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Ricardo Farias Carvalho, é Psicólogo formado em teoria psicinalítica e suas aplicações psicoterapeuticas e com especialização em Psicologia Clínica e Psicoterapia cognitivo e comportamental. Atende na Rua Dezenove de Fevereiro, 593/301 – Fones: (53) 3232-4677 e 8437-1066/8166-6324 – E.mail: ricardof.carvalho@uol.com.br.


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BONS VÍNCULOS E TRABALHO

quarta-feira, 26 de Março de 2014 | 09:16

Atualmente, vivemos numa realidade bastante competitiva, sendo que as oportunidades de trabalho estão cada vez mais escassas mundialmente. Portanto, sem sombra de dúvida, há uma necessidade imperativa de aperfeiçoamentos, diante das exigências, para que tenhamos um lugar ao sol. Por outro lado, somos levados a questionar se a mesma ênfase é dada na qualidade dos relacionamentos no transcorrer da formação profissional.

A forma como conduzimos as nossas relações no dia a dia, de maneira geral, tem um peso altamente significativo. Lembro-me de um caso em que a pessoa troca constantemente de emprego. As empresas pelas quais passa, num determinado instante, deixam a desejar. Transcorre um tempo e tenho a oportunidade de conversar com alguém que confirma as minhas suspeitas. O modo como se relaciona com os colegas é insatisfatório. Assim, exigências demasiadas e a consequente antipatia, criam uma espécie de “clichê” ou rótulo. As saídas ou demissões são um atestado inegável de que, apesar do conhecimento na área, os elos são precários. Numa outra situação, um porteiro extremamente simpático, constantemente sorrindo ou de “bem com a vida”. Os comentário s a respeito dele, por quem é atendido, são os melhores possíveis. Educação e respeito funcionam como aliados indiscutíveis. Cada necessidade de informação é prestada carinhosamente. Esta dinâmica permanece cristalizada durante uns bons anos. Num belo dia, resolve solicitar aumento salarial e, diga-se de passagem, considerável. Democraticamente, há uma votação e aceitação unânime do pedido. Ninguém, absolutamente ninguém, quer perder seus predicados ou a “aura de felicidade transmitida”.

Costumo dizer que até mesmo em empregos públicos os vínculos são fundamentais. Por detrás da inegável segurança, o óbvio é que existem elementos humanos fazendo a máquina funcionar. Qualquer diferencial no âmbito pessoal pode, em alguma circunstância, ser determinante em inúmeros aspectos. Os grupos, consciente ou inconscientemente, são seletivos. Temos uma tendência natural de apoiarmos indivíduos agradáveis.

Cientificamente, está comprovado de que elementos que se vinculam satisfatoriamente no trabalho obtêm melhores resultados. Enganam-se aqueles que acham que somente um quociente intelectual alto é imprescindível no sentido de um crescimento dentro das organizações. Puro engano. “Teias sociais” maiores implicam o incremento de possibilidades de ascensões. Destarte, os controles das emoções nos momentos delicados e pertinentes, associado à capacidade de empatia, criam um diferencial importantíssimo. Em várias situações práticas, observamos que nem sempre os melhores preparados são “reconhecidos na totalidade”.

Em suma, trabalho implica num profundo encontro com os que estão próximos, e, desta maneira, está diretamente conectado aos objetivos ou efeitos pretendidos no meio social.


Escrito por Dr. Ricardo Carvalho

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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