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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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LÁ E AQUI...AQUI E LÁ...

sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011 | 10:45

Quem poderia imaginar – em sã consciência – que, um dia, os seculares, cultos e experientes EUROPEUS fossem estudar a possibilidade de aplicar o mesmo remédio que o Brasil aplicou quando muitos de nossos políticos, como ocorre com alguns agora, andavam ensandecidos e gastando mais do que podiam e deviam. Não do deles, claro, mas do nosso.

O remédio foi a LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. Ela responsabiliza os políticos bonzinhos que, de olho na colheita de votos, gastam o que não podem. E o resultado, todos sabemos.

Aqui, no Brasil, especialmente em Brasília, está ocorrendo uma “recaída” por parte de alguns poderes e classes. Pena! Até aqui no sul, onde somos mais comedidos, constatamos excessos. Até em Rio Grande, bastante longe do noticiário político/policial, graças a Deus, concedeu-se reajuste - merecido - ao funcionalismo e, provavelmente, se ceda a pressões corporativistas para manter uma benesse/privilégio adquirido, que é o injustificável horário de verão.

Mas nem tudo, aqui, em nossa cidade, são espinhos. Semana retrasada gastamos duas horas, na zona sul do Rio de Janeiro, para percorrer 5 km. Um engarrafamento provocado por um acidente ( carreta tombada ) em um túnel na Linha Amarela, na zona oeste. A cidade parou, ficou um caos.

Segunda-feira desta semana, viajando de carro de lá para cá, pegamos outro engarrafamento, aqui, entre Rio Grande e Pelotas, provocado por fatores climáticos naturais. A pista ( BR 116 ) ficou intransitável: árvores tombadas sobre o leito da estrada, e tudo o mais que a TV nos mostrou. A diferença: aqui, com poucos e parcos recursos materiais ( um caminhão antigo dos bombeiros e um carro surrado da Brigada, mais a ajuda do pessoal do pedágio, com equipamentos bons ) o problema foi rapidamente – menos de uma hora – solucionado. Graças ao excelente preparo e agilidade dos servidores dessas Instituições.

Bem que nossos políticos poderiam melhor olhar – com olhos de ver – os equipamentos dos Bombeiros e da Brigada. Com gente boa e bons equipamentos o serviço seria ainda melhor.

Somos críticos severos conosco. Achamos que em outros locais as coisas andam melhor. Nem sempre, como fatos recentes demonstram. Mas não devemos relaxar. E sim nos policiar cada vez mais. E o trabalho da imprensa é fundamental. Ontem, ao entrarmos em uma garagem coletiva na Aquidaban, fomos saudados pelo Sr. Ronaldo, ouvinte da Nativa e leitor do Folha Gaúcha, que elogiou a linha desses veículos de comunicação, que retrata os fatos sem máscaras. Agradecemos e repassamos os elogios aos Jornalistas Wanda Leite e Valerão.

Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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A EUROPA E RIO GRANDE APRENDEMOS por meio do AMOR OU PELA DOR

terça-feira, 06 de Dezembro de 2011 | 16:27

Noticiários internacionais mostram a Europa em crise, E, nos regionais, Rio Grande, vivendo sua primavera econômica agradável após longo e tenebroso inverno.

Vamos tentar entender o que ocorre e comparar, para melhor refletir.

Risco em alta na zona do euro: os países europeus da zona do euro viveram um longo período de bonança, e deram mais do que podiam ter dado: gordas aposentadorias, privilégios odiosos, como pensões absurdas e redução exagerada de horários de trabalho, descontrole de gastos, assistência social de alto nível ( esta correta, a nosso ver, e agora pagará o pato ). Esqueceram de cobrar de seus povos a contrapartida: seguir trabalhando duro e investindo e economizando nas épocas de bonança. A Alemanha até fez isso. Mas, hoje, com vizinhos problemáticos, e vivendo de exportações, vê-se também ameaçada.

Nada comparável ao que já vivemos aqui no Brasil, quando tiramos nota, “rating” “D”. Só para se ter uma idéia, as principais agências de classificação de risco ( Standard & Poor, Ficht e Moody’s,) não colocam nem a Grécia no nível D ( Calote ) e nem no nível C ( Ainda Mais Vulneráveis ). A Grécia está no CC ( Altamente vulneráveis ) . A maioria, até Portugal , Irlanda e Chipre, estão no nível BBB ( Emissores de posição satisfatória no momento ). Mas a Europa pensa no futuro. Já sofreu muito e aprendeu com a dor. E tenta fazer a lição de casa.

“Rating” ou classificação de risco é uma nota que as agências internacionais atribuem a um emissor ( país ou empresa ) de acordo com sua capacidade de pagar uma dívida. Serve para balizar investidores quanto ao grau de risco dos títulos que estão comprando. Só isto!

Rio Grande, hoje, como a Alemanha, vive de exportações. Tanto para os alemães como para nós, é importante que os compradores tenham boa saúde. E para que soframos menos quando nossos clientes adoecem, temos de ter alguma gordura para gastar em épocas de vacas magras.

O que quero dizer é que, em Rio Grande, para se evitar sofrimentos futuros, devemos ter em mente que dar é fácil, chegar ao topo não é o mais difícil , o complicado é se manter no topo, é tirar alguma coisa que deu.

Assim, não deixemos que a agradável primavera que vivemos nos entorpeça e esqueçamos de fazer as devidas lições de casa, cada dia com mais rigor e dedicação. Olhemos para a sufoco que nossos parentes europeus estão passando. E façamos a coisa certa: dar, se possível, ok, mas exigir sempre uma contrapartida à altura. Se não, a vaca vai ligeirinho para o brejo!

Pensem nisso! Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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