CRISE MUNDIAL, O BRASIL E A CRISE E RIO GRANDE...COMO ELA NOS AFETA?

A crise está aí, é pauta certa até em conversa de padaria, super e açougue. Aliás, é apenas uma nova etapa da crise de 2008, que deu uma trégua, sem soluções definitivas.

O Brasil – hoje – embora esteja melhor – em termos de resultados de contas externas - do que em 2008, vai ser afetado. Já está sendo. Ocorre que, naquela época, confundiu sinais efetuando despesas ao invés de investimentos permanentes. Ou seja, optou por gastos – necessários então – de baixa qualidade. Poderíamos estar ainda melhor posicionados na foto.

Graças a Deus hoje temos um cenário na Presidência bem diferente. A presidente Dilma, que à época ( na chefia da Casa Civil ) era gastadora ( e isto é fácil de entender, estava certa, pois era a gerente do PAC e não presidente ) agora é mais fiscalista, ou seja, está preocupada e agindo no sentido de reduzir o déficit nominal público. Traduzindo em miúdos: quer gastar menos do que arrecada e ainda está sendo seletiva nos gastos. Maravilhoso! Ela está certa.

Ela tem consciência do perigo que nos ronda.

Mas....Rio Grande, ainda assim, me arrisco a dizer, vai ficar a salvo de fortes turbulências.. Por que? Porque produz commodities ( mercadorias, produtos ) , ou seja, arroz, carne ( que o mundo sempre vai consumir – em crise ou não ) e, agora, começa a produzir equipamentos para extração de petróleo ( plataformas ) e se prepara para futuros reparos dessas plataformas e navios. E isto é investimento de retorno certo, pois o petróleo, outra commodity, é extraído a custo um quarto ou menos do preço atual. A margem de ganho é brutal! Em resumo: é um produto que, como a carne, o arroz, sempre vai ter consumo. Com ou sem crise.

Ligando as pontas, nossos políticos municipais estão no caminho certo quanto ao rumo e tomada de decisões. Tem gente que discorda – acho mais que por questão de ideologia ou de partido ( que não me atrevo a meter a colher ), do que pela realidade crua.

Os acertos em termos de políticas públicas – de atração de investimentos diretos, de aplicação de recursos na educação ( Rio Grande superou as metas do INEP com menos dinheiro do que muitos municípios que ficaram em posição inferior ), na infra estrutura de base do município.

Não podemos ser hipócritas e nem fantasiar com uma pseudo realidade. A nossa está aí, basta pegar o carro e dar um giro pela Barra ou até o Povo Novo. Basta olhar para os lados e ver o que está acontecendo.

É a nossa opinião. Economista *

BOLSAS DERRETENDO, LONDRES EM CHAMA... E NOSSA RIO GRANDE AVANÇA!

A banda civilizada de nosso mundo  está em crise. Por medo de os Estados Unidos deixarem de honrar seus compromissos externos – probabilidade quase zero – o mundo das finanças se estressou. E as bolsas derreteram e trilhões de reais viraram pó. Todos perdem!

Jovens em Londres, descontentes – sentimento legítimo – com o tratamento dispensado pela polícia aos bairros mais pobres tocam fogo na cidade.  A população, chateada com a morosidade das autoridades, sai às ruas, de vassouras em punho,  em defesa de seu patrimônio e demonstra de forma inequívoca de que quer uma cidade  justa, ordeira e limpa.

Nós, na banda tupiniquim, sofremos com problemas de assistência à saúde, com a segurança, sistema de ensino fraco, escassez de trabalhadores qualificados, infraestrutura deficiente pra não dizer caótica. Mas....os problemas do mundo são tão graves que...

Mesmo assim a percepção externa sobre nós é positiva. O Jornalista inglês Joe Leahy, do Financial Times, de Londres, fez uma análise bem interessante ( traduzindo e resumindo ):  “ mercado emergente em dificuldade, uma década atrás, o Brasil é hoje um cenário de estabilidade macroeconômica e política”. Justifica e adenda: “ a ruptura positiva para a economia brasileira veio na década de 90, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso implementou políticas destinadas a estabilizar os preços e seu sucessor, Luiz Ignácio Lula da Silva manteve o foco e expandiu os programas sociais”. Concordamos com o jornalista inglês.

Nossa Presidente tem mantido os focos de combate  à inflação e à corrupção.   O dragão da inflação, que tem  rondado nosso quintal,  precisa ficar longe, pois ele é o maior causador de sofrimentos às camadas mais pobres. Quando ele se instala, sobra mês e falta salário. Graças à eficácia de órgãos como os Ministérios Públicos, Polícia e Receita Federal, Banco Central, Tribunais de Contas... corruptos e  quadrilheiros de colarinho tem sido  retirados de circulação. Com o tempo e perseverança, a corrupção vai esmorecer, como ocorreu com a inflação.

Estivemos recentemente em Rio Grande e constatamos que nossa cidade tem sido administrada com austeridade.  Conversamos com o Secretário de Fazenda e ele nos relatou episódio ocorrido em sua área, onde o mal da corrupção – que mata mais do que o trânsito e as guerras – foi cortado pela raiz, com o apoio integral do Prefeito Fábio Branco e do Ministério Público. Na área da educação, problema sério nacional, pela falta de qualidade,  graças ao trabalho inteligente e perseverante da SMEC,  se constata uma mudança positiva formidável, ao ter o Município  superado as metas estabelecidas pelo INEP ( Inst. Nacional Estudos e Pesquisas Educacionais ), órgão Federal.

Atitudes,   gastos de qualidade que tem sido efetuados com a melhoria da infraestrutura e mobilidade urbanas e os resultados conseguidos pela SMEC são dignos de  comemoração.

É a nossa opinião!

Economista*

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