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Ricardo Farias Carvalho, é Psicólogo formado em teoria psicinalítica e suas aplicações psicoterapeuticas e com especialização em Psicologia Clínica e Psicoterapia cognitivo e comportamental. Atende na Rua Dezenove de Fevereiro, 593/301 – Fones: (53) 3232-4677 e 8437-1066/8166-6324 – E.mail: ricardof.carvalho@uol.com.br.


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CONTROLE EMOCIONAL

terça-feira, 29 de Outubro de 2013 | 14:45

Desde o instante em que nascemos, até a nossa morte, somos testados frequentemente. Inúmeras são as situações em que nos vemos em conflitos, problemas, entre outros momentos delicados. Não obstante, precisamos emitir uma resposta adequada. Sendo assim, o controle emocional é uma “ferramenta básica” na vida para que obtenhamos melhores resultados como um todo.

De nada adianta termos um potencial intelectual médio ou até mesmo superior se não soubermos lidar de maneira mínima ou satisfatória com as emoções. Em várias áreas da existência é preciso, sem dúvida, um ponto de equilíbrio diante das adversidades. Costumo dizer, com relativa frequência, que o impulso é um autêntico “inferno”, enquanto que o controle é o “paraíso”. Problemas simples que poderiam ser resolvidos facilmente, cedem lugar a um desconforto exacerbado que está associado ao descontrole. Não raro, ocorrem fatos que nos deixam boquiabertos, devido a atitudes totalmente inaceitáveis. Conviver com um indivíduo que oscila constantemente não é uma tarefa fácil. Nos relacionamentos, mais especificamente no amor e trabalho, os destemperos emocionais são geradores de consequências altamente significativas. Ao menor sinal de frustração, o gatilho é acionado. É como se existissem duas pessoas totalmente diferentes numa só. A bonança, em segundos, vira uma verdadeira tempestade avassaladora. Destarte, os comportamentos do tipo são totalmente ou quase imprevistos. Esta, no fundo, está totalmente escravizada por um funcionamento inadequado. O pior é que, apesar de ter consciência dos rompantes, não consegue mudar. É algo que tem uma força imensurável, portanto, domina. Observamosdiversos exemplos que pela formação, posição social, inteligência, etc., teriam tudo, teoricamente, para serem equilibradas. Teoricamente. Há pouco, fiquei perplexo ou horrorizado em saber de uma médica que, após uma discussão no trânsito, saiu em alta velocidade e, de propósito, bateu seu carro na moto dos desafetos, ocasionando a morte do motorista e carona. Quando ouvimos notícias como essa, indubitavelmente, nos entristecemos com a essência do ser humano. Demonstração clara e notória de quem tem um “pavio demasiadamente curto”. Mais uma vez, temos a certeza de que o controle ou não, é um “departamento autônomo” no nosso cérebro.

Genética e ambiente têm um peso muito grande no que tange a ausência de controle. Não podemos também deixar de ressaltar que pensamentos indevidos ou leituras equivocadas acerca dos arranjos ou dinâmicas nas quais estamos inseridos são determinantes. A própria cultura tem a sua parcela de contribuição, à medida que não prepara ou educa de forma devida para os revezes existenciais. Finalizando, numa visão extremamente profunda acerca da realidade, Dalai Lama coloca que “O egoísmo causa a ignorância, a cólera e o descontrole, que são a origem dos problemas do mundo”.

PSICÓLOGO/FONES: 32324677 ou 91629292/E-mail: ricardof.carvalho@uol.com.br


Escrito por Dr. Ricardo Farias Carvalho

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ENVELHECER

terça-feira, 15 de Outubro de 2013 | 17:46

Há pouco tempo, fuià festa de aniversário da mãe de um amigo. Senhora simpática, elegante, irradiava a felicidade pela passagem de mais umaprimavera. Não demorou muito para que ficássemos somente os dois conversando. Com a finalidade de “puxar assunto”, fiz a pergunta clichê de como estava se sentindo. Respondeu de uma maneira profunda e com um belo sorriso: -“Meu filho, vamos mudando somente por fora, por dentro continua tudo igual”. Privilegiada? Certamente. A vida transcorreu e, até então, demonstrava uma zona de conforto, apesar das visíveis rugas.

O tempo não para. Este senhor absoluto, implacavelmente, vai dando os ares, impondo o seu ritmo. A beleza ou saúde são simplesmente empréstimos como tantos outros nesta existência. São efêmeras ou transitórias. Por mais que façamos,objetivando retardá-las, com os diversos recursos que possuímosna atualidade, num dado momento, devemos aprender a lidar com as imperfeições ou limitações que aparecem de modo incisivo. O corpo é um depositário natural das dores e dos inúmeros transtornos. Não “obedece” mais. É um rebelde diferenciado. Conviver e lutar cotidianamente contra eles éum meio indicado de minimizá-los. Somente isso. Além dos aspectos físicos, temos os psicológicos. Inquestionavelmente, estes são os piores, salvo raríssimas exceções. As perdas de pessoas queridas, acumuladas paulatinamente, vão nos dando uma certeza da inegável finitude. A ausência de perspectivas, fruto de pensamentos pessimistas, diante dos inegáveis dados de realidade, entre outros, fazem com que traços de tristeza ou a indesejável depressão bata na porta. Confrontos e conflitos óbvios que corroem a alma de quem não está suficientemente preparado para os enfrentamentos.

Não obstante, os cabelos brancos são sinônimos ou atestados de experiências acumuladas que aumentam a “possibilidade” de respostas satisfatórias no que se refere às vicissitudes inerentes a todos nós. Felizes são os jovens que utilizam parte do seu tempo visando um aprendizado natural com os idosos. Ensinamentos simples e complexos que são extremamente enriquecedores.

Não existem dúvidas nos dias de hoje de que envelhecer é uma autêntica arte. Talvezdevamos usar toda a nossa criatividade para que possamos usufruir destes “anos extras” que a ciência vem proporcionando. A expectativa de vida maior requer “mentes diferenciadas”. Saber reconhecer as facetas positivas oferecidas ou se fixar em pensamentos que realmente sejam interessantes, passa a ser algo imperativo. Ficar atento em relação às fontes de prazer e buscar vivenciá-las diariamente são alguns dos segredos da tão comentada e desejada qualidade de vida na terceira idade. Rotinas simples e felizes são um antídoto altamente eficaz para a grande maioria das caixas abarrotadas de remédios. Em suma, devemos buscar continuamente formas de elevarmos o nosso “nível psíquico”, funcionando como verdadeiros agentes de mais um processo do nosso ciclo vital...

PSICÓLOGO/FONES: 32324677 ou 91629292/E-mail: ricardof.carvalho@uol.com.br


Escrito por Dr. Ricardo Farias Carvalho

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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