13 de Dezembro de 2012 | 14:07

Interessante, quanto mais são denunciados crimes praticados por agentes públicos vinculados ao Partido dos Trabalhadores, mais neologismos são criados, espertamente para continuar enganando os incautos brasileiros.

Escândalos novos são revelados aos borbotões causando uma onda de decepção com relação ao futuro da Nação, passando a cidadania o sentimento de que não terão fim, e de que nada conterá essas práticas.

Nesta semana o “Tesoureiro do Mensalão, publicitário mineiro Marcos Valério, volta às manchetes do noticiário nacional com nova enxurrada de denúncias, agora com a intenção de beneficiar-se com a “delação premiada”, tendo em vista já acumular condenações superiores há 40 anos, também objetiva obter garantia de vida.

Observem o nível desses atores, Marcos Valério revela agora ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, atual diretor do Instituto Lula, quando do inicio das revelações sobre o Mensalão. O ex-presidente do SEBRAE, em duas oportunidades o teria alertado: “Tem gente do PT que acha que a gente devia matar você”, completando: “Ou você se comporta ou você morre”. Claro que a morte do Prefeito Celso Daniel, de Santo André – SP, faz parte dessa usual queima de arquivo, quando o esquema corre risco de manutenção.

Nessas novas denúncias, Valério afirma que o PT é quem paga a sua defesa no processo do Mensalão, algo em torno de R$ 4 milhões, sendo esta a única contrapartida pela ajuda que teria prestado ao governo e ao Partido dos Trabalhadores.

Disse ainda que negou-se a arrecadar R$ 6 milhões para cessar chantagem que o Empresário Ronan Maria Pinto, também de Santo André – SP fazia a Lula, Gilberto Carvalho e José Dirceu, envolvendo ainda a motivação da morte do Prefeito Celso Daniel. Nessa ocasião Valério argumentou a Silvio Pereira, mensageiro da missão: “Me inclua fora disso”. Revelou que esse valor seria utilizado pelo empresário para adquirir 50% do jornal Diário do Grande ABC, com circulação diária em sete cidades da rica região paulista. Valério não atuou nesse processo, só sabe-se que o atual proprietário desse Grupo é o tal Ronan.

“A tudo isso a direção petista rotula de: “mal feito”, “erro”, “escorregão”, ‘tropeço” ou “falha”. Observem, de que adianta destinarmos os royalties do pré sal para a educação, se os detentores do poder insistem em dissimular esse elenco de crimes que são praticados pelo Brasil afora, criando expressões que mascaram o que realmente acontece com o intuito de encobrir e beneficiar a continuidade dessas práticas.

Avalio estarmos próximos de uma crise institucional. Por acontecimentos dessa mesma expressão, e por não ter essa “base de sustentação” vigente, obtida graças ao Mensalão, Collor de Mello teve o seu mandato cassado. Cabe a Presidente Dilma Rousseff, ainda prestigiada pela cidadania, livrar-se dessas indesejáveis companhias ou vai-se o boi com corda e tudo.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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