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Urna mortuária

terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012 | 14:08

No Cassino existia uma casa a ser demolida em meados de 1987 para isso fui contratado.

Certo dia juntei minha equipe em Rio Grande e "pra" lá rumamos.

Meu contrato com o novo proprietário da casa era que somente a porta principal seria sua, o restante tudo meu, inclusive uma quantia em dinheiro.

Todo o material a ser removido foi planejado num projeto para integrar uma residência novinha noutro lugar.

Se tratando duma casa não muito antiga, clássica de portas e janelas de canela, assoalhos de peroba, louças inglesas, pérgula, jirau, terças e vigas de grapia.

Tudo em ótimo estado.

No segundo dia os serviços evoluíam. De repente, um dos operários, desceu do telhado suando frio, pálido e com um aspecto de espanto, dizendo:

- Tem um defunto em cima do forro da área de serviço.

Foi um espanto, os operários ficaram sestrosos. Fui ver e constatei ser verdade.

Paramos as atividades, diante do incidente.

Uma caixa média de madeira entalhada a mão, toda decorada com florões em alto relevo.

Quando comuniquei ao atual proprietário, ouve uma corrida de curiosos ao local.

Horas depois fui informado dos detalhes que definiam o episodio.

O pai do vendedor morreu repentinamente sem tempo de avisá-lo da presença da ossada de seu avô no telhado.


Escrito por Goistaires Gonzales Acosta

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Destino inesperado

segunda-feira, 06 de Fevereiro de 2012 | 14:28

Em Rio Grande quando meu filho tinha cinco anos de idade, era o centro das atenções. Chegado à época da escolinha, eu tive a função de criar "pra" ele elos, afeições, tópicos, coisas típicas da educação e para a vida.

Adquiri um gato.

Um animalzinho todo preto, ágil e brincalhão. Crescia fazendo todas as coisas que felinos pequenos fazem.

Quem tem sabe!

Ensaiando a caça e meu filho inexperiente das coisas que nós adultos sabemos, via tudo com admiração.

Não vou contar o que aconteceu com esse gato!

Minha casa é de esquina, na frente tem um jardim, camélias, jasmins, azaléias, fícus... Nele durante quinze anos habitou meu segundo gato preto peludo, grandote, olhos amarelos acessos, cara alegre e feliz, afugentando os cães que por ali passavam... Nas noites o ano todo, numa ordem cronológica, meu filho, a lareira e ele.

Entre o que se pode disser de enigma, ele viu meu filho crescer.

Gatos solta pelos, arranha o carro na garagem, defeca nos cantos e custa caro..., no principio não gostava, mas com o tempo amoleci meu coração de amores pelo bichano.

Dono e enfeite do meu jardim, motivo de admiração das pessoas que em frente a minha casa passavam. Que gato lindo! Olha mamãe, que gato grande! Ele pomposo e miando, saía pela grade para receber o carinho das crianças.

É!

Tudo tem um fim. Eu tão durão com os animais. Agora lamento o fim do "Preto". Terei de enterrar minhas lembranças.

Os cães de rua mataram meu gatinho. Sinto culpa, por não poder fazer nada. Cheguei tarde nesse dia, meu sentimento esta em torno do que não sabia que amava. Daqui em diante, não serei mais recebido por ele, pelos "miau miau" e a corridinha que ele dava, para afiar as unhas no pneu da moto.

Hoje dia 29 de janeiro de 2012, um sábado, amanheceu e eu fui cedo para a janela da cozinha pensar. Não me sai da cabeça a idéia de ver meu gato e amigo a se aproximar.

Olho e digo em voz alta ao nada: "Bom dia meu amigo velho!"

 


Escrito por Goistaires Gonzales Acosta

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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