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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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CHOQUE DE LIMPEZA O CASSINO CARECE E MERECE!

quinta-feira, 25 de Novembro de 2010 | 15:14

Bons exemplos não devem ser simplesmente admirados. Devem sem copiados.

A partir da próxima segunda, 550 funcionários da área de limpeza urbana do Rio de Janeiro iniciam curso sobre noções de cidadania, ética e legislação. Dentre os professores, há sociólogos, pedagogos...

Objetivo: já em janeiro de 2011, as equipes estarão nas ruas para orientar a população em mais e derradeira tentativa da Prefeitura para reduzir o volume do lixo público.

Após o banho de educação, em caso de reincidência, serão aplicadas multas, declarou Ângela Fonti ( tinha que ser mulher para dar jeito em algo aparentemente de solução impossível, dada as características de nossa cultura ), Presidente da Comlurb – encarregada da limpeza urbana.

O volume de lixo recolhido em áreas públicas chega ao absurdo de 40% do total recolhido. Um espanto!

E o pior é que esse tipo de coleta é mais caro do que a tradicional.

Ah! E quem vai botar o quizo no pescoço do gato? Ou dos ratos? Ou dos porquinhos?

Os fiscais. Eles são pagos para isso! E não para sair bonito na fotografia. Irão abordar desde o cidadão comum, na rua, que não leva o saquinho para recolher o cocô do seu cão ou que coloca lixo fora do local próprio ao comerciante que deixa o lixo na rua fora dos horários de coleta. A operação já conta com o apoio antecipado da população.

Ah! E se o cidadão não tiver nem aí? Caso ele não atenda as determinações, serão aplicadas multas. O modelo de talão de infrações foi adaptado para reduzir erros de preenchimento, segundo Ângela Fonti. É...tem jeito. O negócio é encarar o desafio .

A medida, além de saneadora das finanças é colaborativa com a saúde, pois havendo menos lixo solto, haverá menos ratos e menos cães errantes, disseminadores de doenças.

Vamos pensar nisso com carinho?

Economista*

 


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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SAÚDE NA BERLINDA

quinta-feira, 18 de Novembro de 2010 | 11:53

Nosso Ministério da Saúde não consegue controlar os repasses do SUS, pois a fiscalização é precária. Resultado: o Ministério não sabe como as prefeituras investem os recursos.

O Governo Federal reclama do cobertor curto das verbas da saúde para investimentos em atenção básica.

Bueno, como disse o Dr. Francisco Batista Junior, presidente do Conselho Nacional de Saúde ( CNS ) e com o qual concordamos, “quando falta dinheiro para prevenir você estimula a indústria da doença. É preciso investir melhor”.

Por outro lado, a Dra. Márcia Bassit, secretária-executiva do Ministério da Saúde assevera que “ não há como melhorar sem pensar em outra fonte de financiamento”.

E...nessa linha, tome articulação pela volta da CPMF. A história condena!

A retórica esconde um dos mais terríveis dilemas do SUS ( Sistema Único de Saúde ): na medida que o governo federal investe o mínimo ou até menos do que exige a Constituição, usualmente são priorizados os atendimentos chamados de serviços de alta e média complexidade em detrimento dos investimentos com atenção básica ( proteção e prevenção ).

Entre os anos de 1998 e 2010 os recursos para atenção básica triplicaram. E os gastos com procedimentos mais complexos sextuplicaram.

A Presidente Eleita, tão logo venceu as eleições afirmou que a segurança e a saúde eram os maiores desafios de seu governo. Então....

Como curar os males da saúde?

Segundo o presidente do CNS, “ com mais recursos, imediatamente teremos uma melhoria no atendimento das demandas. No entanto, os benefícios tendem a desaparecer a médio e longo prazo, se não houver uma revisão completa na forma de aplicação do dinheiro”.

Concordamos plenamente. Uma saída simplista e rápida seria a Presidente chamar para o Ministério o Dr. Hormain, profundo conhecedor de políticas públicas e ex-secretário de saúde de Rio Grande - atualmente na Unimed - e para o planejamento e controle das operações do sistema a equipe de administradores da Santa Casa de Rio Grande. Eles não inventariam nada. Apenas fariam o que tem que ser feito. Como o fazem em Rio Grande.

Quem anda pelo País, como nós, avalia o fosso abissal entre a qualidade dos serviços prestados pelo SUS em Rio Grande e em outras cidades como – por exemplo, no Rio de Janeiro, onde morrem por dia 5 pessoas por falta de UTIs.


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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