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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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A COPA e a ECONOMIA

quinta-feira, 24 de Junho de 2010 | 16:56

DATC, ciclovias, eleições, bolsa de valores, como investir suas economias....de nada disso tratará a coluna hoje.

Vamos falar de Copa do Mundo.

Quais as probabilidades de o Brasil ser campeão, de acordo com previsões feitas por alguns Bancos de Investimentos e acadêmicos?

O Brasil é apontado como favorito ao título pelo Goldman Sachs, com 13,76% de chance. Para elaborar a previsão, o banco se baseou num estudo de probabilidades. Combinou os rankings oficiais da FIFA com um média de apostas coletadas por diferentes casas.

Já o J. P. Morgan emprestou modelos quantitativos para projetar retornos de ações, alimentou-os com dados sobre preços de mercado, rankings da FIFA e resultados históricos e fez as previsões para o vencedor da Copa. O Brasil foi tido, no resultado, como o time mais forte. Mas, por conta do calendário dos jogos, apontou a Inglaterra como vencedora.

Outro estudo, desenvolvido pelo Prof. Marco Antonio Leonel Caetano, do Insper, indicou que o Brasil não vai vencer a copa. Baseia-se no índice de “crash”, por ele desenvolvido. O “crash” mede o grau de nervosismo da bolsa de valores com base no estudo de sinais para prever terremotos. Leva em conta as freqüências com que os preços se movem, além de ruídos que sinalizam um mesmo padrão antes de um “crash”. Com base em dados da FIFA sobre o desempenho do Brasil desde 1993, na curva do mundial, o índice ( que varia entre 0 e 1 ) está subindo, rumo a 1. É como se o Brasil estivesse colecionando vitórias ( ganhou a Copa das Confederações, tirou o primeiro lugar na classificação para a Copa ) o que pode levar o time a relaxar no final.

Vai ver que o Dunga tomou ciência dos estudos e decidiu – para evitar descuidos - por trabalhar com tolerância zero.

Agora, convenhamos: É com base em estudos como os descritos acima que os bancos tomam decisões para aplicar nossas economias em fundos cujas denominações variam muito, como de multimercado, “H. Yeld”, etc.

E tem muita gente boa em Rio Grande, com muita grana, que ainda não acredita na Cidade, no seu potencial de desenvolvimento e preferem seguir na ilusão de modelos matemáticos como os acima e aplica suas economias em fundos diversos preterindo a economia real do Município.

Lamentável!

Quem sabe – depois da Copa, claro, pois ninguém é de ferro, não se para e se reflete sobre a aplicação de nossas economias?

Consulte seu gerente. Se ele souber - duvidamos – com convicção – lhe explicar como funciona a escolha do “portfólio” dos fundos que o Banco o orienta para nos indicar, nos comprometemos a mandar um doce para esse gerente.

Economista*

 


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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DATC = COLÔNIA DE JUNCOS

domingo, 20 de Junho de 2010 | 05:07

O junco é uma plantinha simpática, tri resistente e conhecida demais dos cassinenses.

Tem função importante na natureza, na fixação de dunas e manutenção de valas, mas quando teima em vingar no gramado de nossos jardins....não há jardineiro que dê jeito.

O DATC, tudo indica, está nascendo de novo. Como junco. No lugar errado.

Se tivessem sido comprados ônibus para servir em locais inóspitos e de difícil acesso, fora do interesse da iniciativa privada, ótimo. Mas, adquirir ônibus para a linha de Porto Alegre? E...ônibus usados? É demais....

Nós não merecemos isso. Terra, terra!!! Chamando Wilson Branco! Por favor, traga um pouco de luz para a treva administrativa e miopia reinantes nessa área em nossa cidade.

O perfil de pessoas que chegam a Rio Grande está mudando. Graças ao excelente trabalho de atração de investimentos que tem sido feito. São engenheiros, executivos que vem trabalhar e morar no Cassino....que – sem saber da armadilha, desembarcam à noite na rodoviária do “Bar do Beto” e...sem falar português, sem ponto de táxi, ficam à mercê dos perigos normais. Com sorte, pedem socorro à Polícia Rodoviária – que, façamos justiça, tem prestado esse atendimento. Vergonha !

É incrível como alguns vereadores se destacam por idéias e realizações soberbas. Implantação de ciclovias, Pão da Ilha – o magistral projeto de Lu Compiani. E deixam passar batido prioridades que saltam aos olhos. Nossa rodoviária é...sem palavras. E a do Beto, importante mas perigosa, uma armadilha, uma legítima “macaca gorda” ( quebradora de galhos ). Pagar passagem em ônibus do DATC com cartão de crédito? Pasmem: não é possível. Se quisermos pegar o ônibus do DATC no Bar do Beto, temos de ir a um prédio ao lado da Rodoviária onde um guarda municipal – é tarefa de guarda municipal? – anota nosso desejo. Um atraso!

Alguns dizem que haverá mais conforto e mais opções para viagens a Porto Alegre. Tá. Mas...a que custo? A história, ninguém duvida, se repete. Há poucos anos, a Prefeitura pagava uma mesada gorda ao DATC. E pagou – com o dinheiro dos impostos que pagamos - precatórios obesos referentes a ações originadas lá. Vamos retroceder? Voltar às trevas?

É justo isso? A quem isto pode interessar? Nossa função, na imprensa, não é só registrar os fatos. É sobretudo analisá-los e emitir nossa opinião. Afirmamos que a luz vermelha da sinaleira – DATC - está acesa. Se não brecarmos a tempo.....

A colônia de juncos vai vingar em nossos gramados. E...nós pagaremos ! Lamentável!!!


Escrito por Nerino Dionello Piotto

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QUEM SOU

Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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