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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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CRISE NA EUROPA GRÉCIA = EXEMPLO A NÃO SER SEGUIDO

terça-feira, 28 de Junho de 2011 | 14:13

Tivemos dois colegas de aula, em Londres, cujos objetivos chamaram nossa atenção. Uma professora universitária iraniana, que estava decidida a migrar de seus país para o Canadá, não por motivos econômicos, mas..... Sem comentários. E um grego, médico cirurgião cardíaco, beirando os 60 anos, que se prepara para também deixar seu país, este por razões econômicas. Triste!

Ambos culparam os políticos pelas situações vividas. O médico grego nos dizia que seu povo tinha talheres de ouro e não tinha comida no prato. Fruto de desmandos dos políticos que não entenderam a responsabilidade de pertencer à zona do Euro e à Comunidade Européia, onde os países, no geral, primam pelo zelo de suas finanças e coíbem privilégios. A má gestão gerou uma crise para milhares de gregos. Tem muita gente, lá, com 50 anos ou mais, voltando para a casa das mães, pensionistas, pois não tem como comprar comida.

Como nos ensina o Dr. Ricardo Farias de Carvalho, psicólogo papareia e articulista ( blogdoalfaro ), em brilhante texto intitulado COLHEMOS O QUE PLANTAMOS, que “sementes inadequadas representam frutos indesejáveis e amargos...”...”se formos relapsos, pagaremos muitas vezes um preço que pode ser eterno...”.

É o que acontece com a Grécia hoje. A Grécia não soube se reformar. Funcionários do Parlamento ganhavam 18 salários, a empresa grega de eletricidade ainda paga extra aos seus caixas porque sabem fazer contas e...pior...ao suprimir os extras para os funcionários que sabiam dirigir, os serviços de manutenção estão sendo feitos de taxis.

A força da estupidez é imbatível!

Temos de colocar nossas barbas de molho: doenças graves, como drogadicção, cânceres, não ocorrem só com as famílias dos outros... temos, na União, gastos imensos com terceirizados, ministérios nanicos, verdadeiras moedas de troca política, como o da Pesca, que consome R$600 mil em aluguéis em Brasília; em Rio Grande, nosso Prefeito dirige o próprio carro ( exemplo de austeridade e zelo com o dinheiro dos contribuintes ) mas se curva ao apelo/pressão de partidos por cargos que não vemos razão de sua existência.

Essas sementes são indesejáveis e perigosas. O remédio para evitar o mal é arrancar pela raiz. Em Rio Grande, temos convicção, ainda há tempo!

Pensem nisso!


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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INGLATERRA E BRASIL ONDE ESTÁ MAIS CARO PARA SE VIVER?

sexta-feira, 24 de Junho de 2011 | 14:13

Como sabem os leitores deste Blog do Dr. Alfaro, estivemos fora do Brasil nos meses de maio e junho e o só agora retornamos às nossas colunas.

Há um consenso generalizado que a vida na Inglaterra é muito cara.

É um mito. A realidade é outra. Estivemos, minha mulher ( Anita ) e eu, matriculados em curso de inglês em Londres e vivenciamos bem a cidade e o Reino Unido. Alugamos apartamento, usamos os mesmos transportes, freqüentamos os mesmos restaurantes, supermercados, etc. dos londrinos.

O preço da banana, lá, é igual ao daqui. A uva, a maçã..., à exceção da manga – pelo preço de uma lá se compra um quilo aqui – têm preços mais em conta lá. Os queijos e vinhos chilenos, italianos e franceses = o inglês não é bom= então, são muito mais baratos que aqui. O pote de queijo Cottage ( sem gordura ) custa 50 “cents de Pound”, ou seja em torno de R$1,40. Pound é como eles chamam a Libra Esterlina, moeda de lá. Não aderiam ao Euro, embora pertençam ao bloco da Comunidade Européia. Aqui, o pote custa R$6,00, mais de 2 Libras/ Pound. Os preços nos Restaurantes e dos aluguéis classe “A”, em geral são menores do que os daqui.

O transporte público é mais caro ( mas pode ficar até mais barato que o nosso, dependendo do período que se faça uso = ele decresce de preço quanto maior for o período do passe = que pode ser adquirido para uma semana/mês/ ano = ou se a utilização for em horário fora do “rush’ ). Há uma enorme diferença: tudo funciona bem. Ônibus, metrôs, trens. Confortáveis, limpos e ... dentro dos horários - demonstrando respeito enorme aos usuários.

O mesmo respeito se observa nos bancos, nos supermercados, onde, ao menor sinal de alongamento da fila, mais funcionários são colocados nos caixas. Acompanhamos, via internet, o projeto da vereadora Lu Compiani, que visa coibir abusos de espera em filas de super, de bancos...parabéns! É assim que se começa a conscientizar as pessoas de seus direitos.

Outra brutal diferença: as Leis são obedecidas e, se não ( lá também ocorre, lógico...) o poder público entra em ação imediatamente. Não há letras mortas. E nem corpo mole dos fiscais. As pessoas reclamam, chamam a atenção, denunciam! Se deixar lixo ou entulho nas vias, ex., como muiiiitos fazem no Cassino, notadamente, a começar por empresas terceirizadas que sinalizam mal suas obras – colocando em risco pedestres e veículos ... a punição é certa!

Somos um País jovem. Mas porque conviver anos com problemas que sabemos de alternativas que tornam nossas vidas melhores? Vamos refletir, reagir e agir ao constatarmos essas situações?

Economista


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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QUEM SOU

Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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