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Alberto Amaral Alfaro
Advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.


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ANHANGUERA EDUCACIONAL – FRUSTRAÇÃO E APREENSÃO

quinta-feira, 29 de Dezembro de 2011 | 17:08

O Brasil vive momentos de grande turbulência na área da educação superior, em que pese a democratização nos acessos viabilizados através dos programas sociais como o ENEM, SISU, FIES, PROUNI e outros. As constantes denuncias de irregularidades nesses processos motivam descrédito e desesperança no meio dos candidatos, além de não atenderem a demanda crescente por vagas.

Todas essas circunstâncias vem criando oportunidades para a proliferação e crescimento das instituições ou empresas privadas de ensino superior, que hoje já são responsáveis por mais de 80% das matriculas no país.

Nesta região, sul do RS, visando atender esse crescente nicho, surgiram, através da Sociedade Educacional Noiva do Mar Ltda, as Faculdade Atlântico Sul, com unidades em Rio Grande e Pelotas. Idealizadas pelos Professores Luiz Arthur Dornelles e Carlos dos Santos Valério, as Faculdades granjearam a simpatia e confiança do alunado, fruto de um compromisso inarredável com a qualidade do ensino, tanto que conseguiram sucessivas avaliações positivas do MEC.

Essa performance, crê o articulista, deve ter chamado a atenção das grandes organizações educacionais do país, tanto que em 2007 a empresa gaúcha foi adquirida pela Anhanguera Educacional Participações S.A., a maior rede de ensino superior do Brasil.

Até aí tudo bem, só que neste final de ano de 2011, a comunidade educacional foi surpreendida com o anúncio da demissão de vários professores, particularmente os com titulo de mestrado, fato que ocorreu em outras unidades do mesmo grupo empresarial, gerando protestos pelo país afora.

Sabemos que as universidades precisam ter no mínimo 1/3 de professores com mestrado ou doutorado, embora valha um entendimento de que a porcentagem diz respeito ao número de docentes, não a quantidade de aulas dadas, e que isso deverá continuar sendo atendido. Não obstante, registro que tais procedimentos, após avaliações qualificadoras do MEC, causam, no mínimo, um tremendo mal estar entre os que cursam ou poderão a vir cursar na Anhanguera, pois cheiram a decisão de fundo meramente negocial, descomprometida com a qualidade do ensino e serviços prestados.

Embora ainda não tenhamos cenários mais definitivos, visto que essas mudanças estão em andamento, entendemos ser de bom alvitre registrar a perplexidade, apreensão e até frustração que nota-se na comunidade universitária da Anhanguera, que chegou à região e consolidou-se rapidamente, em função da história e retrospecto das Faculdades Atlântico Sul,status este que só será confirmado pela continuidade dos procedimentos e compromissos até então cumpridos.

Saibam os Senhores Dirigentes da Anhanguera, que estamos todos preocupados, esperando ainda o devido esclarecimento dos fatos ocorridos bem como transparência na informação dos objetivos pretendidos, reafirmando, no entanto nosso propósito de continuarmos vigilantes, esperançosos que o ditame cunhado na missão da empresa: “Promover ensino de forma eficiente, com o grau de qualidade necessário...”, seja revisto, é pouco para os nossos padrões de exigência.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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FUTEBOL BRASILEIRO – REFLEXO DA POLÍTICA!

quinta-feira, 22 de Dezembro de 2011 | 16:28

O futebol e o carnaval são as maiores paixões do povo brasileiro, deveriam merecer as maiores atenções das nossas representações.

Infelizmente, sempre ressalvando as exceções, temos tanto num quanto no outro segmento, a predominância de questões e influências negativas, muitas com relação muito próxima às contravenções e aos crimes.

Recentemente o povo brasileiro sonhou com a conquista de mais um título mundial de futebol, representado pelo Santos Futebol Clube, detentor dos atletas mais promissores, valorosos e talentosos do Brasil, fomos para a final da Copa do Mundo de clubes FIFA enfrentando o Barcelona, campeão Europeu.

Fracassamos rotundamente, o Barcelona igualou, no campo, o Santos ao Al-Sadd, do Qatar, motivando o grande Johan Cruyff a definir a partida como histórica, onde pela primeira vez um time brasileiro levou um banho de bola, o que concordo em gênero, grau e número.

Neymar, o maior jogar brasileiro da atualidade, antes do jogo advertia os espanhóis, dizendo que o bicho ia pegar, logo após a partida, estonteado pela refrega, mudou o discurso afirmando: “Hoje aprendemos a jogar futebol”, equivocou-se mais uma vez o jovem talento, o futebol brasileiro continua sendo melhor do mundo, só não somos profissionais.

Vamos fazer às vezes de comentarista de futebol, legitimado por adorar e praticar o esporte, faltou ao Santos um técnico que tivesse humildade de reconhecer a força do adversário e preparasse a equipe para minimizar a “posse de bola” da equipe catalã, o que se viu foi um atabalhoado, acovardado, sem alma. Fosse eu o presidente do clube demitiria, ainda no Japão, o Sr. Muricy Ramalho, responsável maior pelo fracasso brasileiro, considerando que esta foi a pior das derrotas, sem qualquer resistência, sem briga, sem luta, no melhor sentido do termo.

Os nossos queridos leitores devem estar pensando, o Alfaro sempre vê nas coisas um viés político, até quando trata do futebol, é uma meia verdade, já que neste caso verifico, como em outros, a utilização da paixão como joguete pelos detentores do poder.

Explico: vendem a quatro ventos que temos o melhor futebol do mundo, trazem irresponsavelmente a Copa do Mundo para cá, a despeito de todas as carências e deficiências que temos em todas as áreas, sem transparência alguma e jogando no lixo a legislação existente, veja-se a Lei Geral da Copa.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, exemplo de gângster internacional, perpetua-se na posição só cuidando dos seus interesses pessoais e de seus asseclas, expondo o País a situações vexatórias internacionalmente. Nos clubes e federações, respeitando os raros bons exemplos, a situação é a mesma, onde dirigentes ocupam-se do “extrativismo-explorador”, sem qualquer compromisso com as categorias de base.

Alem de um choque de gestão o nosso tão querido e amado Futebol precisa urgentemente de um choque de moral. Mas quem irá começar essa faxina, se a nossa representação política está ocupada e comprometida com a manutenção dessa conjuntura. É uma pena!


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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