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Ricardo Farias Carvalho, é Psicólogo formado em teoria psicinalítica e suas aplicações psicoterapeuticas e com especialização em Psicologia Clínica e Psicoterapia cognitivo e comportamental. Atende na Rua Dezenove de Fevereiro, 593/301 – Fones: (53) 3232-4677 e 8437-1066/8166-6324 – E.mail: ricardof.carvalho@uol.com.br.


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PLANEJAMENTOS E EXECUÇÕES

sexta-feira, 29 de Novembro de 2013 | 11:29

No transcorrer do tempo, à medida que vamos amadurecendo, um balanço natural da vida,na totalidade, é realizado. Nossas conquistas, fracassos,surgem na mente como uma espécie de filme. Lembranças dos aspectos sonhados ou idealizados são confrontadas rapidamente com a cruel realidade. Paramos para refletir se acertamos, erramos e se poderia ser diferente aqui ou ali... Não raro, ocorre, na fantasia,a ideia de que se pudéssemos voltar atrás, retroceder o relógio da existência, tomaríamos rumos possivelmente distintos.Devaneios pertinentes e interessantes em relação aos diálogos internos travados.

No meio dos diversos e constantes questionamentos existenciais, salvo raríssimas exceções, constatamos que há certa coerência em relação ao que foi planejado, verdadeiramente, e o que alcançamos. Em outras palavras, se houve uma planificação adequada de metas,vivenciamos realizações. Caso contrário, existe uma tendência da não concretização destas,desencadeando desvios simplificadores, porém, complicados internamente. Destarte, a “fórceps”,reconhecemos o verbo planejar. É algo que requer paciência. Muita paciência. Objetivos ambiciosos geralmente demandam um período de elaboração mais prolongado. Alguns,especialmente, implicam anos que, em princípio, são vistos como uma eternidade, mas que transcorrem num “piscar de olhos”.Associado a isto,vários indivíduos, além de não se programarem e desempenharem adequadamente o que desejam, têm uma pressa imensurável. Simplesmente, esperam que os desejos se concretizem para “ontem”. Dessa forma, sentem-se frustrados com aquilo que não conquistarame deixam de avaliar todas as lacunas existentes na programação e o pouco esforço demandado. Não obstante, podemos pensar também que a perseverança é um aliado indiscutível no que tange aos planejamentos. Sendo assim, a “saída” é considerar o mundo, com as suas inegáveis mazelas,o responsável maior ou direto.

Planejar e executar implica deixar uma zona de conforto ou segurança. Correr riscos de que determinados pontos não saiam exatamente iguais, de acordo com o previsto, não é nada agradável. Sem sombra de dúvida, toca consideravelmente no que detestamos: errar. As possíveis críticas associadas são geradoras de ansiedades significativas. Temos, inevitavelmente, consequências.Inúmeras pessoas encontram na procrastinação um subterfúgio. Tudo ou quase é deixadopara depois. O fazer agora, portanto, é desprezível. Ciranda insatisfatória que acaba somente afetando a autoestima e incrementando as angústias.

Devemos lembrar incessantemente que planejamento e execução estão associados com prazer. Propósitos que não nos gratificam, costumeiramente, estão fadados a uma falta de perspectivas generalizada. Fazer por fazer, isento de uma “atitude real”, desencadeia sequelas intrínsecas e extrínsecas.Em suma, olhando por esta ótica reducionista, somos o resultado do que planejamos e executamos...


Escrito por Dr. Ricardo Farias Carvalho

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RAZÃO

quarta-feira, 27 de Novembro de 2013 | 14:32

Durante a “rotina” da experiência clínica, vamos observando que existem certos aspectos evidenciados ou comuns nos relatos apresentados. No meio da infinidade de variáveis possíveis no que se refere às dificuldades pelas quais os indivíduos passam, temos como pano de fundo as razões e emoções. O óbvio é que deveria haver um equilíbrio suficientemente bom entre os dois lados. Deveria. Sem sombra de dúvida, em muitos casos, há uma forte inclinação emocional nos direcionamentos tomados. A razão parece ser mais fraca, oscila, cambaleia... Destarte, tende, naturalmente, a derrota.

Flávio Gikovate, expressa com maestria a amplitude deste duelo antigo e desigual: “Nem sempre é fácil agir de acordo com as ponderações racionais: muitas vezes isso implica sofrimento e exige boa tolerância às frustrações.

Um antagonismo difícil de administrar é o que acontece com relação ao amor: é preciso ser muito firme para romper um relacionamento nocivo.

Todos sabem como é dolorosa a ruptura sentimental, de modo que optar por esse caminho em nome do bom senso exige muito vigor e determinação.

Fortalecer a razão implica determinação e exercícios em ordem crescente de dificuldade: aprender a controlar a agressividade, a preguiça...

Ser uma pessoa racional não significa, como muitos pensam, ser fria: quando a razão governa, as emoções se expressam quando são bem-vindas.

Ter controle sobre as emoções é virtude e não indica pouca sensibilidade ou emotividade baixa: significa que não são pessoas desgovernadas!

Pessoas explosivas, preguiçosas e que choram à toa não são mais sensíveis e emotivas: são mais descontroladas e sem domínio sobre si mesmas.”

Agir com a razão, suportar dores, enfrentá-las, implica num gradual aprendizado ao longo da vida. Diante da diversidade de situações inerentes, desde o momento em que nascemos, vários, ao menor sinal de desconforto, querem recuar e simplesmente deixar as coisas como estão. Um simples passo novo implica numa imensa angústia. Desta maneira, ficam a mercê da “sorte” e do outro. Ciclos negativos, pesados, são estabelecidos pelo fato de não procederem racionalmente. Esquecem o antigo e profundo ditado que diz “há males que vêm para bem”. Perder uma parte, na grande maioria das vezes, é algo insignificante comparadoao todo. Dominar o EU, de modo racional, é tão importante quanto o ar que respiramos. Priorizar defesas no sentido de uma proteção interna e externa, não tem nenhuma contra indicação. Pelo contrário, é um procedimento necessário, imperativo, para que possamos obter uma adequação indicada com os dados de realidade. Sem isso, ocorre uma fragilidade e descontrole improdutivos que nos tornam submetidos às vicissitudes do nosso cotidiano. As emoções,quando desencadeadas de forma pura, nos tornam cegos, paralisados, frentea todas as facetas positivas que podem aparecer e determinar caminhos diferenciados, saudáveis ou interessantes. Razão tem peso...

PSICÓLOGO/FONES: 32324677 ou 91629292/E-mail: ricardof.carvalho@uol.com.br


Escrito por Dr. Ricardo Farias Carvalho

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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