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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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ENERGIA ELÉTRICA, REDUÇÃO DE TARIFAS = META DO GOVERNO SOB RISCO =

terça-feira, 06 de Novembro de 2012 | 14:18

Caríssimos leitores. Estamos em trânsito para “New York”, via “Houston”, no Texas, EEUU. Semana que vem, de Nova Iorque, tentaremos fazer nosso artigo dando um panorama com olhar de ver os aspectos econômicos da cidade após a passagem do furacão “Sandy” e das eleições para presidente dos Estados Unidos da América.

Temas, como a meta do governo Dilma em reduzir as tarifas de energia, chamam a atenção de analistas, que vêem oportunidades em caso de leilões de operadoras de energia.

A Presidente, a nosso ver e entender, tem razões de sobra para bancar uma queda de braço com as atuais operadoras e forçar uma redução ( ela entende do ramo ), de cerca de 20% no preço das tarifas cobradas na ponta dos brasileiros. Nós já somos castigados por tarifas bancárias escorchantes ( contra as quais ela também tem lutado bravamente) , juros de cartões de crédito pior do que os cobrados por criminosos agiotas, impostos que dificultam o desenvolvimento....Tudo isso somado, mais a crônica deficiência da infra-estrutura portuária, rodoviária, de aeroportos....resulta no chamado CUSTO BRASIL, palavra que é chave nas negociações internacionais. E atitudes como a que Dilma está tomando ajudam – e muito – o entendimento de investidores estrangeiros de que o Brasil deve ser reconhecido por muito mais do que samba e futebol ( aliás, este não anda lá essas coisas...).

Alguns bancos, como o J.P. Morgan, entendem que a promessa de Dilma ficaria inviável se somente a Eletrobrás venha a aceitar a proposta de indenização e tarifa oferecida pelo Governo para antecipar a renovação das concessões de geração e transmissão de energia elétrica que vencem entre 2015 e 2017. Não é bem assim!

Segundo a Aneel e também a EPE = Empresa de Pesquisa Energética, a receita oferecida às empresas paga os custos de operação anual e sobra ainda uma remuneração entre 8,5 a 10,5% a.a. para as detentoras dos ativos.

As ações das empresas de energia, no Brasil, tomaram um baita tombo: as ações da Eletrobrás caíram 8,21%, a maior queda do Ibovespa. As empresas perderam um valor gigantesco em capitalização de mercado. É, sem dúvida, preocupante. Mas...

... sem coragem, não se muda o cenário de CUSTO BRASIL NAS NUVENS. Há muita gordura que pode e deve ser cortada em várias empresas do setor, que Dilma conhece bem. Desde assessores lá colocados por QI político, obras superfaturadas, custos mal dimensionados....

A Presidente, nessa empreitada, está com toda a razão. Tomara que tenha êxito. A diminuição no valor da conta de energia é apenas um sintoma do mal que ela atacando.

Economista*

nerinopiotto@globo.com

 


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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GARGALOS, não conecção de fatos E BUR(R)OCRACIA TRAVAM DESENVOLVIMENTO

segunda-feira, 29 de Outubro de 2012 | 13:48

O exemplo, diz o ditado, vem de cima. E o Supremo Tribunal Federal tem dado o exemplo. Os recentes votos, pela condenação de delinqüentes e quadrilheiros políticos, dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, são peças épicas que marcam de forma espetacular nossas histórias social, econômica e política contemporâneas. E balizam o agir de nossas Instituições.

MAS...O POVO PARECE QUE NÃO CONECTA OS FATOS. E Lula até pode ter razão quando diz que o povão tá mais preocupado com o rebaixamento do Palmeiras do que com o MENSALÃO. Haja vista a incongruência do que deve ocorrer em São Paulo: a eleição do “poste” Haddad. Como o Lula mesmo diz, de poste em poste ele vai iluminar o Brasil. Realmente, não é fácil de entender.

Mais: o volume brutal de cargos de confiança no Brasil à disposição dos Governos tem sido um dos entraves ao desenvolvimento. Explico. Não adianta ter uma Presidente, como temos, que manda tocar o barco, um Governador, um Prefeito que façam o mesmo, se algumas peças da máquina não respondem adequadamente.

Há Instituições melhor apetrechadas, como a Justiça, a Polícia e Receita Federal, o Banco Central, que captam os sinais emitidos pelo Supremo e agem com maior celeridade. Haja vista a recente prisão de mais um banqueiro, decretada pela Justiça Federal, de Luiz Índio da Costa, ex-diretor do Banco Cruzeiro do Sul ( que teve sua liquidação decretada pelo BC ). Sentimos, lamentavelmente, que há um desassossego no seio de determinadas Instituições com as tentativas de aparelhamento de seus órgãos com nomeações para cargos-chaves ( e de confiança ) de pessoas de fora do quadro concursado. Precisamos refletir sobre o tema!

Os entraves afetam, de forma mais dura, a vida dos mais humildes. Exemplifico: O número de empregadas domésticas que tem conta no Fundo de Garantia( FGTS) é de apenas 5% do total de 2 milhões de profissionais com carteira assinada. Ah! O recolhimento é opcional, é por isso? Não, muitos patrões querem recolher e dar esse direito a suas “secretárias do lar”. Mas, a bur(r)ocracia é tanta, que muita gente desiste. O empregador teria que ter um curso de Técnico em Contabilidade para seguir os passos de forma correta: Entrar do Site da Receita para obter o cadastro; Se a empregada não tiver PIS/Pasep, será necessário obter no Site da Previdência Social o Número de Inscrição do Trabalhador ( NIT); Com o cadastro do empregador, é necessário ter certificação digital no padrão ICP-Brasil. Até se pode recolher o FGTS sem ele, mas, na hora do saque, somente com o certificado é possível emitir o termo rescisório. É brincadeira! Ou parece!

Mais exemplos: O avião não tripulado que a Polícia Federal dispõe para fiscalizar os cerca de 7 mil km de fronteiras na Amazônia está no solo, não voa por problemas burocráticos. E também as estradas gaúchas, muitas sem os pardais há cerca de dois anos – e isto causa mortes, mutilações, etc. por problemas de licitações. O Cadastro Positivo, bela idéia que poderá resultar em juros menores para quem tiver o nome limpo, patina na bur(r)ocracia.

Tenhamos a esperança de que Prefeitos que começam a trabalhar em janeiro reflitam e nomeiem pessoas realmente gabaritadas para a ocupação de cargos de confiança. Nada contra a indicação política, desde que haja a correspondente competência técnica. As revoluções e soluções práticas, não raro, surgem nas bases.

 

Pensem nisso! nerinopiotto@globo.com


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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