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De bodoque à passarinho

quinta-feira, 08 de Setembro de 2011 | 18:29

É interessante notar como uma pessoa, ou um grupo, age quando ela e “pedra” e quando ela é “vidraça”. Ser oposição é um trabalho bem fácil, visto que basta reclamar de tudo que aparecer. Atirar em tudo que se mexer. Quando, depois de muito esforço, toma o poder começa a sentir onde “aperta o calo” de quem tem de construir algo.

Triste é ver aqueles que em um pretérito, não tão distante, eram ferrenhos críticos de certas praticas agora as praticando de maneira igual ou pior a de seus antagonistas. “Nada mais conservador que um revolucionário no poder” já diz o velho dito popular.

Esta semana, durante o desfile da semana da pátria, conversava com os lideres do movimento da brigada militar, que lá estavam se manifestando em busca de seus direitos. Perguntei se o governador do estado estava negociando com a categoria, a respostas foi que “Ele está mais fugindo do que negociando, mas ainda há algum tipo de contato”. Ao ouvir isto comentei que atualmente era muito estranha a relação do Partido dos Trabalhadores com as classes em greve, tanto em nível estadual quanto federal. Para quem não sabe o governo federal disse aos servidores federais grevistas que não negocia com classe em greve.

Um dos policiais militares disse algo em nossa conversa que ficou gravado em minha memória e que posso deixar de compartilhar com a comunidade Riograndina. “O PT foi quem nos ensinou a fazer greve para lutar por nossos direitos. Agora age como se estivéssemos errados em nos manifestar”. Os professores estão punindo os alunos por aprenderem.

Quem está acostumado só a bater quando apanha sente mais firme o golpe.


Escrito por Lidio Lima Jr

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Segredo

segunda-feira, 05 de Setembro de 2011 | 11:58

Sabe, vou te contar algo que não me deixa desde criança. Minha cabeça dá voltas e volta sempre a o mesmo ponto com se fosse, remorso, culpa, pecado, sei eu o que.

Éramos cinco irmãos!

Lá em casa papai mandava, cobrava, punia... Ele era autoridade, detentor de todo conhecimento visto que sabia ler, algo nobre e respeitável.

Era comum as pessoas irem até nossa casa para papai interpretar documento, ler bulas de remédios e escrever cartas.

Papai impunha ordens, definia as datas dos festejos da comunidade. Um mediador de respeito que intimidava com sua juventude e ao mínimo olhar.

Eu menina de nove anos de idade, estava numa fase de descoberta e papai me causava medo ao me olhar com cobiça: da distinção com os irmãos, da maneira como me tocava, dos presentes que me dava...

Via nele um anjo com grande assas de proteção, uma base solida plantada no chão, mãos grossas geladas, uma auréola de fogo, olhos ardentes e sorriso perturbador.

Um dia mamãe saiu de carroça com os "manos", eu fiquei só com papai.

Ele foi comigo até o pombal: uma encerra grande com muitas aves, muitos ninhos e filhotes: e disse.

-Chiquita eu vou selecionar um pombo deste lote e tu nesta caixa, o segura "pra" mim.

Papai me pôs em cima da caixa duns cinqüenta centímetros de altura e agarrou- a e me passou.

Muito nervosa e apreensiva fiz tudo o que mandara de olhos fechados, tanto e a tempo de papai fazer tudo que queria. Quando ele me pediu a ave, estava desfalecida entre minhas mãos.

História ouvida duma senhora com 79 anos de idade, nela ocultei a verdade.


Escrito por Gostaires Gonzales Acosta

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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