“Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...”
Temos que aprender a lidar com imprevistos resultantes das chuvas e da hidrosfera, por se tratar de um sistema dinâmico simples de amenizar. Pior seriam as adversidades causadas por vulcões, avalanches terremotos e furacões ou somados (maremoto e tsunami) como no Japão recentemente.
Spray de pimenta nos olhos dos outros é refresco!
Dinâmico: refiro-me a chuva da manhã do dia dez de março. Pensava morar num lugar seguro, inatingível quando de repente por baixo da porta a água invadiu minha casa.
Sorte estar por perto: consegui aproximar a zero os prejuízos.
Vi Rio Grande banhando-se numa grande piscina, vestindo linda roupagem de asfalto (sem drenagem) logo na primeira e maior enxurrada deste século. Com certeza não será a única! O dia em que durante uma tempestade faltar energia elétrica, as bombas de drenagem não funcionarão!
Aí!
Bom.
Igualar-se-á ao que costumamos ver na TV noutros lugares.
-Sei eu, efeito estufa é composto por gases e vapor de água...
Evidente aquecimento global é causado por queima de combustíveis fósseis e outros, queimadas, ocupação desordenada, aumento demográfico, agricultura e indústrias...
Temos que repensar e planejar melhor nossa cidade, apartir do PLANO DIRETOR E CÓDIGO DE OBRAS. Desobstruir as pontas das ruas junto às enseadas (entorno do Super Porto, Almirante Tamandaré. Acácia Riograndense, Modesto Rey Dornelles, Major Carlos Pinto no bairro Rheingantz... controlar os lixos nas ruas antes de cada chuva e tantas outras.
O que eu quero dizer é muito mais sério:
Veremos o formigueiro boiando a lâmina d’água!
É chegada a hora de mais uma festa gaúcha em Bujuru.
Acampamento barulhento, feira de artesanatos, churrasco de chão, gineteada, paleteada, tiro de laço, pealo e baile à gaúcha com música apropriada.
Todos mulçumanos vão à Meca. Todo gaúcho, teria que ir a "Jerra" em Bujuru, na terra da cebola, das areias quartzo e por ultimo dos pinheirais.
Digo isso pelo motivo muito arraigado à terra e a gente deste espaço. A Festa que me refiro realiza-se na zona onde se estabelecia a "ESTÂNCIA REAL".
Você sabe o que eu disse?
Em 1721 Manoel Gonçalves de Aguiar, numa expedição paulista, procurava pedras preciosas, GADO e um rumor de haver ouro na região da Capitania de São Pedro (abrangia um território de limites pouco precisos em terras antes de domínio espanhol).
Em 1727 começa a criação de gado em diversos locais do extremo sul, com o intuito de alimentar a grande concentração de pessoas em Minas Gerais. Abriu-se uma estrada para as tropas, chamada "Caminho dos Conventos" apartir da Colônia do Sacramento (no Uruguai), São José do Norte e Viamão (Porto Alegre) com atalho das Tijucas. Gomes Freire um experiente expedicionário orientou Silva Paes no sentido de ter boa relação com os índios Minuanos, porque dispunha de cavalos domados, único meio de transporte e domínio do gado capturado nos campos abertos. André Ribeiro Coutinho foi à primeira autoridade (mestre de campo). Governou estas bandas de dezembro de 1737 a 1740. Administrou as "ESTÂNCIAS REAIS" do norte ('Bojuru') e 'Tororitama' (Ilha Torotama), proibiu a captura de gado selvagem para que se procriassem naturalmente.
Antes atalho, depois estrada do inferno, hoje BR 101, liga São José do Norte à Porto Alegre, através dela, você pode chegar na festança.
Freqüentador das "jerras", desta feita não poderei bochinchar entre os gaudérios de Bujuru, derrubando e gineteando novilhos.
Buenas tarde!
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.