Quando chove, ocasionalmente ocorre um espetáculo fantástico no céu. Algo para se guardar na memória e fazer uma coletânea e mais tarde na vida usar como recordação, num romance, numa meditação ou crônica: meu caso. Me arremeto aos arco-íris, como uma obra perfeita, ?pra? não dizer Divina.
O arco-íris "pra mim" é uma mensagem, uma aliança que me confunde ainda mais só em pensar que nos foi enviada pela metade.
Nós viventes, "vemos" uma estreita faixa de luz e no espetáculo que me refiro se revela num espectro a meu ver geométrico e muito romântico.
O arco-íris (fenômeno natural) atualmente tem valor secundário. Menos amoroso estamos ficando. Gostaria de saber qual o embasamento dos romances da juventude. Se não os poemas, o mar, as flores... e o arco-da-velha como também pode ser chamado.
Nos campos aberto da minha Terra, sempre apreciei arco-íris na plenitude que sem hora marcada aparecem, dispersando luz em cores bem definidas. Eu ainda hoje, fico conferindo se estão na ordem e se não falta nenhuma.
Não quero ir "pra" fogueira como GIOVANO BRUNO por defender o universo infinito e eu a evolução espontânea... e no fortalecimento do amor, à medida que é correspondido.
Eu ainda acredito no tesouro do arco-íris!
Quando qualquer um, que tenha um mínimo de conhecimento do estado atual da política na América Lat(r)ina e que não esteja submerso no fecal senso comum da esquerda, lê a declaração de Índio da Costa de que PT e FARC tem ligação não se surpreende de forma alguma. Eu mesmo tenho salvo em meu computador as atas do Foro de São Paulo, nas quais o PT declara seu apoio as FARC.
Logo após a declaração de Índio os ‘comunas’ ficaram em polvorosa. Parecia que alguém havia alvejado seu papa ou jogado “algo desagradável” em seu novíssimo ventilador importado, pago com o erário é claro.
Duas coisas me chamaram atenção neste episódio tragicômico. A primeira, e possivelmente a mais grave, foi o quase pedido de perdão da parte de Jose Serra aos ‘petralhas ‘. Que Serra pende para a esquerda, como uma torre de Pisa ideológica, todos já sabiam, mas que ele era um ‘cagão’ isso é novidade. Possivelmente essa covardia, intrínseca a ‘esquerdopatia’, seja um vestígio de época em que ele era realmente de esquerda e não apenas pendia. Venho há alguns dias mandando ‘twittes’ para Serra perguntando sobre o Foro de SP e ele permanece silente. Em um dos recados avisei que “seguirei perguntando até ser respondido ou até o fim das eleições.”. Retomarei a questão da covardia mais adiante no texto, mas agora quero tocar no segundo ponto.
O outro ponto é mais uma duvida minha que qualquer outra coisa. A questão é: “Qual o motivo do ‘piti’ da esquerda quando alguém declara que o PT esta ligado as FARC?”. A esquerda, e o PT principalmente, vem há anos defendendo sistematicamente os membros desta narcoguerrilha, lá ou aqui.
Se você é um daqueles que, como disse Milton Friedman, “tem o coração mole e infelizmente o conteúdo da cabeça com a mesma consistência” e crê na ladainha esquerdista de que as FARC querem libertar o povo colombiano e são bonzinhos me explique por que agora elas foram tratadas como um cão danado. Por que o PT se apresentou como se sentindo ofendido, atacado e até mesmo maculado pela declaração do vice de Serra? Alguém aí entendeu? Se eles(FARC) são os mocinhos e nem ligação com o tráfico tem (calunia da ‘imprensa golpista’) qual a causa então do nome do PT estar ligado ao das FARC parecer uma ofensa gravíssima? Alguem me explica?
Retomando o ponto da coragem, ou melhor da ausência dela. Índio foi corajoso ao dizer o óbvio ululante? Não, ao menos para mim. Pois, ele apenas tornou público o que muitos queriam manter oculto, mas que é claro como água cristalina. O PT apóia sim a narcoguerrilha FARC, assim como o MIR chileno entre outras guerrilhas de republiquetas de bananas. Ele, Índio da Costa, fez o que um homem com um mínimo de hombridade devia fazer. Trouxe a luz o que tentavam esconder e ainda tentam.
Por outro lado alguns podem o considerar corajoso, pois em um Brasil em que quase ninguém tem mais ‘bolas’, símbolo metafórico da hombridade, qualquer um que tenha ao menos uma delas já é visto como herói. A ausência de homens com coragem para dizer a verdade, o que pensam e o que deve ser dito, doa a quem doer, arrasta o a América Latina para o infame abismo do castrochavismo. Enquanto o Brasil for uma nação de "castratis" as coisas só tenderão a piorar.
Serra et caterva não tem ‘bola’ alguma, pois se curvam diante do lixo esquerdista. Fazem mesura aos bobos da corte como se eles fossem nobres. Antevendo a derrota se entregam ao inimigo antes mesmo do inicio da batalha e para agradar o rei barbudo e sua vice-regente fantoche se atiram sobre a própria espada. O suicídio de Sócrates foi um hino a coragem e as virtudes humanas, o de Serra é uma ode ao servilismo e a pusilanimidade.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.