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Alberto Amaral Alfaro
Advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.


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VIVER A VIDA É ADMINISTRAR A MORTE

sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2012 | 17:29

Para muitas pessoas falar sobre morte é um suplicio, alguns evitam, inclusive, entrar em cemitérios, respeito, mas sugiro que procurem algum auxilio para minimizar essa fobia.

Alguns pais erroneamente criam seus filhos com a cultura de temer a morte, inclusive, até ameaçando morrer caso o filho faça coisas erradas, daí esse pavor. Entendo que os pais deveriam transmitir aos seus filhos ensinamentos sobre a morte, crescentes de acordo com a idade, para que lidem melhor com esse processo, inexorável, conseqüência da vida.

Pessoalmente, sou adepto do ensinamento do escritor alemão Von Goethe, que dizia: “Uma vida ocioso é uma morte antecipada”, não preferencio o tema nem fujo dele, vivo intensamente e procuro ter rotina de trabalho e lazer, todas essas atividades com muito bom humor.

Benjamin Franklin, o grande estadista americano, sobre o assunto, lapidou uma frase perfeita: “O homem fraco teme a morte, o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera”.

Sou adepto assumido do necroturismo, e sempre que viajo, tendo tempo, não deixo de visitar cemitérios. Alguns julgam este gosto mórbido, surreal, mas tenho esse hobby como meio de crescer culturalmente, reecontrando-me com a história dos povos, suas personalidades, eternizadas em esculturas, símbolos religiosos, maçons e militares.

À respeito, registro que a administração de Montevidéo, percebendo esse interesse, inaugurou em 2009, um sistema de visitas guiadas periódicas ao Cemitério Central, construído em 1835, com visitas a noite, com som de musicas clássicas.

Conheço dezenas de cemitérios, já escrevi sobre essas andanças, destaco como imperdível, entre outros, o cemitério de La Recoleta, construído em 1822, no charmoso bairro da bela Buenos Ayres, onde está sepultada a heroína argentina Evita Perón.

Ainda sobre assuntos necrológicos, sugiro que os agentes funerários e os meios de comunicação, particularmente os jornais, voltem a anunciar os óbitos com a foto do falecido, facilitando aos sobreviventes identificar pessoas amigas, pois temos amizades significativas com pessoas conhecidas “só de vista”, ainda tratadas por apelidos ou codinomes, nem sempre mostrados nos obituários.

Por derradeiro, repasso um ensinamento deixado por minha saudosa avó, a uruguaia Adoracion Doraliza Gonzalez-Urrutia, para temas sobre os quais não temos controle, como é o caso da morte: “Lo que no tiene solución, se resuelve”. Registro a existência de conceito idêntico no Brasil atribuído ao grande Fernando Sabino: “O que não tem solução, solucionado está”.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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PRISCO É O MODELO SINDICAL BRASILEIRO.

quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2012 | 17:53

O Brasil desde a ascensão do Petismo ao poder vive numa verdadeira salada ideológica, basta que vejamos os partidos que fazem parte da base aliada ao governo, que vão do PP ao PCdoB, para ter-se a idéia de arco de interesses, que vai da extrema direita a extrema esquerda, todos potencializando nesse imbróglio seus “extremos interesses”.

Dentro dos setores principais da máquina pública, também sem ideologia alguma, focada na manutenção de privilégios corporativos, cresceram as representações sindicais, fazendo com que alguns analistas mais cáusticos definam essa influência avassaladora de “República Sindical do Brasil”, estou entre esses.

O instituto universal da greve, regulamentado no artigo nono da Constituição Federal, com o advento dessa “República Sindicalista” vem sendo amassado e desconsiderado, visto que segmentos responsáveis por serviços ou atividades essenciais entram e saem de paralisações e greves sem punição, quase sempre anistiados, nesse novo e tendencioso jeito de interpretação das leis.

Para coroar toda essa desordem tolerada, os policiais militares de diversas unidades da Federação desencadeiam greves que deixam atônitos os contribuintes brasileiros, submetidos à insegurança, que só no Estado da Bahia, tiveram como conseqüência, em apenas uma semana de paralisação o crescimento do número de homicídios em 132%, sem falar nos prejuízos econômicos e de imagem para todo o País.

A Constituição é clara no seu inciso 4 do artigo 142: “Ao militar são proibidas à sindicalização e a greve”. A greve é um tema social, mas nesses casos ela é inconstitucional, é ilegal. Cabendo ao Estado assegurar a cidadania o seu fiel cumprimento.

Só como argumento, considerando-se a largueza de interpretação de segmentos influentes do Governo, ainda que fosse entendido aos grevistas esse direito na condição de servidores públicos, ainda assim seria ilegal, porque não foi respeitado o limite mínimo exigido por lei de 30% dos servidores trabalhando, para os serviços essenciais. Veja o perigo, caso essa prática se propague como esta sendo anunciada, ameaçada.

Além de sindicalista nossa República também é a dos neologismos, usando o antigo ardil de “dourar a pílula”, lembram dos malfeitos?... Pois bem, entro nessa onda, o titulo deste artigo é auto explicável: “Prisco é o modelo sindical brasileiro”, por dois motivos elementares, primeiro por ser antiquado, vetusto; segundo por permitir que um “arruaceiro profissional”, que é esse ex-PM baiano Marcos Prisco, expulso das fileiras da Policia Militar da Bahia em 9 de janeiro de 2002, dez anos atrás, seja o líder desse motim criminoso que atemoriza a cidadania baiana e brasileira.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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