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Alberto Amaral Alfaro
Advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.


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LIMITES DA ÉTICA JORNALISTICA

quinta-feira, 10 de Maio de 2012 | 17:40

Vivemos cada dia com mais intensidade no Brasil um embate muito perigoso, onde os protagonistas na sua expressiva maioria têm negócios pouco republicanos, deploráveis. Num emaranhado de difícil entendimento e de solução quase impossível, existem redes de interesses econômicos que se digladiam através dos poderes da República e dos grandes contratos públicos e privados.

São escândalos de toda a sorte, dos quais me interesso pessoalmente pelos que envolvam malversação dos recursos públicos, particularmente pelos danos que os mesmos causam as populações carentes. Todos os estudos e dados referentes à corrupção apontam que a sua existência de forma endêmica impossibilita os governos de proverem as necessidades e serviços básicos, e que os recursos consumidos por essas práticas seriam suficientes para custear o sistema de saúde e educação do País, incluindo verbas capazes de terminar com a fome.

Tantos descalabros, são escândalos dentro de escândalos, quando achamos que as coisas vão se encaminhar para uma redução dessas anomalias surgem novos fatos, novos personagens, cada vez mais audaciosos e menos inescrupulosos. A vergonha e a ética, obrigações da cidadania, passaram a ser artigos de luxo e raros nessa parafernália de crimes e impunidades.

Tenho na imprensa, reconhecendo as suas imperfeições e dificuldades, um dos pilares para a alteração desse triste status, levantando e denunciando todos esses descaminhos e malfeitos. Pois bem, a imprensa tem feito o seu papel, enfrentando uma campanha de desmoralização jamais vista na história contemporânea do País. Fruto desse trabalho, em apenas oito meses nada menos do que seis Ministros de Estado foram demitidos pela Presidente da República. Algum reparo nas demissões efetivadas?...

Entre outros, a Revista Veja tem sido atacada de forma inescrupulosa por grupos políticos, empresariais e jornalistas auto intitulados progressistas. No momento, em pleno andamento da CPI que investiga relações e crimes do contraventor Carlinhos Cachoeira, novamente esses atores entram em cena tentando direcionar as investigações para a Revista da Editora Abril. Foram gravadas pela Policia Federal 250.959 ligações, sendo 16.000 consideradas importantes, destas 3.753 envolvem políticos e redundaram num relatório de 300 páginas sobre os famosos “encontros fortuitos”, onde 81 autoridades são mencionadas. Nesse contexto todo, que é a ponta do iceberg, focar na Veja é no mínimo ininteligível.

Na realidade, sempre considerando a temporaneidade dos fatos e do presente artigo, de fato um dos Editores da Revista Veja o Jornalista Policarpo Junior, responsável por um corolário de denúncias, aparece em conversas com Carlinhos Cachoeira, este auto declarado fornecedor de várias noticias veiculadas pelo profissional. Óbvio que ambos sabiam que tanto o fornecimento das noticias por parte de um criminoso como o recebimento das mesmas por parte de um Jornalista, não são socialmente corretas. Mas todos os que não têm interesses ideológicos na análise do caso reconhecem que ter um corrupto como informante não corrompe. O Professor Laurindo Leal Filho, da consagrada USP, avalia que o controle da publicação não pode ser da fonte: - “O Jornalista pode e deve falar com qualquer tipo de fonte, desde que tenha o controle sobre a publicação e a matéria que ele está fazendo”. É o meu entendimento.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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A ENCRUZILHADA DO DEMOCRATAS

sexta-feira, 04 de Maio de 2012 | 16:38

Surgido de uma dissidência do PDS que se opunha a candidatura de Paulo Maluf a Presidência do País, o Partido da Frente Liberal – PFL foi fundado em 1985 com o objetivo de formar junto com o PMDB a “Aliança Democrática”, que acabou elegendo, de forma indireta, Tancredo Neves e José Sarney, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente da República.

Em 28 de março de 2007, por aclamação de seus dirigentes nacionais, o PFL tornou-se Democratas, seccionando uma história de duas décadas.

Como Liberal convicto, faço parte de toda essa trajetória como protagonista desde a fundação do Partido aqui em Rio Grande, oportunidade que juntos com mais de mil riograndinos, os então Vereadores Alberto Amaral Alfaro e Edison Figueiredo, criaram a primeira bancada e a primeira comissão executiva municipal, no País. Nos anos seguintes, Helvio Kunert, Surama Santos e Celso Krause, representaram os liberais no legislativo.

Nosso objetivo hoje é retomar esse espaço do Liberalismo Social na política de Rio Grande.

Infelizmente, ainda não somos alcançados pelo instituto do segundo turno, só previsto para cidades com mais de 200.000 eleitores, é com essa perspectiva que deveremos decidir o nosso futuro nos próximos dias, entre uma candidatura própria ou uma coligação programática.

Caso decida-se por uma coligação dentro do campo ideológico possível, nossa contra partida resume-se num documento que está sendo ultimado com a participação de todos os segmentos do Democratas local, onde estarão explicitados os pontos referentes ao “Choque de Gestão, que entendemos necessário, contemplando também uma série de ações e medidas que precisam ser tomadas visando à intervenção efetiva do Executivo em situações que vem saturando e desesperançando a cidadania.

São tópicos de responsabilidade objetiva e subjetiva da administração pública que precisam ser enfrentados com mais energia, aos quais singelamente definimos como a obrigação de “Fazer o que deve ser feito”, contrariando interesses, inclusive.

Os caminhos mais fáceis dentro de um cenário de desgaste cada vez maior da classe política seriam a descomprometida omissão ou a facilidade da critica, percebo que não serão estes os destinos do nosso representativo e plural grupo político.

É latente que em virtude da encruzilhada apresentada, considerando a tradição de engajamento efetivo e posicionamento transparente, os Democratas riograndinos deverão alocar suas propostas e idéias em um dos projetos políticos apresentados, buscando no dialogo a consecução desses objetivos. Nos próximos dias estaremos colocando nossos soldados das boas causas nas ruas, pois participar é intransferível.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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