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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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EUROPA, ALEMANHA E RIO GRANDE A HISTÓRIA E O HISTÓRICO DE NAÇÕES NOS MOSTRAM CAMINHOS

terça-feira, 29 de Novembro de 2011 | 17:51

Embora as raízes papareiras sejam mais de cultura portuguesa e italiana, preponderantementes , e espanhola, a economia do município, hoje, se assemelha mais ao que ocorre na Alemanha do que em Portugal, Itália e Espanha.

Todos sabemos da crise que atinge a Europa. Até seu coração, a Bélgica, está sofrendo.

Itália, Portugal, Espanha....sofrem barbaridade com a crise. E a crise econômica está mudando o mapa político da Europa. Os eleitores europeus preferem a direita contra a crise. O que vemos é o fortalecimento de partidos conservadores. A esmagadora vitória do Partido Popular na Espanha – derrotando anos de governo socialista – confirma o fato de que a Europa deu uma guinada para a direita.

A Alemanha, mais conservadora, vive hoje seu maior dilema desde a reunificação, há 21 anos: ou ajuda a salvar o euro ou a si própria. Decisão complicada. Mais de 70% da população prefere evitar a socialização das dívidas alheias. E com razão: há, ainda, na Alemanha, o trauma pela experiência da megainflação da República de Weimar, período que antecedeu a subida do regime nazista ao poder e a Segunda Guerra Mundial. Enquanto alguns países vêem egoísmo na recusa da Alemanha em ajudar os demais países comprando eurobônus ( que seria, na prática, uma socialização dos prejuízos ), seu povo prefere seguir seus instintos, que sinalizam uma possibilidade de inflação.

Entendemos que o povo alemão tem razões de sobra. Afinal, fizeram sempre a lição de casa, são disciplinados, estudiosos, trabalhadores e....não seria justo repartir o que amealharam, após terem ido ao fundo do poço, entre povos que não demonstram o mesmo destemor em abandonar privilégios adquiridos e outras mazelas.

Rio Grande atravessou período econômico sombrio, um longo inverno, culminando com o sufocamento da Refinaria Ipiranga, impedida de se expandir e cortando enorme parte das receitas do município. Mas soube dar a volta por cima na chamada era dos “Brancos”. O PIB, a plástica da cidade, seus empreendimentos estão aí a confirmar o irrefutável.

Hoje nossa cidade vive uma primavera promissora. E, claro, com economia pujante, torna-se alvo de múltiplos interesses. E de promessas!!! Mas não devemos esquecer que mais importante do que prometer é fazer, e Rio Grande tem feito a lição de casa, como os alemães.

Continuamos com nosso mantra de que Rio Grande está no rumo certo. Agora é cuidar para não se desviar da rota.

Pensem nisso – Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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PERIGOS EM NOVOS CAMINHOS

quarta-feira, 16 de Novembro de 2011 | 14:04

A América Latina é rica em exemplos de países que falsamente se colocam como descobridores de algum caminho econômico, fiscal, monetário, administrativo ...novo e com a crença de que de fato funcionam. No Brasil fizemos muitas estripulias nessas artes. Quem viveu e acompanhou os nada saudosos anos 80 lembra bem.

A Venezuela é um caso emblemático, onde ninguém, em sã consciência, acredita que algo do que se faz lá seja válido.

Recentemente, tivemos uma prova – com a escolha para mais um mandato da presidente argentina – da validação de um modelo esquizofrênico de curto prazo com data e validade para acabar.

Aqui, temos dado mostras perigosas da prática dessa política. Temos casos comprovados de insucessos ( REFIS, PAES E PAEX = PROGRAMAS DE PARCELAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS; PEDÁGIOS A PREÇOS ILUSÓRIOS, ETC. CRIADOS NA ÚLTIMA DÉCADA ) que nossos governantes teimam em insistir. Sabemos que vai dar errado e que a conta, como sempre, vai sobrar para o contribuinte, para o povo.

O Refis e outros acabaram tendo como resultado um aumento da sonegação e da inadimplência no País.

Os pedágios a preços simbólicos – como o Refis, foi bom no primeiro momento, mas agora se mostra perigoso: as empresas não arrecadam o suficiente para executar as obras necessárias, culpam a burocracia, e o que constatamos é triste: hoje estamos em São Paulo – onde está localizada a melhor malha rodoviária do Brasil, em termos de qualidade, e o resultado do balanço do feriado foi mais de 50 mortes. Na Regis Bittencourt, SP a Curitiba, a Fernão Dias, SP a Belo Horizonte há um mar de buracos, como em outras pedagiadas a preços ilusórios.

*Economista – nerinopiotto@globo.com; Blogdoalfaro; Radio Nativa.


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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