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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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O “BOOM” QUE RIO GRANDE ATRAVESSA COMO COMEÇOU = Cidade de Águeda...

sábado, 30 de Abril de 2011 | 17:45

 

É o nosso segundo artigo sobre o tema. Impossível esgotar o tema em uma só coluna. ... Após a criação da Revista INVISTA EM RIO GRANDE, a tarefa idealizada pela elite papareia era “vender Rio Grande”, no bom sentido, óbvio: mostrar nossas potencialidades e aspirações.

A sociedade, no último ano da gestão de Wilson Branco,  já estava toda motivada. E foi à luta!   Américo Neves – como representante da sociedade civil e Juarez Molinari, então presidente da Câmara de Comércio,   destacaram-se nas  tarefas de preparação de visitas técnicas à Cidade de Águeda, irmã-gêmea de Rio Grande na Comunidade Européia.

Algumas tentativas para atrair investidores europeus para Rio Grande, via projeto Cidade de Águeda não foram bem sucedidas: autopeças...mas o custo do aprendizado foi investimento seguro que resultou em enorme retorno para a cidade. Hoje, incomensurável. Rio Grande será eternamente devedora a esses verdadeiros bandeirantes modernos que desbravaram fronteiras econômicas e chamaram a atenção para nossa cidade.

A semente estava plantada em terreno fértil.  A morte prematura do apaixonado, que apostou na idéia de desenvolvimento e redescobrimento de Rio Grande  e a afiançou,  Wilson Branco,  causou enorme comoção na cidade. Chegamos a temer pela continuidade das ações.

Fábio Branco, já eleito novo Prefeito, junto com Delamar, em final de mandato,  não se acovardou com os desafios e incertezas. Nem se acomodou, como seria  usual, com as facilidades da enorme herança política herdada. Delamar e Fábio tentaram  trazer para Rio Grande Indústria de MDF, que acabou instalada em Glorinha(RS). Mas Fábio persistiu...

Os caminhos eram áridos, tortuosos e inseguros. Era exigido das entidades de classes e notadamente do jovem Prefeito grande fôlego, sensatez, disciplina, perseverança, união. E Fábio Branco conseguiu reunir tudo isso em um cadinho. A união de esforços  seria a profunda raiz  de sustentação para o grande salto.  Fábio atraiu para o cadinho motivados assessores informais com larga experiência técnica,  de vida e negócios, como Henrique José Alves da  Fonseca, João Ivo Avelaneda de Souza, Vidal Mendonça, Rodolfo Hartman,   dentre outros.

Os frutos do duro  aprendizado começavam a amadurecer e os resultados começaram a ser sentidos. Foi alicerçada no primeiro ano do Governo Fábio a base  para o grande salto: INVESTOPEN (  Investimentos para Operacionalizar Emprego e Renda), ferramenta de alta performance criada ( Lei 5.542 de 22/08/2001 e Dec. 7.870 de 26/3/2002  )  para estimular investimentos. Segundo a FIERGS   o menor custo  Brasil para se investir no RS era Rio Grande.

No próximo artigo abordaremos casos de sucesso, como PROFAB e CAMIL...e a grande sacada.

Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto*

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O “BOOM” QUE RIO GRANDE ATRAVESSA COMO TUDO COMEÇOU

segunda-feira, 25 de Abril de 2011 | 10:09

ECONOMIA E OPINIÃO

Rio Grande não é a mesma. Nunca mais será a cidade onde tudo tendia a dar errado, no idear de muitas das pessoas que aqui viviam.

Rio Grande ostenta, hoje, uma robusta variação anual do PIB ( produto interno bruto = soma de tudo o que aqui se produz, bens e serviços ) de mais de 20%, o que equivale a cerca do dobro do PIB do Estado e o quádruplo do PIB nacional. Um espanto!

Em 2004 tinha o registro de 40 mil veículos, hoje tem 80 mil.

Há pouco tempo tinha meia dúzia de dezena de milhar de vagas em uma única universidade. Hoje tem o dobro disso na FURG e quase 2 mil na Anhanguera.

Nossos super-mercados eram modestos e cresceram barbaridade. Mesmo com a inauguração de um mega empreendimento, com 16.000 m2 de área, o Atacadão (14/4) estimamos que haja uma perda insignificante no faturamento dos demais, em torno de 10%.

Apesar das 1500 casas em construção, o défict habitacional, segundo o IBGE, é de 17.200.

Mais: sua área urbana é de apenas 6% do território, cuja área total é de 2.834km2.

Resumo da Ópera: há espaço e oportunidade para todo mundo. Nunca, como agora, em nossa história econômica, vivemos, em Rio Grande, um regime de pleno emprego. Só não trabalha quem não quiser e/ou não estiver preparado.

Nosso redescobrimento econômico começou a ocorrer no Governo de Wilson Mattos Branco, mais precisamente no seu segundo ano de mandato, junto com Delamar Mirapalheta.

O Projeto da FORD ( ejetado do RS ) foi o motivador o “start” papareia. O então executivo daquela empresa, Waldir Carreira, botou pilha na turma. Anteviu que nossas areias poderiam abrigar um Vale do Silício, guardadas as proporções e vocações naturais. Wilson comprou a idéia de desenvolvimento, designou Gilberto Pinho, então um de seus secretários, como interlocutor da Prefeitura. A sociedade motivou-se. Américo Neves, como representante da sociedade civil, Paulo Edson Pinho ( CIRG ), Vidal Mendonça ( FURG ) dentre os demais responsáveis pelas entidades de classe como Câmara de Comércio, SPRG, criaram, com o apoio da Prefeitura, a revista INVISTA EM RIO GRANDE. Assim tudo começou. Nas próximas colunas, interagindo com os leitores da Folha, daremos mais detalhes (Cidade de Águeda, INVESTOPEN..) sobre as origens do “boom” que atravessamos e suas conseqüências e resultados.

Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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