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Prof. Nerino Dionello Piotto
Articulista Econômico - Empresário ramo imobiliário - Aposentado do Banco Central do Brasil.


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O LIXO , O JILÓ E A CAL, PREFEITURA ERRA AO RECUAR

domingo, 07 de Fevereiro de 2010 | 14:12

Feira do Livro. Encontramos um experiente Engenheiro Químico - FURG (preservamos a fonte) conhecedor dos problemas e soluções de aterros sanitários - que nos questionou: Nerino, tu gostas de lixo? "Não"; És a favor de trazer lixo de outras cidades para Rio Grande? "Não, mas... "Depende". "É uma pegadinha?".

Pois é. Perguntas induzidas podem gerar respostas falsas e levar a formação de opinião errônea. Para comprovar a tese, neste sábado (06/02/2010) perguntamos, na Feira do Produtor, na banca n. 5, para a Sra. Zely: Tem jiló? "Tenho". É amargo? "É". Já comeu? "Já". E se ferver e colocar cal e calda de açúcar, o que acontece? "Não Sei". Pois é... : fica um doce maravilhoso!; na banca n. 18, para a Sra. Beatriz Oliveira: Tem jiló? "Não". É amargo? "É". Já comeu? "Não". E como sabe que é amargo? "O senhor está me dizendo...".

Por essas e outras a pesquisa que gerou a "opinião pública" que motivou a retirada de proposta de novo texto legal que poderia viabilizar a instalação de usina térmica alimentada com o metano do lixo, tem tudo para ser inválida. A Prefeitura -e muita gente- afobou e errou feio, como na vez da taxa de iluminação pública. Questionamos – por ocasião de "happy hour" do CDL (evento dez! no Cassino, no Tartufo), a Renato Albuquerque, inteligente e hábil cassinense e presidente de nossa câmara de edis. Ovos embaixo dos pés...Não nos convenceu. Voltaremos ao edil em nova oportunidade.

A decisão contraria interesse maior do Estado e da Cidade. Vejam o belo exemplo do Prefeito JAIRO JORGE (PT), de Canoas. Posicionou-se favorável a construção de presídio naquela cidade, com um condicionante apenas: "os apenados terão de estudar e trabalhar". E ensinou a todos: "Temos de ver primeiro o interesse do Estado...não podemos trabalhar isolados em assuntos comuns a todos".

Lixo e presídio...é igual. Ninguém quer, mas tem que encarar!

O assunto tratamento do lixo em parceria é sério. Não é original. Sob o aspecto econômico, o custo fixo de 300 ou 800 toneladas é quase igual. Se dividido por cinco municípios, cai em cinco vezes. Sobra mais dinheiro para a saúde, para a educação...E mais a receita com a energia do gás metano gerado...

Quanto ao lençol freático..., segundo experiente Eng (FURG) "...não será afetado pela diferença de lixo depositada.. O conceito de aterro sanitário é o de ENVELOPAR O RESÍDUO SÓLIDO". Se municípios brigarem juntos pelo projeto, a possibilidade de se obter recursos é infinitamente maior. Se cada um brigar por si, podemos todos morrer na praia. Chafurdando no lixo.

É isso que queremos? Vamos repensar isso?


Escrito por Prof. Nerino Dionello Piotto

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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