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Ricardo Farias Carvalho, é Psicólogo formado em teoria psicinalítica e suas aplicações psicoterapeuticas e com especialização em Psicologia Clínica e Psicoterapia cognitivo e comportamental. Atende na Rua Dezenove de Fevereiro, 593/301 – Fones: (53) 3232-4677 e 8437-1066/8166-6324 – E.mail: ricardof.carvalho@uol.com.br.


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AS BAGAGENS DA VIDA!

terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011 | 14:50

    O aspecto mais interessante na profissão de um psicólogo, evidentemente, é a relação estabelecida com o paciente. Recebi um texto bastante interessante de autor desconhecido e gostaria de compartilhá-lo com vocês:

“Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão!

       À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, porque pensa que são importantes...

       Num determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais, então você pode escolher: ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando... Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas, o que tirar? Você começa tirando tudo para fora. Veja o que tem dentro: amor, amizade... Nossa! Tem bastante e curioso, não pesa nada! Mas tem algo pesado...            Você faz força para tirar... É a raiva - como ela pesa! Aí você começa a tirar, tirar e aparecem à incompreensão, o medo, o pessimismo... Nesse momento, o desânimo quase te puxa pra dentro da mala.            Mas, você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem... Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai à felicidade!!! Aí você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza... Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante... Procure então o resto: força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância e o bom humor. Tire a preocupação também e deixe de lado. Depois você pensa o que fazer com ela... Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, pense bem o que vai colocar lá dentro!!!

      Agora é com você... E não esqueça de fazer isso mais vezes... Pois o caminho é MUITO, MUITO LONGO!.”

      Carregar a mala da vida é simples e ao mesmo tempo complexo. Dependendo das escolhas, do planejamento no que se refere à existência, acabamos definindo uma qualidade mais indicada ou não. De nada adianta vivermos nos queixando dos outros, quando devemos agir. Assumir a responsabilidade em função das dificuldades é imprescindível. Somos nossos próprios agentes.             Temos todas as condições ou chances de alterarmos a dinâmica da vida a cada dia ou aprendizado vivenciado. São pré-requisitos básicos a esperança e a motivação para alterar o que parece estar profundamente enraizado. A palavra felicidade está condicionada as experiências individuais no transcorrer da caminhada. Com o passar dos anos, as crises vão ensinando e sendo vencidas, os conceitos vão sofrendo alterações e o amadurecimento começa a dar sinais. O que pode ser felicidade hoje poderá não ser amanhã. Questione e parta em busca dos verdadeiros valores, não se deixe iludir por tudo que parece “ouro” mas que no fundo... Seja seletivo no sentido de colher melhores resultados para você. Carregue uma mala leve com coisas realmente necessárias...

 

PSICÓLOGO/ FONES: 32324677 ou 91629292/E-mail: ricardof.carvalho@uol.com.br


Escrito por Ricardo Farias de Carvalho

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ALÉM DAS PALAVRAS...

segunda-feira, 07 de Fevereiro de 2011 | 14:21

        Como em qualquer profissão, os anos de experiência que possuímos vão lapidando aquilo que fazemos. Quando um paciente liga para marcar uma primeira consulta quase que, instantaneamente, traçamos um perfil da pessoa. No dia e horário definidos, um simples aperto de mãos e, através de uma rápida análise visual desse, temos condições de saber, em grande parte, o que está ocorrendo. À medida que vamos tendo novos encontros, essas percepções ficam infinitamente mais aprimoradas, propiciando leituras rápidas e precisas, sem ninguém colocar uma palavra sequer. Portanto, naturalmente, as comunicações não verbais ou inconscientes são um instrumento extremamente útil no processo.

        O tipo de linguagem acima é um exemplo pessoal similar a tantos outros que ocorrem na vida cotidiana de inúmeras pessoas. Essa comunicação humana, silenciosa ou inconsciente, é de significativa importância, sendo igual ou maior do que as palavras verbalizadas. Pais e filhos, evidentemente, pelo contato que têm ou nível de aproximação, formam um “campo de mensagens caladas” altamente relevante. Sentimentos de amor e ódio, entre vários, são captados facilmente. Os pais conhecem os filhos e estes conhecem os pais.

        Comportamentos ou desvios indesejáveis que os pais não encontram uma resposta, geralmente são um reflexo dessas transmissões emitidas ao longo dos anos. Tomemos por exemplo uma mãe que tenha preferência por um determinado filho e que não entende as manifestações agressivas de um irmão “diferente”. A agressividade pode ser uma resposta às percepções de exclusão sem que nenhuma palavra tenha sido colocada por ambos. Num segundo caso, os pais têm um filho usuário ocasional de drogas. No entanto, um dos progenitores, em algumas situações ou problemas, recorre ao uso de álcool ou tranquilizantes. A mensagem implícita, acobertada, óbvia, é de que as drogas “atenuam” os problemas. Num terceiro, filhos perseverantes, esforçados, podem ter visões acerca dos pais que valorizam os aspectos de luta, força, funcionando como eficientes modelos nesse sentido. Certamente essas são dinâmicas bastante simples, meramente ilustrativas, sem serem avaliadas as infinitas redes que se estabelecem numa família a respeito dos vários tipos de conversações inconscientes.

        Pensar em acreditar que, além das palavras, existe uma “comunicação maior” já é um ótimo início. Nesse sentido, as verbalizações têm menos peso... Prova disso são as trocas estabelecidas entre os bebês e as mães que se entendem perfeitamente. Durante a infância e a adolescência, nos momentos de “tempestades”, uma conexão máxima possível com os filhos é imperativa, através das palavras ou não. Trocar sempre, principalmente os sentimentos, derrubando as barreiras que todos nós criamos é uma das formas de atingirmos o próximo verdadeiramente. Caso contrário, diversos “pontos confusos” na relação ou nas comunicações serão formados...

 

       PSICÓLOGO/FONES: 32324677 ou 91629292/E-mail: ricardof.carvalho@uol.com.br


Escrito por Ricardo Farias de Carvalho

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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