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Que integração é essa?

segunda-feira, 02 de Agosto de 2010 | 16:34

Mais uma vez nossa Prefeitura pisa na bola com essa dita integração nas paradas de ônibus. Já, em gestões anteriores tentaram, por diversas vezes “empurrar” ao povo riograndino suas mirabolantes idéias e cito aqui aquela para a mudança do nome do Largo do Dr. Pio esta bem menos impactante e que não mexeria com o cotidiano do povo.

Digo sempre, que todas as mudanças causam muitos transtornos em nossas vidas já que nos tiram de nossa rotina a qual estamos acostumados, quer seja ela boa ou ruim. Quando a prefeitura implantou o estacionamento pago eu achei ruim e hoje acho que foi uma medida boa, pois proporciona que tenhamos espaço para estacionar o carro rapidamente quando precisamos, mas, isso, movimenta uma parte menor da população e mais privilegiada.

Não sou usuária de ônibus, nem por isso ache que deva me omitir em dar meu pitaco sobre o assunto. A dita integração em outras cidades foi muita boa já que proporcionou a população de menor renda a se locomover com uma passagem só para diversos lugares, o que no final do mês faz muita diferença.

O que devemos analisar é como isso foi feito aqui em Rio Grande e, ao que parece foi feito de supetão, sem um estudo de viabilidades, impactos sobre os usuários e por pessoas despreparadas e sem oferecer nenhum conforto à população já que, nem os terminais ainda estão prontos e, em alguns pontos, os usuários têm que atravessar a 734 para fazer a dita baldeação o que acarreta sérios riscos de vida face o intenso tráfego que ocorre naquela via.

Criticar por criticar, também, não nos leva a nada, acredito que a melhor maneira de mudar essa situação já implantada, é elencar os problemas e levar até a prefeitura como sugestão de como isso deveria ser melhorada. Apresentar sugestões tais como: de onde mais deveriam ter pontos de baldeação como também as linhas que não deveriam ter sido suprimidas, exigindo uma modificação.

Caso nada seja feito, enviar uma solicitação a Promotoria pública para que tome suas providencias já que somos cidadãos que pagamos nossos impostos e, assim como temos deveres, temos também nossos direitos e pelo visto, aqui, estão sendo desrespeitados.

 


Escrito por Elisa Terra

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Ouro Branco

segunda-feira, 02 de Agosto de 2010 | 14:37

Em 1945, em Santa Vitória do Palmar, Gustavo Schelle foi o pioneiro no cultivo da"Gramíneos" No tempo em que se faziam necessário muitos operários com equipamentos rudes; pás, foice, padiolas... Faziam no braço o impossível, mesmo com ajuda de alguma draga, trilhadeira e tratores antigos.

Mais tarde, vi os homens no preparo da terra para o cultivo do arroz: o alimento básico de quase toda a humanidade. Bem ali onde coincide com minha infância essa técnica estava no estágio final.

Vi mais: os operários no meio da planície nivelada dominando a água para inundar a lavoura, cavalos caídos e carroças quebradas no barro, mulheres com menor salário na colheita, formando medas com feixes de arroz na palha e os garotos num papel importante cuidando da cavalhada e nada recebendo.

Tempos superados; a tecnologia computadorizada em maquinas robustas robotizada assumiu.

Minha alma é outra, pra me fazer entender o que me comove; terá que ler em breve meu próximo trabalho!

Da uva faz-se o vinho, do leite o queijo... Do arroz somente depois de descascado e polido, apresenta-se na mesa dos mais nobres aos desafortunados, dos cães aos pássaros. O arroz é sem dúvida um alimento incomparável.

Na minha infância, colhi arroz vermelho, restolhei [1], me banhei e pesquei com as mãos na drenagem das lavouras.

Atualmente a orizicultura moderna de herbicida e pesticida feita in-loco com aviões torna o solo pobre, devastam os capões [2] e as palmeiras, dízima os alevinos e os caranguejos, aniquilam o ciclo migratório das aves e as emas. Nunca mais vi o sapinho preto barriga vermelha da minha? Terra dos Palmares? Nem as cruzeiras, só resta reduzida à metade a ave que canta [3], que ora pede socorro.

Mas? Mas? Nem eu, nem ninguém abrimos mão do arroz branco, carreteiro, com leite, com feijão!

 

 

1= Reduto de matas naturas.

 

2=Juntar após a colheita.

 

3= Quero-quero.

 


Escrito por Gostaires Gonzales Acosta

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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