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"PT A RELIGIÃO DE MILHÕES"

quinta-feira, 14 de Julho de 2011 | 17:23

Há algum tempo passado, eu me dedicava a religião comparada, discutia sobre religião com diversas pessoas, pela Internet ou pessoalmente. Com o passar do tempo cheguei a conclusão que a religião deve se restringir a esfera pessoal, não interferindo nos campos politico ou econômico. Para mim, ficara claro que era desnecessário discutir religião, desde que ela se restringisse ao seu lugar. Desde que ela não interferisse diretamente nos outros campos sociais, claro que indiretamente ela influi, na maioria das vezes bem mais do que devia. No entanto, me percebi discutindo religião sem notar. Nesses últimos anos venho lendo e observando pessoas ligadas a diversas correntes politicas e ideológicas. Mas um subgrupo da esquerda sempre me chamou mais atenção, esse subgrupo é o PT.

O PT transcendeu totalmente o ideal de partido politico. Ele adentrou o campo religioso. Não é mais uma questão lógica “de ver para crer”, mas sim de uma questão religiosa de “crer para ver”. Já observei vários exemplos disso. Havia uma professora, que dava aulas na escola em que completei meu ensino médio, que era uma dessas “crentes no(ou do)PT”, ela não acreditava em provas de que alguém do PT podia cometer crimes. Ela não acreditava em provas ela acreditava no PT. É um caso claro de fanatismo religioso. É como um criacionista que não acredita em fósseis, em provas cientificas da evolução das espécies, mas acredita em um paraíso onde viviam Adão, Eva e uma cobra falante. Há inúmeros outros exemplos de pessoas que preferem não crer no fato, mas sim ter fé no PT, assim como há as que preferem crer na cobra falante ao invés de no evolucionismo. Também há as que preferem crer no prefeito de Rio Grande ou no Pedro Simon ao invés
de ver os fatos. Os beatos do PT tem todo uma indumentária, um conjunto de termos e ritualísticas próprias, assim se diferindo de crentes de outras religiões e dos infiéis que não pertencem a nenhum religião. Os homens normalmente usam barba, provavelmente para ter um ar profético e também para os diferenciar dos burgueses escanhoados infiéis. As mulheres tendem a defender o PT acima de todas as coisas, até mesmo de suas famílias, e pôr seus filhos o quanto
antes dentro do circulo religioso(vicioso). Seu linguajar tem termos como “bem comum”, “igualdade social”, “democracia burguesa” e toda as variações do politicamente correto, no qual eu seria
chamado de “verticalmente desprivilegiado” ao invés de baixinho. Também há termos, não tão bonitos, que são usados para atacar os infiéis. Termos como “reacionários”, “retrógrados”, “vendidos”, “colonizados” dentre outros. Seus rituais são chamados de “piquetes”, “manifestações” e “invasões de terras improdutivas”. Claro que a definição de “terras improdutivas” é tão
arbitraria quanto a definição de uma boa mulher, de um homem de bem nas
outras religiões.

Se procurarmos mais a fundo veremos que o Marxismo é que é a grande religião. Mas seria uma especie de judaísmo, mais seleto e se vendo como o povo escolhido. O PT se compararia mais com a igreja católica, mais popular, e com muitas brigas internas. Os PC's do B, PSTU's, PCB's da vida ficam mais para essas igrejas protestantes que restringem a vida dos fiéis e os tornam uma mera extensão da própria igreja. Não que o PMDB não seja a “Universal” de muita gente, tendo uma “teologia de prosperidade” para que se associa ao “saco de gatos” que ele virou, mas é que esse fenômeno é muito mais comum na esquerda.

Como no passado a igreja teve seu braço armado, os Templários, e seus doutores, que desenvolveram a escolástica, elevando o nível da filosofia no Ocidente. Assim o PT tem seus Templários, o MST, e seus doutores, professores e alunos engajados e “patrulhadores”, em inúmeras universidades, mas trazendo quase nenhum desenvolvimento a cultura Ocidental.

Ao notar que quando discuto com petistas não estou discutindo politica, mas sim religião, resolvi não tratar mais do caso de maneria racional, visto que a religião escapa do campo da razão. Quando falo mal do Presidente Lula, para um petitas não estou falando mal de um homem de carne e osso, mas sim de um pregador, de um ungido de uma energia sobrenatural, um escolhido dos céus para conduzir o Brasil, que em breve tornar-se-á um santo. Essa “aura” de santidade e a quase infalibilidade, que essas pessoas atribuem ao presidente e a seus “apóstolos” os impede de ver qualquer coisa que difira do que eles dizem. Em suma, a verdade é o que eles dizem! O universo não é real e objetivo, mas sim uma manifestação da vontade das lideranças do PT, ao menos para seus seguidores. Assim como o destino manifesto era um ideário europeu que só foi posto em pratica nos Estados Unidos, assim também as idéias de Gramsc só foram postas em seus níveis mais altos e profundos na América Latina. Os partidos de esquerda adentraram o senso comum e tomaram o lugar das instituições que moviam esses países, sabidamente religiosos devido tradição de seus colonizadores.

Estou certo de que discutir com um petista é o mesmo que discutir com um evangélico. Falar mal da Dilma, para um petista, é como falar mal do Edir Macedo, para um evangélico. Portanto decidi tratarei ambos da mesma forma, com descrença em suas palavras, pois não se baseiam em razão, mas sim em crença. Porém os petistas são bem mais perigosos que os outros “crentes”, pois possuem poder politico e muitas vezes econômico também.


Escrito por Lidio Lima Jr.

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Ponto de Vista

segunda-feira, 11 de Julho de 2011 | 11:16

Recorri minhas anotações, e me encontrei numa anotação muito curiosa que data de um ano; e a enquadrei merecedora deste momento.

Estava em Rio Grande andando no centro da cidade e ao passar na vitrine duma vidraçaria, percebi: havia um gafanhoto grande, verde e amarelo na vidraça do lado interno.

O bichinho, ’ lindaço’ caminhava lentamente e elegante com decoração das cores brasileiras pela ocasião das comemorações da semana da Pátria, complementando o marketing daquela loja.

Mais ao fundo numa moldura contornava uma gravura de Jesus Cristo dominada pela cor vermelha, com uma das mãos no peito.

 Voltei meti a mão na porta do estabelecimento e entrei sempre olhado para o quadro, e perguntei:

- Onde esta a assinatura do artista deste quadro?

 A atendente uma moça, me desconversou dizendo que já era hora de fechar a loja, não teria tempo para satisfazer minha curiosidade.

 - Ta bem! Eu disse.

 Pedi licença e sai levando o gafanhoto para liberá-lo noutro local. Decidido a ir embora, quando passei novamente pela vitrine olhei pra dentro novamente. Da moldura a imagem me observava atento, tinha vida naquele quadro de “VICENTE CARUSO”.


Escrito por Gostaires Gonzales Acosta

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QUEM SOU

Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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