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Ricardo Farias Carvalho, é Psicólogo formado em teoria psicinalítica e suas aplicações psicoterapeuticas e com especialização em Psicologia Clínica e Psicoterapia cognitivo e comportamental. Atende na Rua Dezenove de Fevereiro, 593/301 – Fones: (53) 3232-4677 e 8437-1066/8166-6324 – E.mail: ricardof.carvalho@uol.com.br.


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O HOMEM É O LOBO DO HOMEM?

terça-feira, 26 de Março de 2013 | 14:09

Era para ser somente uma janta. Ótima mesa, somada a risadas. As facetas felizes da vida fluíam naturalmente e os olhos dos presentes continham um brilho diferenciado. Era. De um segundo para outro, a conversa, como sempre ou quase, fica séria. Começamos a filosofar a respeito dos fatos do mundo como um todo. A interessante “Filosofia” estava tendo um toque especial por meio de uma estudante do curso. Pessoa inteligente, possuidora de formação superior e com idade “madura”. Num determinado momento, quando ouviu da minha parte a colocação de que o ser humano é “mau na sua essência”,não concordou. Nem deveria. Não admitia, de maneira alguma, aceitar a ideia de que somos maus lá no âmago da nossa alma. Sendo assim, as conversas, a partir do “embate” travado, foram tomando uma dimensão significativa ou curiosa. Cada um do grupo, ao seu modo, defendia a sua posição e, “magicamente”, dava uma explicação plausível segundo a própria ótica. Psicologia, Filosofia, Engenharia e outras visões estavam de mãos dadas para, a partir daquelediálogo, termos um entendimento de algo, convenhamos, muito complexo.

Para Thomas Hobbes, filósofo inglês que viveu na idade moderna (1588-1679), “o homem é o lobo do homem”. De acordo com Hobbes, o egoísmo é o mais básico comportamento humano. Acreditava que o homem é por natureza mau e, se você lhe tirar seu espaço, se torna agressivo e cruel com o semelhante. Para ele, os homens são perfeitamente iguais, desejam as mesmas coisas, têm necessidades idênticas e o mesmo instinto de autopreservação. Dessa forma, surgem as revoltas e guerras. Portanto, essas existem porque os homens possuem anseios comuns. Por outro lado, o filósofo suiçoJean Jacques Rousseau, com uma visão um pouco mais puritana e humanista, acreditava que “o homem é bom por natureza”, porém é o convívio em sociedade que o corrompe.

Indubitavelmente, existeminúmeras leituras que falam a respeito dos aspectos biológicos, psicológicos, sociais e certamente fazem também uma análise das individualidades, determinando ou formatando este ser humano que tanto nos causa espanto e perplexidade. Sem dúvida nenhuma, é eterna e incansável a busca por um entendimentoesclarecedordessa dinâmica. Os anos passam e, apesar de desejarmos uma solução ou saída, ocorreasensação de que infelizmente está bastante distante. Não podemos, contudo, perder a esperança no sentido de darmos continuidade para que os lados bons prevaleçam sobre os maus, independentemente de quem originou quem. Temos sim, que alimentar todas as partes positivas e inegáveis que possuímos para que, um dia, as atrocidades cometidas possam ser eliminadas ou minimizadas ao máximo possível.

Fica a inquestionável necessidade de produzirmos para gerações futuras uma qualidade de vida melhor. Que bom seria se mais “jantas filosóficas” ocorressem. Como é válido o fato de questionarmos os nossos próprios posicionamentos e o dos outros. Crescemos com isso...

PSICÓLOGO/FONES: 32324677 ou 01629292/E-mail: ricardof.carvalho@uol.com.br


Escrito por Dr. Ricardo Farias Carvalho

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SUCESSO

segunda-feira, 18 de Março de 2013 | 17:08

Sem sombra de dúvida, podemos pensar que uma situação social e econômica privilegiada é “facilitadora” em relação a um crescimento pessoal e profissional. Vejam bem que eu disse “facilitadora”. As oportunidades,perspectivas,indubitavelmente, são diferentes. Paradoxalmente, muitos que têm tudo para corresponderem, ao contrário, não conseguem um grau de satisfação desejado. Não obstante, vimos pessoas que, apesardasprecariedades generalizadas, obtêm melhores resultados na vida.Quanto a isso, o número de arranjosé amplo.

Causa certa perplexidade para um leigo também observar irmãos que, teoricamente, tendo a mesma educação e chances, são totalmente distintos. Independentemente da diferença das idades, representam ser água e óleo. Com determinados indivíduos, tudo transcorre perfeitamente. Para outros, ou alguém em especial, o mundo parece fecharas portas. Diferenças e diferenças são marcantes no todo. Os pais geralmente desenvolvem sentimentos de culpa,fantasiando terem tido alguma falha que possa ter sido decisiva. Avaliam vários detalhes e não conseguem uma justificativa plausível. Diferenças no que tange a empenho, força de vontade, garra, perseverança, equilíbrio emocional, etc., geram a sensação de uma incongruência absurda na prole.

“Sucesso” é algo relativo. Depende, mesmo que tenhamos alguns parâmetros para julgá-lo. Diversos se sentem realmente gratificados com pouco, e existem aqueles que são eternamente insatisfeitos com o que são ou possuem. A regra é simples: quanto mais, melhor. Quando não alcançam, a infelicidade é uma consequência natural.No momento em que falamos neste “desejo universal”, que nem todos conseguem, além dos aspectos supracitados, outras facetas são possíveis.

Hoje, possuímos consciência do quanto é importante o equilíbrio emocional como fator determinante de resultados significativos ao longo da existência. Em outras palavras, dependendo de fatores genéticos e um “bom berço”, no sentido de uma maternagem interessante, vivências positivas,temos uma possibilidade maior de triunfo. As emoções, portanto, têm um peso imensurável.

Claro que não devemos esquecer que o fator sorte, em algum grau, pode se tornar um aliado poderoso. Em condições normais, isolado, na maioria dos casos, não é relevante. É imperativosalientar a permissividade no que se refere a riscos. Certos sujeitos são extremamente exigentes consigo mesmos e não toleram o mínimo erro. Sendo assim, travam um potencial interno que poderia ser desenvolvido pelo simples receio de errar, desencadeando críticas externas e internas insuportáveis. Não raro, em função disso, ficam muito aquém do que poderiam apresentar em termos de rendimentos para a sociedade.

Em suma, sempre quando pensarmos em sucesso, talvez tenhamos que ter em mente Gustave Flaubert: “O sucesso é uma consequência e não um objetivo”.

 

PSICÓLOGO/FONES: 32324677 ou 91629292/E-mail: ricardof.carvalho@uol.com.br


Escrito por Dr. Ricardo Farias Carvalho

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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