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MARCADAS PARA MORRER

quinta-feira, 02 de Junho de 2011 | 18:40

         Quantas árvores devem ser sacrificadas para construir um supermercado? Quantas árvores precisam desaparecer para se ter um novo condomínio de casas? Quantas árvores devem sucumbir para a construção de um estaleiro? Quantas árvores devem ser cortadas para fazer uma nova revenda de carros? Quantas árvores devem ser derrubadas para duplicar uma rodovia estadual? E para uma rodovia federal?

        Diariamente quando dobro da rodovia RS 734, no Corredor de Eucaliptos, próximo ao Trevo, tenho observado que vários daqueles eucaliptos estão com marcas “x” pintadas nos troncos, o que, na prática, me leva a crer que, tal qual aquelas árvores que estavam à frente do Jardim do Sol, formando um cinturão verde, junto a BR 392, serão muito em breve cortadas.

        A natureza não repõe sozinha a quantidade imensa de árvores que estão sendo derrubadas em nossa cidade e saliente-se que a nossa cidade já não se mostrava com grandes parques ou áreas verdes. Podemos fazer uma reflexão: QUANTOS PARQUES OU ÁREAS VERDES podemos lembrar neste instante, que existem na área urbana de Rio Grande? Tente imaginar da região do Porto até as proximidades do Trevo?  Com certeza são lembradas muito poucas áreas.

        Agora vamos para uma segunda reflexão: O que estamos fazendo para compensar todas as ações contra a natureza em nossa cidade?

        Vamos mais adiante: Existem muitos e muitos estudos feitos, temos inúmeros profissionais com altíssimo conhecimento sobre os impactos que a natureza sofre por ações humanas, pergunto então: Não estará na hora de transformar estes conhecimentos em ações práticas?

        Qual é o significado do tão sonhado desenvolvimento da cidade, se não trouxer consigo a qualidade de vida de seus habitantes? E... Como poderemos ter qualidade de vida, sem harmonia com a natureza?

        Não se trata de atribuir responsabilidades e sim de estimular o pensamento das pessoas sobre o assunto, não encarar com naturalidade a derrubada de milhares, sim, estou falando de milhares de árvores e mobizar a comunidade a respeito deste tema.

        Inicialmente para que a comunidade evite o corte de árvores e depois para que plantem árvores, sempre que possível. Quanto ao poder público, se espera que esteja alerta, para que seja exigido o plantio e a manutenção de quantidades superiores áquelas que estão desaparecendo no nosso municipio

 


Escrito por Hugo Luiz Santana

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Promessa de gaúcho

terça-feira, 31 de Maio de 2011 | 14:07

Jorge um gaúcho guapo vindo do Uruguai, mora na minha terra e fala português com sotaque espanhol todo entreverado.

Vive no campo, mas conhece bem a cidade, pois é ele quem compra mantimento (alimentos), remédios para o gado, quintais de arame, piques e grampas... Na fazenda onde trabalha ele é o peão mais eficiente, faz tudo a tempo e a contento do casal de patrões velhos.

Numa dessas idas a cidade encontrou Gorete num cabaré, à noite. Moça alta, magra, bonita, loura do norte do Estado, curiosa e dona dum sorriso encantador.

Recém iniciada, vestia simples e com ar de recatada.

Eta moça jeitosa! Deslumbrado, Jorge lhe fez uma proposta - um convite: Se ela quisesse viver com ele, lhe daria uma casa grande cheia de “agujeros”.

No dia seguinte, quando Jorge voltou para a fazenda de carroça de rodas alta , carregada, puxada por dois cavalos ligeiros; levava Gorete, feliz e faceira.

Jorge é muito divertido, um peão carinhoso, responsável e como prometera, ainda com sol alto “apontava” na porteira da fazenda.

Foram bem recebidos pelos patrões, fez uma breve explanação da viajem, desprendeu em baixo da figueira, lavou os cavalos, descarregou e foi para a cozinha tomar mate e apresentar a moça aos patrões que adoraram a criatura.

Depois do almoço Jorge mostrou para a moça o galpão grande, alto e arejado. Nele havia geladeira, fogão a gás, guarda-roupa, mesa, cama e tudo mais, limpinho e muito bem conservado.

Mas Gorete queria mais, o que Jorge lhe prometera.

Reclamou em voz alta:

- Isto aqui está cheio de frestas e BURACOS.

Jorge respondeu:

- “Tai la casa grande llena de agujeros!”


Escrito por Gostaires Gonzales Acosta

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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