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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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CASSINO, PRAIA DA MANGUEIRA, 123 ANOS BELEZAS E PROBLEMAS

segunda-feira, 04 de Fevereiro de 2013 | 17:53

Como diz o amigo e colega de blog (blogdoalfaro), rádio Nativa e deste Folha Gaúcha Dr. Alberto Amaral Alfaro, quem tem o compromisso de escrever todas as semanas ou todos os dias vive pesquisando e selecionando notícias e fatos para descrever e opinar – embora sejamos apenas o mensageiro, vemos a banda passar, não fazemos parte dela, temos opinião. E a emitimos, com a concordância de muitos e discordância de outros tantos.

Bueno, eu tenho o hábito, adquirido com a brilhante colunista e colega por uma década no Jornal do Cassino, Mariza Martins ( que nos deliciava semanalmente com suas narrativas de mil e uma viagens e experiências ) de escrever e falar sobre pontos que envolvem ou influenciam a economia, emoldurados com o que vejo e sinto pelos lugares por onde passo. Procuro traçar paralelos com o que vejo em outros pagos e com o que ocorre em Rio Grande e exercitar – velho vício de professor, adquirido com meus mestres Professores Miguel Glazer Ramos e Flávio Figueiredo, a imaginação, traçando cenários para o futuro.

Pois é. Estou, agora, no Cassino. Nossa bela e outrora bucólica Praia da Mangueira, Vila Siqueira, Cassino, hoje bairro-balneário, não é mais a mesma. Mas a vida é assim. Com diz Lya Luft, “A vida é um rio que corre. Nós somos os peixes, galhos e folhas caídas das árvores que essa torrente leva.” . Nada é e nem será como antes. É inexorável o curso do rio. Nosso Cassino tem, nos verões, população maior do que a da própria cidade. Isto é sinônimo de problemas! E exige planejamento e ações coordenadas.

O Cassino tem belezas maculadas por problemas recorrentes e crimes que – a meu ver e sentir, com vontade política, discurso correto e colaboração efetiva da comunidade, poderiam ser reduzidos.

Os maiores crimes – a meu ver – têm sido praticados contra o meio ambiente. Poluição de nossas dunas, sonora, de nosso lençol freático...

Há muitos problemas complexos, no Cassino, que exigem intervenção. Como cães errantes. Nas ruas e praia. Péssimo para todos, para os animais e para as pessoa . Tem gente com saudades da velha carrocinha. Mas... será que ela não estimulava as pessoas a abandonarem seus cães na certeza de que eles seriam acolhidos em um canil....faca de dois gumes... urge uma solução!

Acessibilidade. É péssima no Cassino. Caótica. Cairia bem um programa arrojado estilo calçada legal...

Terrenos baldios. Criadouros de ratos, depósitos de lixo de toda ordem...causam insegurança. Só multar não soluciona a questão.

Vendedores ambulantes não autorizados. O carnaval se avizinha e a situação tende a se agravar. É uma questão de saúde pública e desrespeito com quem paga seus impostos e se estabelece legalmente.

Trânsito e ordem, direção sob efeito de álcool e/ou outras drogas. Ah! Quando se quer resolver, ou amenizar os efeitos, se consegue. Com vontade política, discurso correto e ação efetiva funciona. Parabéns às equipes de trânsito do município, que tem agido de forma preventiva, coercitiva, rápida e eficaz. À Brigada Militar com suas “blitzes” inteligentes ( em dias, horários e locais estratégicos )....certamente muitas vidas têm sido poupadas. E sofrimentos e gastos financeiros evitados.

O discurso de Mirian Balestro, Secretária do Meio Ambiente do município, é coerente e correto. Prestem atenção! E se encaixa para a solução da maioria dos problemas da cidade. Basta colocá-lo em prática. Não é fácil, mas não impossível. Estão aí as ações dos cinzinhas e da BM a nos comprovarem da possibilidade de solução de velhos e recorrentes problemas.

Pensem nisso.

Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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CONQUISTA-SE CRÉDITO AO LONGO DE 30 ANOS E PODE-SE PERDÊ-LO EM 30 MINUTOS

terça-feira, 22 de Janeiro de 2013 | 16:14

O ditado é antigo, mas é atualíssimo. E o Brasil corre esse risco, ao ter aprovado, pela Câmara, o projeto de redistribuição dos royalties do petróleo. Desconstrói-se um sólido conceito firmado junto às comunidades de investidores nacionais e internacionais.

Claro que não haveria problema em se criar normas para explorações novas, mas, afetar a regra das antigas, convenhamos! Ficamos muito mal na foto!

O Brasil, como um todo, perde. O País se prepara para lançar concorrências para exploração de petróleo e gás ( nossas reservas poderão dobrar em dez anos e poderemos exportar até 1,5 milhão de barris/dia = assim, quem puder comprar ações da Petrobrás = que estão baratas, e tiver paciência para aguardar os frutos, não se arrependerá ) rodovias, energia elétrica, aeroportos e obras de infraestrutura geral.

A incerteza faz os bons investidores, as empresas melhores, aumentarem a percentagem de margem de risco. E corremos o risco de empresas pouco sólidas, aventureiras, ganharem as concorrências, com sérios riscos de qualidade e não cumprimento de prazos. É a regra!

A boa nova da semana é o início da operação do navio Rômulo Almeida, gigante de aço entregue nesta semana para a Transpetro. O navio tem 183 metros de comprimento e será comandado pela primeira mulher brasileira – Hildelene Bahia - habilitada para tal, como capitã de longo curso. As mulheres estão fazendo história.

Em Rio Grande, além de termos a primeira reitora da FURG, temos outras mulheres que, podem apostar, vão fazer história e um bem danado para a cidade:

Mirian Balestro, Secretária do Meio Ambiente. Temos acompanhado entrevistas que ela tem concedido à Nativa, com o repórter Oliveira. Seu discurso é coerente, demonstra conhecimento técnico dos problemas de sua área e transmite uma baita disposição e magnetismo para atrair colaboradores para enfrentar as mazelas – muitas – do meio ambiente em nossa cidade. Tem deixado claro que o poder público não pode, sozinho, resolver os graves problemas sem a cooperação efetiva da população. Está correta. E a mídia tem o dever de apoiar as iniciativas, notadamente no que se refere a mudança de hábitos e cultura do descarte de entulho. Lugar de lixo é no lixo. Desleixo com o meio ambiente é risco elevado, como o uso de drogas. Se ninguém denunciar, ninguém der bola, quando nos damos conta, o estrago está feito. E, dá para recuperar, mas.... igual não fica.

Lu Compiani Branco, agora em vôo solo, sem a sombra do marido, e livre das encrencas que acabava tendo de enfrentar em razão de sua condição de primeira dama, agora poderá usar todo o seu potencial criativo e combativo na Câmara para o bem de nossa comunidade.

Pensem nisso!

Economista*

 


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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