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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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CASA PRÓPRIA SONHO OU REALIDADE?

quinta-feira, 19 de Agosto de 2010 | 16:38

Pode-se adquirir, hoje, um imóvel residencial novo ou usado ( de valor até 400 mil ) e pagá-lo em até 30 anos, com financiamento de 90% além de se poder usar o FGTS.

Para se ter uma idéia, o valor da prestação gira em torno de 1% do valor do financiamento. Assim, para financiar 100 mil reais, vai pagar cerca de R$1.000,00 por mês. Leva, de quebra, 6 meses de carência e um seguro que garante aos familiares – em caso de falecimento do titular, a quitação do imóvel.

A operação era – até pouco tempo – quase uma exclusividade da CEF. Hoje, praticamente todos os bancos, inclusive o BB, estão no páreo. A alteração da legislação, que permite seja o imóvel resgatado em cerca de 6 meses pela Instituição que forneceu o crédito em caso de inadimplência, bem como o aquecimento do mercado imobiliário e a queda dos juros foram fatores preponderantes para a mudança do cenário.

O mercado de imóveis mudou de cara. É grande o apetite dos aplicadores por Fundos Imobiliários, que estão em ebulição. Ano passado o Bradesco voltou após 15 anos e divide, com o BB Investimentos, a coordenação da emissão de cotas do RB Capital Renda Imobiliária. .

O setor da construção encontra, lamentavelmente, entraves em Prefeituras que não se deram conta da mudança de rumo e velocidade do mercado.

Rio Grande não foge à regra. Para se aprovar um projeto, é necessário, preliminarmente, entrar com um pedido de viabilidade, com projeto arquitetônico. Aí começa o calvário. Usualmente não há lógica quanto às exigências, que não raro são solicitadas à conta-gotas, gerando desestímulo por parte de quem deseja construir e adubo para o terreno fértil da imaginação : será que querem criar dificuldades para vender facilidades? Em Rio Grande não temos conhecimento disso, mas a falta de sensibilidade da secretaria que cuida desses exames é gritante. Têm-se a impressão que algumas áreas desejam o desenvolvimento da cidade e o favorecem enquanto outras fazem exatamente ao contrário.

Nesta semana, um empresário do setor informou ao colunista que está desestimulado e pensa vender seu projeto em Rio Grande, em face desses entraves. Lamentável!

Não teria já passado da hora de se equalizar procedimentos intra muros? Afinal, é notória a carência e a necessidade de imóveis novos em Rio Grande. Sonhos podem virar pesadelos!

Economista*

 


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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COMPRAR OU NÃO COMPRAR IMÓVEL(EIS) EM RIO GRANDE

quinta-feira, 29 de Julho de 2010 | 15:10

Amigos, leitores, telefonam e passam emails perguntando se é uma boa ou uma ruim comprar imóvel em Rio Grande. A P-63 é mais uma realidade e vai abrir dois mil postos de trabalho. Gente precisa de casa para morar, loja para comprar....Rio Grande está carente de.

Todos sabemos, os preços – não só em Rio Grande, mas principalmente em – dos imóveis sofreram reajustes bem fortes para cima e se tornaram, no geral, um bom investimento. Não só em razão do ganho de capital ( aumento do patrimônio pela valorização ) mas também pela boa rentabilidade. Os tempos estão bicudos para obtenção de rentabilidade em aplicação de ativos financeiros, que são bem mais fáceis de se gerenciar do que imóvel físico.

A resposta correta é: DEPENDE!

Se o imóvel for para morar, vale a pena. Se for para alugar, pode ser que sim. Ou não. Se for terreno para se construir, se o preço não for excessivo ( isto pode dificultar, depois, a venda da casa/loja...), pode ser que sim ou não.

Manter direitinho um imóvel não é tarefa simples e nem barata. Manutenção, impostos , segurança...

Em economia tem uma lei, chamada de utilidade marginal , que diz – grosseiramente – que um copo de água é bom, dois é legal, três é suportável e cinco é um suplício. Pois é. Essa lei se aplica a tudo na vida. Se você tiver estrutura para cuidar de vários imóveis, pode ser que seja um bom negócio. Se não, pode ser um suplício, literalmente. Deu para entender?

Agora, se você quer aproveitar o bom momento imobiliário, em vez de comprar um imóvel físico, por que não compra um Fundo Imobiliário? Ou Letras Hipotecárias? Ou Letras de Crédito Imobiliário? Oferecem rentabilidade semelhante à da renda fixa e os riscos são mínimos. Os Fundos são administrados por Instituição Financeira ( ex: BB, Itaú... ) e o rendimento vem de aluguéis ( ex: salas de shoppings, flats, hospitais, salas comerciais...) ou da valorização da cota. As Letras Hipotecárias são indicadas para quem tem perfil conservador. São isentas de IR. As Letras, com forte oferta pela CEF, também são indicadas para quem é conservador com seus investimentos.

Bueno, assim, com esse menu, você pode aplicar em imóveis não físicos (financeiros) sem ter que se incomodar com inquilinos, bombeiros, eletricistas, pagamentos de impostos.....

Pensem nisso!

Economista*

 


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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QUEM SOU

Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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