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A GRATIDÃO RIOGRANDINA AO FILHO BENFEITOR

quinta-feira, 15 de Setembro de 2011 | 15:05

A passagem dos 100 anos do nascimento do General Golbery do Couto e Silva, ocorrida no último dia 21 de agosto, ensejou-me, junto com outros riograndinos, a oportunidade de resgatar a memória desse conterrâneo que muito fez por esta Cidade.

Pois bem, com a definição do local onde será materializada essa homenagem, grupos intelectuais e políticos, perfeitamente identificáveis, de maneira intolerante e desprezível, tem se ocupado de escrever verdadeiros libelos contra a figura e as obras do nosso concidadão.

De carreira militar destacada, o General Golbery serviu como oficial de inteligência estratégica e informações na Força Expedicionária Brasileira-FEB, cargo que ocupou até o final da Segunda Guerra Mundial, posteriormente, já no Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra desenvolveu a tese que condicionava a associação do Estado à iniciativa privada mediante o apoio tecnocrático de forma a fortalecer a segurança nacional.

Futuramente a doutrina de Golbery seria absorvida pela ESG, onde a “... segurança nacional sustentava ainda o integral posicionamento do Brasil ao lado do Ocidente, em confronto com o bloco soviético”, talvez essas questões ainda estejam latentes em segmentos que não convivem com o contraditório, abominam a democracia.

Golbery, queiram ou não, foi um protagonista, mentor da Revolução de 1964, também foi o artífice da volta do País à democracia.

Embora reconhecendo toda essa trajetória vitoriosa como estrategista militar e político, não foi por isso que resolvi propor a homenagem, e sim por entender ser ele o responsável por ter proporcionado à nossa terra natal inúmeras e monumentais obras e ações, que marcaram definitivamente o nosso destino, como as seguintes:

• Construção do Terminal Graneleiro de trigo e soja – TTS;

• Construção do Canal Adutor da Corsan, que resolveu o problema do abastecimento de água que o Município enfrentava, até então extraído através de poços artesianos;

• Federalização da Universidade, proporcionando aos milhares de alunos da FURG o ensino gratuito;

• Construção do Ginásio de Esportes da Praça Saraiva;

• Transferência do 5º Distrito Naval para Rio Grande.

Outras figuras de expressão nacional, que também participaram de revoluções e governaram em regimes ditatoriais, não deixaram de ser reconhecidas e homenageadas por seus concidadãos e pelo povo brasileiro, como por exemplo, os Presidentes Getúlio Vargas e Castelo Branco.

Respeito o contraditório, infelizmente, a moda neste Brasil contemporâneo é destacar figuras controvertidas como: Mohamoud Ahmadinejad, Fidel Castro e Hugo Chávez, entre outros, aí a ideologia justifica tudo. Ao contrário, minha motivação é embasada na justiça e na gratidão, sentimentos que balizam minhas ações políticas e sociais.


Escrito por Renato Espíndola de Albuquerque, Vereador

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Boneco

terça-feira, 13 de Setembro de 2011 | 14:18

Quando guri, andei de a pé, até ter forças para montar sozinho. Depois em pelo num petiço chamado "Boneco" que tinha a minha idade, cheguei ao horizonte.

Os cavalos fizeram parte da minha história, "a Baia, o Bolinha, o Perincha..." Embora todos eles não foram meus amigos, era como uma moeda a beira do abismo; sempre tive cautela em pega-los e após os mantinha na rédea curta.

Cavalos que assisti a doma sem ciência, a tirão na boca e muito rebencaço. No pejorativo, "cavalos", os homens e seus métodos antigos.

"Cavalos", aqueles, que colocavam a pata dianteira em cima do meu pé, fingindo não ouvir meus prantos, assim ficavam até alguém acudir, cortando definitivamente meu amor que por eles teria.

Cavalos, pra mim pangarés, pitungos, matungos... Que hoje servem aos carroceiros. Pra outros Pingos, Palheiros, baguais... Dinheiro fácil no hipo, no sêmen, e para fazer bonito nos desfiles no mês de setembro. No passado, na guerra.

Mangalarga ou crioulo, estrela ou malacara, cabos-brancos ou cabos-negros, redomão ou bom de rédea. Cabrestiador e desconfiado, cadenciadores e sorrateiros burros, jumento, cavalo e "zebrados". Mas todos eles, "eqüinos", para finalizar esta síntese, melancólica.

Boneco meu primeiro cavalo (petiço) pata torta desde pequeno, manço de ruim andar, só servia pra montaria, o único dos eqüinos a me ignorar. Subia sem freio, e por qualquer lado, quando chamava ele vinha, e na porta da cozinha passava parte do dia, pra comer casca de batata.

E não é! Nunca me derrubou.

Os anos foram passando e como à lida era muita, já com ferida no lombo, causada pelos arreios.

Nas Cabeceiras, (localidade) Boneco já velho ressabiado, com doze anos de idade, pra não ter o mesmo destino do gado, foi solto para morrer na estrada.


Escrito por Gostaires Gonzales Acosta

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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