Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.
O crescimento e o desenvolvimento de nossa cidade é fato consumado. Mas é tarefa hercúlea. Começa com a aprovação de grandes projetos e investimentos ( crescimento ) que trazem empregos e renda e benefícios ( desenvolvimento ) para todos. Sim, para todos, pois mesmo aqueles que não estão empregados diretamente nas atividades do pólo naval e outras periféricas usufruem de benefícios como melhor educação, melhoria da infra estrutura de nossa cidade ( drenagens, melhoria de vias, mobilidade urbana = são cerca de 120 obras em andamento ) que, sem os impostos recolhidos com as operações dos empreendimentos e sem a “expertise” adquirida com anos de experiência – que nossos políticos e técnicos têm adquirido, seria impossível implementá-los. Ganham, nesse jogo, notadamente, os mais pobres.
Diríamos, com a experiência que vivenciamos na direção técnica do Programa Grande Carajás, na Amazônia, que os pontos nevrálgicos são muitos. Falhas e correções de rumos são inevitáveis. E precisam ser tratados com conhecimento de causa, dedicação extrema, senso de oportunidade e.... coragem.
O cavalo passou encilhado em nossa cidade, que não perdeu a oportunidade e o montou - leia-se Povo Papareia, Prefeito, Vereadores ( embora alguns, poucos, é verdade, e é triste, ainda persistem no mantra da critica pela crítica ), Líderes Setorais, Deputados Estaduais ligados ao nosso município, Governadores do RS e... é fundamental reconhecer que nossa Presidente, dando uma lição de democracia, farol alto e bom senso, e despida de cores políticas, ainda como técnica do Governo Lula, reconheceu a competência de nossa Administração e avalizou o processo.
A tarefa continua. Cirurgias precisam ser feitas com nervos à flor da pele. Muitas sem anestesia! Há que se ter visão de futuro, competência, e aquilo roxo.
Zona Azul = quem apostou contra perdeu. Problemas? Sim, colaterais, como os flanelinhas, que abordaremos em artigo futuro...Transporte Coletivo = testamos o novo sistema = viajamos em duas linhas, Parque São Pedro e Cassino = aprovado. Os dois ônibus com elevador para cadeirantes, novos...quem apostar contra vai perder!
Rio Grande já serve de paradigma para outras cidades, que buscam subsídios para amenizar os sofrimentos = inevitáveis – do crescimento e desenvolvimento. Ontem, representando o Folha Gaúcha, o Manhã Regional o Nativa Debate e o “blogdoalfaro”, participamos de reunião na ACI de São José Norte, onde isto ficou patente. Semana que vem vamos girar pelas 120 obras em andamento no município. Criticar construtiva e seriamente é preciso, é dever de todos. Mas reconhecer o que é bom e divulgar o que está sendo feito, também.
Economista*
Durma-se com um barulho desses! Ontem, o Copom ( Comitê de Política Monetária do Banco Central ) a quem cabe decidir sobre as taxas de juros que devem ser praticadas no Brasil, manda para todos uma mensagem clara, ao baixar em 50 pontos os juros e sinalizar que na próxima reunião baixará mais ainda talvez em 50 pontos mais. Nada mau, era isso que esperava há muito.
Ocorre que, para que essa trajetória possa ser mantida, é necessário que os governos ( federal, estaduais e municipais ) façam a lição de casa, ou seja: mantenham seus gastos dentro de seus orçamentos. E, se possível, como fazemos em casa, economizem algum.
Aí começam as encrencas. O que temos visto, no geral, é um festival de gastos com pessoal e não realização de investimentos necessários. O risco é grande. É o mesmo que fazer uma cirurgia de redução de estômago e seguir comendo errado....não dá certo!
Rio Grande, mesmo com seus pecados ( deu aumento ao funcionalismo e, ao invés de cobrar mais serviço, manteve o incompreensível privilégio adquirido que é o horário de verão, mantém o péssimo DATC, ... ), tem se mostrado competente na aplicação de recursos em investimentos em obras de drenagem, de infra estrutura geral, restauros, etc. Basta andar pela cidade e Cassino e constatar a intensa movimentação de máquinas e operários. É um sinal altamente positivo, considerando-se que Rio Grande atraiu e consolidou investimentos pesados e de longo prazo.
A China, que deu um baita susto no mundo, ao sinalizar ao mundo que reduziria drasticamente seu crescimento, fez um pouso suave. Ufa!
Na Europa, a Itália, Espanha, França e até a Grécia – embora com suas notas rebaixadas pelas avaliadoras de risco, estão conseguindo vender seus títulos. Tudo indica que a confiança – pelo menos por enquanto – se restabelece. Mas os sinais são muito confusos.
Aqui, com esses sinais confusos, muita gente tem acreditado que tudo vai melhor, que o temporal se foi e nossa bolsa de valores reflete essa tendência. Os ganhos têm sido bons.
Mas todo o cuidado é pouco. Mais uma vez, Rio Grande se destaca, no geral, como tendo pessoas que, ao invés de especularem na ciranda financeira aplicam em seus negócios, em melhorias de suas casas, na compra de carros melhores, investem nos filhos...enfim, demonstram um perfil que juda a saúde do País. Esse fato, que já vínhamos observando, nos foi confirmado por um gerente do Private = destinado a quem possui elevados recursos, do Banco do Brasil que acompanha os investimentos papareias. Este é um ótimo sinal!
Economista*
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.