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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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CASSINO, ciclovia... EMANCIPAÇÃO É A SOLUÇÃO?

segunda-feira, 04 de Março de 2013 | 11:28

Como sabem os leitores e ouvintes da Nativa e parceiros na escolha das pautas, tenho o hábito de caminhar pelas ruas de nosso bairro-balneário e conversar com residentes e veranistas.

Muitas pessoas falam: “ aqui tem qualidade de vida melhor do que Rio Grande..” Tratam o Cassino como se outra cidade fosse. “Mas tá mal cuidado, tem que emancipar isto aqui...”.

O Cassino não é um bairro de elite, como alguns acham. A tendência das elites é migrar para condomínios de luxo ( que já são oferecidos em Rio Grande), com alto grau de segurança, tecnologias de ponta e ecologicamente corretos. Disparado, é o preferido de quem vem de fora – acostumados a morar longe dos locais de trabalho - para fixar residência.

Em razão da demanda, os preços dos imóveis mudaram de patamar e, é a minha opinião, o valor do IPTU necessita ser revisto pela Prefeitura. Segundo o Vice-Prefeito e Secretário da SEC Eduardo Lawson, em resposta a questionamento que lhe fiz, sobre o baixo preço cobrado por imóveis - notadamente os localizados na Avenida Rio Grande, foi taxativo: “ Certamente uma reavaliação dos imóveis deverá ser feita”. Concordo. Não é simpática a medida, mas é justa!

Ocorre, aqui, que muita gente, descontente – e com razão – com a péssima qualidade das calçadas e vias do Cassino e Barra – lá as vias internas estão abandonadas e crateras imensas surgiram após as chuvas ( que tem provocado atropelamentos, danos em veículos...), com a deficiente sinalização das ruas, cães errantes, enfim, com os problemas já conhecidos, imaginam que a emancipação seria uma boa saída para os problemas.

E perguntam o que acho. Acompanhei de perto a emancipação de Búzios ( de Cabo Frio ) no litoral fluminense, onde também temos residência. Lá, caso raro, deu certo! E aqui?

Tenho convicção que aqui não daria. Seria mais um município anão, a exemplo de tantos no Estado, que gastam suas verbas em pessoal, ficam sem nada para investir e seus prefeitos vivem de pires na mão pedindo migalhas em Brasília. Triste! Não merecemos isso aqui!

O que se precisa, no Cassino, é lutar por mais investimentos, pelo retorno dos recursos aqui arrecadados. E pela reformulação do horroroso projeto da RS 734, com a construção de ciclovia, que ajudaria a desafogar o trânsito, pouparia vidas e nos daria mais saúde.

Rio Grande, em termos de recursos, não pode se queixar. Tenho notícias de que o Prefeito Fabio Branco deixou cerca de R$ 25 milhões em caixa, dinheiro suficiente para bancar projetos prioritários – quem sabe uma ciclovia junto à RS 734? e não parar os em andamento.

Pensem nisso!

Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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CASSINO, EDUARDO ARTHUR LAWSON, UMA MACROESPERANÇA

quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013 | 10:19

Com o diretor da Nativa José Valerão, no Nativa Debate, de Alberto Alfaro, e subsidiado por moradores e veranistas, elaborei um rol de perguntas sobre assuntos espinhosos para quem vive o e no Cassino.

Sobre IPTU na Avenida, ABC X, Nova Rodoviária, Plano de Drenagem, Terrenos Baldios, Código de Posturas, Praia=terra sem lei, Carroceiros, Barro na praia, Dunas/Meio ambiente, Mobilidade Urbana, Energia, Lei do Silêncio, Projetos...O Sr. Secretário da SEC não se furtou a dar sua opinião sobre todos os temas, sem subterfúgios e mascaramentos. Gostei.

Elegante como sempre, não culpou ninguém pelos problemas, não se lamentou e foi direto aos pontos, demonstrando perfeita sintonia com o Prefeito Lindenmeyer.

Classificou como “ações muito importantes o aumento da rede de esgoto cloacal, o plano de drenagem, o aumento de vias pavimentadas para diminuir o impacto do rápido crescimento sobre as ruas não pavimentadas e a melhora da mobilidade”.

Salientou que já existe um plano de macrodrenagem realizado, que está sendo analisado, que será “certamente prioridade” e que “o sistema de canaletes e suas dimensões serão determinados por esta análise e estudo”. Ou seja: não serão feitas obras que possam vir a ser refeitas mais tarde.

Noticiou que vai retomar trabalho “de identificação das carroças, que desta forma protegeria os bons trabalhadores”. E a meu ver o meio-ambiente. Que a nova Rodoviária não será entregue neste verão. E que “certamente uma reavaliação dos imóveis deverá ser feita”, tratando do valor - defasado a meu ver – do IPTU de imóveis localizados na Avenida.

Quanto aos crimes cometidos contra o meio-ambiente ( lixo nas dunas e valetas ) salientou que o Governo Municipal promove campanhas educativas permanentes por meio de diversos órgãos, mas que “ voltamos sempre ao mesmo ponto “Educação” , em todos os sentidos”.

Lawson tem visão pragmática e realista sobre os problemas do bairro . E da cidade! Vai deixar um mapa pronto e de fácil orientação. Vai deixar? Sim... Não vai ficar muito tempo aqui.

A carga de trabalho a que ele está submetido é brutal. Vice-Prefeito, Coordenador da Defesa Civil e Secretário da SEC. E..... Prefeito nenhum, de cidade como Rio Grande, com o quarto PIB do Estado e embalada para alcançar o terceiro, em sã consciência, – a não ser em casos especialíssimos, como o foi ( mudança de guarda na SEC em pleno verão ) se daria ao luxo de não ter a seu lado um quadro com as qualificações de Eduardo Arthur Lawson. Tem gente que diz que estou errado. Duvido. É a minha opinião. Pensem nisso!

Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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