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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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INFLAÇÃO ALTA REDUZ CONSUMO... E ATINGE EM CHEIO NOVA CLASSE MÉDIA

terça-feira, 27 de Maio de 2014 | 09:49

Não adianta querer mudar a forma de calcular a inflação, o IBGE deixar de fazer pesquisas e de o governo divulgar números de nossa economia moldados por mágicas maquiavélicas de contabilidade, ironicamente chamada de criativa.

Quem mais vem sofrendo – e vai sofrer ainda mais - com a alta da inflação é a parcela da população que subiu das classes “D” e “E” para a “C”. Esta passou a ser chamada de nova classe média. E é uma massa significativa, em torno de 108 milhões de pessoas, com participação mais presente no sudeste, segundo o Instituto Data Popular, especialista no assunto.

O Índice Nacional de preços ao Consumidor ( INPC ), que acompanha a variação de preços de famílias que ganham até seis salários mínimos ( classe “C” ), está subindo acima do outro índice, o Índice de Preços do Atacado ( IPCA ), que orienta o sistema de metas de inflação do governo e mede a oscilação de preços de famílias que ganham até 40 salários mínimos.

E a tendência - com o aumento dos ônibus urbanos – retido em razão dos protestos - no próximo verão, provavelmente durante as férias para evitar encrenca com os estudantes – é piorar ainda mais para a classe “C”. Mais: os preços dos alimentos e bebidas tem subido bem acima da inflação média nos últimos dois anos. Para se ter uma idéia, em 2012 a alta média foi de 10% e a inflação 6%. Em 2013, a alta foi de 9%.

A nova classe média antes de ter sua renda corroída pela inflação, trocou o tanque pela máquina de lavar, abandonou as jurássicas televisões e comprou TV de LED; contratou TV a cabo e passou a freqüentar academia de ginástica. Como vai manter o padrão?

Minha opinião: O governo Federal, perdulário, aumentando os gastos com a máquina pública, dá maus exemplos, infelizmente seguidos até pelo Legislativo papareia, que tentou/a estender retroativamente o benefício do décimo terceiro salário. Para mim, pode até ser legal, mas é imoral. Vale refletir sobre a necessidade de se manter – com o meu, o teu, o nosso, tantos vereadores em Rio Grande! Não combatendo a burocracia sufocante, investindo mal, nossos governantes brincam com fogo. Não se dão conta que a classe “C” não recebe bolsas, como as grandes empresas ( bolsa BNDES ) e os menos favorecidos ( bolsa família ) e é a mais suscetível à alta dos preços; e que entre os jovens da classe “C” ( 19% dessa faixa de renda ), 72% acessam a internet e já se endividaram! Será que ninguém vê? Ou não quer ver, só pensando naquilo? O Brasil que se dane! Não se dão conta de que 70% dos brasileiros acredita que os preços aumentarão ainda mais. E a dona de casa, o marido que vai à feira e ao super, em Rio Grande e São José do Norte, o que acham?

Pense nisso!

Economista *

 


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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INFLAÇÃO E JUROS EM ALTA CADERNETA EM BAIXA – QUE TAL EXAMINAR ALTERNATIVAS?

terça-feira, 20 de Maio de 2014 | 12:27

Nós, brasileiros, temos dificuldade de juntar dinheiro.

Como se não bastasse esse aspecto cultural, relevante, há o nem sempre – desejável - bom preparo de gerentes de bancos que oferecem produtos, verdadeiras sopas de letras.

Mas hoje, com a inflação aumentando e os juros idem, temos de deixar a comodidade da caderneta de poupança e partir para alternativas mais rentáveis e tão seguras quanto a poupança.

Para falar nas mais comuns, vale lembrar que os rendimentos das LCAs e LCIs – também isentos de imposto de renda estão com rendimentos de 8,64% contra 6,68% aa da poupança; os CDBs estão rendendo em média 9,72% - mas pagam IRenda; e as LFTs ( letras emitidas pelo Tesouro Nacional ) estão pagando 11%aa. O leque de opções é vasto.

E...não podemos deixar de levar em conta que o rendimento da poupança só é creditado no dia do aniversário do mês e, se sacarmos um dia antes, perdemos o rendimento do mês todo, ao contrário de outros investimentos. Vale ou não parar e refletir?

Bueno, mas se quiser um ganho maior, o jeito é examinar alternativas de negócios e meter a mão na massa, ou seja: trabalhar. Se tiver perfil para o comércio, há um negócio em expansão no Brasil, muito fácil de se iniciar: TABACARIA.

Torceu o nariz? Vale lembrar que as duas medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ): 1) aumento de impostos; e 2) ambientes livres de fumo não levaram à queda as vendas do produto principal das tabacarias, o fumo. Com 42% do total das vendas da América Latina, o que inclui o México, o Brasil é o maior mercado da região, com cenários otimistas barbaridade de negócios nesse segmento. No sul, produz-se 97% do total do Brasil.

A TABACARIA, hoje, é um negócio que mistura fumo, bistrô e bar. Quem freqüenta: na maioria homens entre 40 e 60 anos, das classes “A” e “B”. Mas as mulheres e gente jovem tem marcado presença nesses ambientes. São atraídos por eventos como degustação de café, bebidas outras, charutos, etc. Nesses espaços, os fumantes não se sentem discriminados.

E o lucro líquido de um negócio bem gerenciado gira em torno de 60%. A taxa de retorno do capital fica por volta de três anos, o que é formidável.

Ah! E qual o valor do investimento? Depende. Pode ser por meio de franquia, que já vêm com o rótulo de um negócio bem sucedido ou por conta própria. A partir de módicos 100 mil reais já se pode pensar nas duas alternativas. Tem gente investindo R$3 milhões e expandido o negócio. E vale também – pra quem já tiver negócio similar, diversificar.

Economista*


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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