Ensaio

Decidi ir ao ballet, depois de alguns anos longe desses eventos.

Comprei três ingressos para dia 18 de dezembro de 2010, e fui ver no Teatro Municipal de Rio Grande a Academia de Dança “ENSAIO”. Só por que eu gosto.

Apresentou o espetáculo COPPÉLIA, em três atos. Coppélia: é uma boneca mecânica de corda, que faz movimentos de atirar beijos. Franz, um bonito moço sem se importar com nada, se apaixona pela boneca e diante de inúmeros obstáculos impostos por sua noiva (Tatiana), e pelo dono da Coppélia (André Lima) é impedido de se aproximar.

Linda e deslumbrante, a noiva é a própria Ana Botafogo em 1981.

Ponto alto.

Tatiana, Ítalo, André, Ana Carolina Odebrecht, Lóri, Karitiana, Alexandra, Aline, Melissa, Gabriella, Luciéllen, Ana Carolina Barbosa, Ana Carolina Souza, Carolina Laurea, Simone... E dezenas de outras bailarinas e quatro bailarinos trouxeram-me lembranças.  Senti saudades dos meus tempos de bastidores noutro “Studio”.

 Não sou expert no assunto, pra mim não basta ter a audácia, iniciativa, coragem... É  necessário muitos outros atributos, para montar uma peça de dança.

 Achei magnífico: luz, som, figurinos, coreografia, corpo, cenário tudo orquestrado pela diretora Eugênia Campani Klinger e equipe: Póli, Simone Ávila, Tatiana, Cléa, Stael, Rinel, Sidnei, Jurandir...  Uma peça Francesa de Ballet datada de 1870, escrita por Clément Philibert. Encenada em nossa Cidade em pleno século XXI, por gente competente de alto nível artístico.

Minha avaliação eu já fiz, mas eu queria mesmo: era ver a Coppélia e Franz (Ana Carolina Odebrecht e Ítalo), atuando juntos no encerramento!

Parabéns gente!

Movimento Cartão Verde

Dias atrás vi num carro um adesivo que dizia: “Faça um político trabalhar: não o reeleja”. Fiquei pensando numa boa maneira de concretizar a frase e veio à mente que o melhor instrumento para tanto é justamente aquele documento verde, que sai da gaveta a cada dois anos: o título de eleitor.

A idéia é que cada cidadão passe a portar o título junto com os outros documentos de identificação, de modo que toda vez que deparar com um político mentiroso, desonesto, corrupto, que corta verbas sociais e gasta em ações inúteis, só aparece na ocasião de pedir votos ou é apenas incompetente, o dono do voto saque seu cartão, mostre vigorosamente para o político enquanto aponta, com a outra mão, para “fora do campo”.

Simples assim. O político vai entender a mensagem. Se vai mudar não sei, mas pelo menos terá a  certeza de que há ex-eleitores dele.

Escrito pelo Rubens Caruso Jr. De Poços de Caldas MG.

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