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Pequeno Dourado

segunda-feira, 26 de Julho de 2010 | 02:09

“Para o rodízio da terra planta-se trigo, o segundo cereal no mundo. uma ótima cultura de fácil cultivo, simples no controle de pragas e torna o solo produtivo”. Diziam e continuavam dizendo: “Eu te empresto a semente e tu me paga um quarto na colheita”. O que reconheço hoje com uma vigarice.

Meus pais na década de sessenta eram jovens e camponeses com sonhos de multiplicar ‘pães’ e alimentar o mundo apartir da sua propriedade herdada nas Cabeceiras em Santa Vitória do Palmar.

Com seus pangarés, rasgaram a terra, gradearam no capricho e semearam o trigo. Como lembro! Da lida imposta. Era guri sem entendimento dos objetivos, nunca medi conseqüências, nem fazia perguntas. E assim nasceram as sementes deixando a planície verdinha enchendo de inveja os lindeiros, que pensando se tratar de pastagens em oportunidades dali ceifavam clandestinamente. Após muitas desavenças e trabalhos, cresceu e dourou a plantação, cintilando ao mínimo vento; colher o trigo maduro se fez necessário. Não antes.

Sim, sinal de fartura: “alimento para o mundo”, como vinha escrito nas moedas em torno de 1975. Para todos os pássaros do mundo! Ali iam aos bandos se banquetear, milhares e milhares. Escurecia o céu, uma música eles tocavam “pra” mim, só de piu-pius e assovios. Faziam-se necessário passar dias e dias na lavoura batendo ferros, gritando e sacudindo longos arames com latas barulhentas para espantar os famintos. Da minha lourice, o nariz ficava queimado do sol, nos pé os dedos degolados na fricção com o pendão forrageiro.

À noite, nos sonhos; apareciam lindos passarinhos e eu me acordava em pânico.

*Parte do livro- SEGUNDO MERGULHO NO PASSADO – a ser lançado.


Escrito por Gostaires Gonzalez

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Troca de Carros

quarta-feira, 21 de Julho de 2010 | 16:31

Lendo no Blog, na página do visitante há alguns dias atrás, fiquei confuso e

não entendi como um amigo colaborador do Blog chegou à valores tão elevados

na troca dos modelos Gol Trend e Megane Sedan.

Conferi na tabela Fipe, verifiquei os preços do Gol Trend 04 portas flex 2011

R$29.241,00 e o Megane Sedan expression 1,6 16v R$54.043,00. O mesmo comentou que na troca anual de um Gol por outro 0 km a conta chegaria

à R$ 90.675,00 e no 6ºano gastar-se-ia R$59.865,00.

Quanto ao modelo Megane na troca anual o montante seria de R$170.925,00 e se

alguém se efetua a troca após 6 anos a conta seria de R$112.361,00 no

Megane.

Chamou-me atenção que quando mais antigos forem os veículos para troca os

valores são substancialmente menores, não entendi, visto que o objeto usado

para troca estaria mais depreciado, e na troca do Gol após 6 anos a conta é

de cerca de 34% menor, e na do Megane é menor no mesmo porcentual.

Creio que os valores menores nas trocas após 6 anos devem-se a diminuição

dos IPVA, seguros, licenciamentos, mas a manutenção certamente terá mais

gastos.

Ao fazer comparativo aos valores de troca do Megane R$170.000,00 seria

possível comprar um importado europeu dos bons. E na troca do Gol poder-se-ia adquirir um Toyota Corola 2011 top de linha e sobraria troco.

Em comparação dos gastos, não sei que números foram tomados por base, o mais

oneroso é o abastecimento e pedágios, algum proprietário que rodar cerca de

4000 km mensalmente, consumirá cerca de 400 l em media (estradaxcidade) R$2,50

fora de Rio Grande, totalizando R$1.000,00 mensais só de combustível.

A grande maioria dos proprietários não se preocupam com os custos e sim com

os benefícios que o automóvel lhe proporciona. Ainda bem que uma minoria só presta atenção nos custos equivocadamente. Hoje o automóvel é ferramenta de trabalho de muitos.

O consumo gera renda e todos se beneficiam no ramo do automóvel aquele carro

velho será o novo de alguém. Conheço pessoas prósperas, com contas bancárias invejáveis, muitos imóveis em estado de abandono ou não, mas não viveram a vida no melhor tempo de energia e saúde, hoje vivem em avareza, nunca souberam usar o dinheiro para a

felicidade que o mesmo proporciona, mas não compra.

Quem não se sente feliz no momento da compra de um novo automóvel, uma

casa, apartamento, um sitio no campo, uma casa na praia, uma nova TV

acompanhando as inovações da tecnologia, a novidade de um

eletrodoméstico, enfim comprar tudo o que se deseja com os ganhos do trabalho

honesto.

Sabe-se que a grande maioria não tem este privilégio, mas a renda do trabalho

gerado pelo consumo tem crescido, no Brasil hoje o mínimo é de cerca de

U$300,00 é pouco, mas há alguns anos não chegava à U$100,00.

A indústria automobilística gera em cascata progresso e renda, basta

pesquisar as mudanças para melhor nos lugares onde se instalaram.

Alguns dias atrás li comentários com ref. à Ford, devido aos incentivos

fiscais, que no RS, seriam de cerca de 400milhões, e que houve condenação à

referida empresa à devolução de 1bi e 200milhões corrigidos ref. recursos

gastos na implantação da indústria em Guaíba, ao ler matéria em um jornal de

Jequié-BA, chamou-me a atenção a foto com o Presidente Lula, o Governador

Jacques Vagner, autoridades, diretoria da Ford, tratava-se da renovação por

mais 15 anos dos incentivos fiscais a indústria automobilística que irá

duplicar sua instalações em Camaçari, produziu-se 1.000.000 de veículos

gerando em impostos federais e estaduais com incentivos, que já estão sendo

pagos mais de 10bilhões, sem contar a massa salarial dos 6.000 trabalhadores

no complexo automotivo.

Em nosso RS contentam-se em receber a correção dos valores investidos na

época, quando o bom seria o que gerou de impostos e empregos,na produção de

mais de 1milhão de veículos produzidos pelos baianos, grande parte de Eco

Sport que é um modelo de alto valor agregado. Quem quiser conferir é só procurar no Google.

Não tenho partido, mas acho que o governo da época deveria ter dançado cfe a

musica, incentivo fiscal no passar do tempo vai para o caixa do estado no

vencimento do incentivo, mas no momento que a indústria começa a produção os

trabalhadores já geram renda, consumindo e gerando impostos imediatos, a

indústria vai aumentando a produção gradativamente aumentando a geração de

impostos.

Os incentivos são dados para algo que não existe, para estimulo à

instalação, vejam a GM,quando houve o atrito com a Ford,os investimentos

feitos pela GM, não tinham mais volta, e hoje estão duplicando a indústria em

Gravataí.

Os negociadores na época deveriam ter aguardado mais algum tempo, até que ao

adiantamento das obras e instalações dos equipamentos, não daria opção à Ford

se mudar para Camaçari.

 


Escrito por Renato Penna

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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