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Marina

terça-feira, 06 de Dezembro de 2011 | 14:09

Maysa minha prima, tinha uma amiga que morava em sua casa na cidade, chamada Marina, dois anos mais nova. Eu tinha menos idade que elas e gostava da Marina.

Elas andavam sempre juntas. Eu não tinha paradeiro era uma espécie de itinerante: meu trabalho era assim, queria ganhar a confiança de Marina e pedi ajuda a Maysa.

Foi quando descobri que a moçinha gostava de mim.

Um dia estava sozinho na campanha, uma fazenda modesta e carente de comunicação, luz elétrica e outros confortos. Rendia a folga do caseiro: cuidava dos viventes de pátio, almasegos, e zelava pela segurança do patrimônio. No aconchego da vida rural, estar sozinho é triste e desanimador para quem é jovem principalmente aos feriados.

Ao dia, dispunha de duas linhas de ônibus, uma ida e outra a volta. Quando que de repente, quase ao anoitecer de sexta-feira o ultimo ônibus (ida) parou e desceu Marina com uma mala, com a intenção de visitar minha mãe e ficar o fim de semana.

Aos dezoito anos de idade Marina uma garota de belas curvas, morena, cabelos negros longo, toda fofinha, nesse momento vestia saia jeans, camiseta branca e botinha preta. Incluía em suas vestes laçinhos, rendinhas, lantejoulas, florzinhas e pulseiras tantas, o que a tornava mais linda.

Feliz e sorridente, nem se importou de não haver mais alguém além de mim.

Nem podia, pois não havia como voltar!


Escrito por Goistaires Gonzales Acosta

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Sermão

terça-feira, 29 de Novembro de 2011 | 10:29

Estava numa reunião em pelotas, no Teatro 7 de Setembro. Confraternizando a formatura em Enfermagem do meu irmão Jorge Osni, pela faculdade Anhanguera.

O ambiente Repleto de pessoas, todas entusiasmadas com os formandos pelo sucesso de uma turma de pessoas maduras: aplaudiram, assoviaram, explodiram balões, apitaram, assopraram com vuvuzelas, lembrei das formaturas quando realizadas na SAC no Cassino.

Depois da colação de grau, um cerimonial fantástico, descontraído a confraternização continuou, num restaurante aconchegante. Éramos umas quarenta pessoas, num clima alegre, houve um rápido discurso, agradecimentos, presentes... Na seqüência um grupo de garçons providenciou um delicioso jantar.

Estava lado a lado meu irmão e eu, um senhor aparentando uns sessenta anos, sentou à mesa a nossa frente. E começou a contar uma história a respeito da igualdade das pessoas, mesmo que algumas não se preparem tanto quanto outras (sermão).

Duma maneira bem sintética, assim:

-Um jornalista, fretou uma canoa para atravessar um rio, com um caboclo pacato, bom de remo, queimado do sol. O jornalista muito falante, enquanto admirava a habilidade do caboclo ao remar, perguntava:

Você fala inglês? Você já esteve nos EUA? Você já andou de avião? Conhece elefante? Lida com computadores?... As respostas eram sempre não ou nunca.

E após o jornalista dizia eu sim ou já!

Quando a travessia do rio passava da metade do rio, a canoa começou a afundar, o caboclo perguntou ao jornalista:

-Você sabe nadar?

O jornalista respondeu: não.

-Pois eu sei. Disse o caboclo.


Escrito por Goistaires Gonzales Acosta

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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