Ricardo Farias Carvalho, é Psicólogo formado em teoria psicinalítica e suas aplicações psicoterapeuticas e com especialização em Psicologia Clínica e Psicoterapia cognitivo e comportamental. Atende na Rua Dezenove de Fevereiro, 593/301 – Fones: (53) 3232-4677 e 8437-1066/8166-6324 – E.mail: ricardof.carvalho@uol.com.br.
Certa vez, ouvi de um engenheiro que tudo dá manutenção. É verdade. Resolvi fazer uma reforma em certas peças da minha casa. Banheiro, cozinha e pátio receberam uma nova “roupagem”. Como toda obra, precisamos de um profissional em quem confiar, tanto no que tange ao aspecto técnico, quanto humano. Difícil. Muito difícil. Normalmente, conversamos com conhecidos pedindo referências ou indicações. Sendo assim, quando possível, buscamos escolher “teoricamente” o melhor.
Para começar, pontualmente, conforme o combinado, toca a campainha e alguém com boa apresentação e conversa. Explano o que desejo. Posteriormente, recebo um orçamento digitado com os vários detalhes inseridos e embaixo escrito e assinado: “Azulejista Luciano”. Aguardo um bom tempo para o começo da execução. Entro numa “fila de espera”. Bom sinal? Tudo indica. As ansiedades inerentes de iniciar foram extintas no momento da confirmação final. Conversas daqui e dali e entendo um pouco da sua história profissional. Há um bom tempo, trabalhava como ajudante, exercendo diversas atividades dentro das obras. Num certo ponto, passa a auxiliar na colocação de pisos e azulejos. O seu “mestre”, autônomo, deixava os locais difíceis para ele e fazia somente as partes menos trabalhosas. Aprendeu gradativamente e descobriu o óbvio. Se executava o complexo, poderia trabalhar sozinho e receber uma melhor remuneração. Pensado e feito. O ajudante passou a direcionar sua vida profissional para ele mesmo. Fez o que diversos desejam e poucos conseguem no sentido de darem uma continuidade no propósito.
Um profissional reconhecido requer condições básicas importantíssimas. Além do trabalho em si com a respectiva qualidade, talvez, no meu entendimento, deva prevalecera honestidade. Palavra de ampla aplicabilidade. Imperativo se torna cumprir, verdadeiramente, as diversas etapas que compõem a condução de um acordo. Ademais, responsabilidade é chave. Não obstante, costumo dizer que a capacidade de empatia ou de se colocar no lugar do outro é fundamental. Precisamos saber quais são os desejos geradores de satisfação de quem está contratando um determinado serviço. Caso contrário, estamos fadados a não corresponder às expectativas depositadas. Respeito e consideração também são cruciais nos vínculos profissionais. Atenção aos detalhes e esmero naquilo que fazemos, devem ser observados.
Sou grato de encontrar umliberal que, além da “magnífica arte” naquilo que faz, é um excelente indivíduo. Um profissional que se destaca em função do todo diferenciado. Nos diálogos, disse que “ajudava as pessoas na realização dos seus sonhos”. Quanta verdade, refletindo uma vida digna e merecida. O nítido equilíbrio financeiro e emocional, certamente determinouessa condição.
Em suma, o “Azulejista Luciano” é um exemplo a ser seguido por muitos nas variadas profissões nos dias de hoje.
Cada vez mais, chego à conclusão do quanto é verdadeiroo velho ditado que diz “rir é o melhor remédio”. Humor na vida é fundamental. Dilui, evapora as tristezas ou mazelas pertinentes a condição humana. Quando vejo um rosto que “chora de alegria”, por extensão, inevitavelmente, sou atingido. As sensações de leveza e prazer que são desencadeadas, o bem-estar, é algo indescritível.
Talvez a adolescência seja uma fase tão marcante exatamente pelo fato de rirmos de quase tudo. Não obstante, problemas inerentes e significativos são contornados com as frequentes risadas grupais. Qualquer motivo é motivo. Porém, vamos “amadurecendo” gradativamente e vivenciando confrontos com algumas facetas pertinentes que, até então, tínhamos simplesmente um esboço. Sendo assim, pelo menos em parte, esse potencial voltado para a alegria fica com o seu brilho afetado. As desilusões, decepções ou os dados de realidade, começam a pesar. Destarte, corremos seriamente o risco de não rirmos tanto quanto deveríamos. Afundamos em “delírios” que estão associados a visões que tendemao pessimismo. O futuro cria um terror interno. Não raro, nos agregamos com indivíduos que se assemelham com esse funcionamento e alimentamos o ciclo negativo consideravelmente. Esquecemos de ser seletivos visando nos unirmos com auras alegres ou interessantes. Deixamos de lado os favoráveis efeitos de simples risadas.
Rir, comprovadamente, está associado ao sistema imunológico. Previne ou ajuda no combate de doenças. Estresse, problemas cardíacos, câncer, entre outros, são beneficiados com indicações de novos comportamentos que incluem, por incrível que pareça, concomitantemente, rir. Todas as fontes provedoras de risadas são altamente indicadas. Qualidade de vida e longevidade estão intimamente ligadas com o humor que possuímos no cotidiano.
William Jame (1958), filósofo e psicólogo norte-americano, disse: “A fisionomia reflete os pensamentos, mas, por outro lado, os pensamentos também sofrem a influênciada expressão fisionômica”. Em outras palavras, apesar das “tempestades internas”, sedamos gargalhadas, a maneira de pensar muda, tornando a aparência alegre.Ademais, Hunter Doherty é um médico que usa o humor como um instrumento altamente poderoso no tratamento dos enfermos.O filme sobre sua vida, “Patch Adams – O amor é Contagioso”, é um “clássico” que deve ser visto por todos nós.
O humor encurta a distância entre as pessoas. É um passaporte para um encontro profundo e genuíno. Facilita, em inúmeros sentidos, enfrentarmos as dificuldades existenciais. Propiciar momentos constantes que desencadeiem risadas é imperativo. Deste modo, temos certeza absoluta de que, a necessidade ou quantidade de medicações ingeridas no curso da nossa existência, é muito menor. Em suma, corpo e alma respondem e agradecem positivamente. “Felicidade”ao nosso alcance...
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Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.