BOAS E MÁS NOTÍCIAS

 BOAS:

1 - A Prefeitura,  com setores  trabalhando duro e visando o desenvolvimento e futuro para nossa cidade, aprovou mais um mega empreendimento : O “SHOPPING” PARQUE RIO GRANDE,  a ser construído, já em  março/2012,  em uma área de 14 ha. nas cercanias dos Parques  São Pedro e Marinha e Jardim do Sol. O projeto consumirá R$1 bilhão e gerará  3 mil empregos diretos e receita  vital para investimentos  públicos necessários.

2 – A Petrobrás anunciou que dará início em 2012 os trabalhos de sondagem para busca de petróleo na Bacia Pelotas, com investimentos de cerca de R$2 milhões por dia, durante alguns meses. Bom para   nossa Região e  Universidades, notadamente.

3 – A reativação das “lombadas eletrônicas” na RS 734. Elas salvam vidas, o mais importante, e ainda regulam e disciplinam o fluxo do trânsito, já caótico em determinados horários.

MÁS:

1 – A eterna “obra de igreja” duplicação da RS 734, que levará mais de 30 anos,  “you bet” ( pode apostar! ) ceifará muitas outras vidas  - isto não tem preço – e contribuirá ainda mais para o agravamento do estresse coletivo que é trafegar pela via diariamente., caso se deixe o rumo como está. A nosso ver, o Município deveria assumir, mesmo que seja em parceria com o Estado, de onde já se  comprovou que “desse mato não sai coelho”.

2 – A falta de projetos de ciclovias em nossa cidade, que minimizariam os efeitos negativos  esperados do incremento inexorável  de veículos em estágios de desenvolvimento.

3 – A “terra sem lei” instalada,  sem fiscalização e punições adequadas,  que é a ligação Centro x Cassino via Barra ( estrada federal ). Recebemos relato preocupante de leitor: Seu carro, estacionado no acostamento daquela via ( ele ia trabalhar em um navio ), foi violentamente abalroado pela traseira por veículo em alta velocidade que fugiu do local. Não morreu porque Deus não quis. Foi até a Quinta para lavrar a ocorrência – segundo ele a Polícia Federal não tinha veículo à disposição na hora do acidente ( em um domingo por volta de 7:30hs. ) e lá lhe foi informado que ocorrem muitos acidentes  na via, usualmente motivados por motoristas que ingeriram bebida alcoólica e/ou não possuem habilitação em dia. São criminosos não  apenados, ainda,  à solta! Alguma coisa precisa ser feita. Além de poupar vidas, a fiscalização   poupa dinheiro do teu, do meu, do nosso bolso, na hora de fazer o seguro do carro - quanto menos eventos = roubos, acidentes,    houver, menor será  o prêmio e dos hospitais, que são mantidos com os impostos que pagamos.

Pensem nisso!  nerinopiotto@globo.com; blogdoalfaro; radio Nativa; Folha Gaúcha.

ENSINO EM RIO GRANDE e o MERCADO GLOBAL UM NICHO DE MERCADO ATRAENTE

A educação  de nossos jovens, no Brasil, nos põe no incômodo trigésimo quinto lugar dentre 60 países, no ranking de qualificação  para mercado global.

Os números do Pisa/OCDE ( Programa Internacional de Avaliação de Alunos – elaborado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico ), mostram que os colégios brasileiros são um dos mais indisciplinados e barulhentos do mundo: não cobram dever de casa,  têm um déficit enorme em tecnologia e o tempo de estudo fica em média de 5 horas, enquanto a mundial é de 6 horas.

Recentemente, em Londres, constatamos que jovens,  colegas  de aula em curso  de inglês  que participamos,  tinham, em sua terra, a Coréia do Sul,  12 horas de aula por dia e achavam ótimo.  Com métodos estimulantes  não se importavam de ter só o domingo de folga.

Nossas instituições, no geral, ( exceções existem, como o São Bento no Rio ) estão mais preocupadas em preparar os alunos para a prova do vestibular.

Em Rio Grande, lamentavelmente, nem esse objetivo temos alcançado, quando se analisa os dados de desempenho em vestibulares para medicina, por exemplo.

Recentemente tivemos notícia de que Rio Grande perdeu a oportunidade de concorrer para sediar uma empresa asiática de tecnologia de alta complexidade porque não possui escola que alfabetize os alunos em inglês ( língua de sobrevivência no mundo atual ). Os executivos se negaram a ir morar em Rio Grande, preocupados com a educação dos filhos.

O nicho é ótimo: Ex: o  Professor Luiz Arthur Dornelles, dentre outros profissionais inteligentes e com visão de negócios e de futuro, além de prestarem um inestimável serviço à cidade e à região criaram uma universidade e  fizeram, de quebra,  um ótimo negócio.

Por que os pais e autoridades papareias não estimulam  instituições tradicionais ( como Joana D’Arc, Salesianos, Maristas ), que já possuem infraestrutura e núcleos pedagógicos bem estruturados a investirem nesse nicho? Que tal abrir, já,  algumas turmas – que se cobre bem e que haja cobrança dos pais e alunos -  com ensino em tempo integral e foco forte em matemática, física, química, português....e notadamente em línguas estrangeiras?  Aposto dois de meus dedos da mão boa que a demanda seria enorme. “You bet!” ( pode apostar!).

Fico com o coração partido cada vez que recebo notícia de que algum ex- da FURG ( com quase tudo para emplacar um doutorado no exterior ou ser escolhido como alto executivo global de grande empresa transnacional ) comeu poeira na chegada, no final da pista de corrida por deficiência no uso da ferramenta “inglês”.

Pensem nisso – Economista* - interações com o colunista poderão ser feitas através da Folha Gaúcha, do “blogdoalfaro”; do e-mail nerinopiotto@globo.com e/ou da Rádio Nativa – RG.

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