O ensino universitário iniciou em Rio Grande na década de 1950/1960,e, sempre foi dirigido com muita responsabilidade e competência, inclusive na atual administração.
O artigo publicado no Jornal Agora do dia 1º de agosto de 2011, levantou uma questão sobre o Oceanário a ser construído pela FURG no Cassino. Senti claramente no Artigo do Cidadão Alberto Amaral Alfaro, que é Advogado e Empresário, uma profunda e corajosa preocupação, com a excelente imagem que nossa Universidade goza, não só em nossa Comuna, mas também no Brasil e em todos os Países com os quais mantém inumeráveis programas e projetos científicos.Portanto, como cidadão, Oficial da Reserva da Brigada Militare Professor Titular Aposentado da FURG, também preocupa-me a manutenção da honradez mais do que cinquentenária de nossa Instituição, pois ela foi criada por pessoas nossas, com um sacrifício hercúleo e até desmesurado; portanto a FURG é do povo da cidade do Rio Grande, e, seus cidadãos tem o direito SIM de protegê-la assim como o fez o Cidadão Alfaro.
Este que escreve neste momento iniciou a trabalhar como professor no ano de 1972, na administração do 1º Reitor --- Prof. Adolpho Pradel --- da FURG.Por isto, hoje fui tomado de "IRA SANTA" ao ler neste Jornal em sua tiragem 10.000--- para orgulho nosso --- uma AMEAÇAda Empresa Uni Engenharia, de tomar "medidas judiciais cabíveis visando à preservação de sua imagem e reputação", contra o articulista que estava naquele momento tentando preservar a imagem de nossa Universidade Federal.O que a sociedade Rio-Grandina quer é que esta Empresa não venha ameaçar um cidadão nosso e sim, que venha de público explicar, por exemplo:
Claro deve ficar que estas perguntas não são um pré-julgamento e sim a busca pela transparência necessária e obrigatória, para que protejamos nossa Universidade, porque somos protagonistas e não aceitamos ameaças e sim requeremos respostas com clareza solar, responsáveis e comprometidas com a verdade.Sabemos que o Ministério Público Federal com sede em Rio Grande, está vigilante e, sobretudo temos conhecimento que seus integrantes são ínclitos cidadãos e competentes Funcionários Públicos Federais, que como nós também querem e apoiam a construção do Oceanário sem quaisquer suspeitas.Por derradeiro também queremos preservar a imagem e a excelente reputação de nossa Universidade, mas para tal queremos transparência da empresa Uni Engenharia, porque tudo que esta transitando internacionalmente pela Internet sobre a Empresa Uni Engenharia pode ser falacioso, mas também pode ser verdade.Queremos transparência! Só isto!E queremos que a Uni Engenharia deixe de ameaçar a nossa imprensa e seja clara.
É o que a boa gente do Rio Grande --- do Sul do Brasil quer.
LUIZ ARTHUR C.DORNELLES, PhD,
Mestre em Sociologia do Desenvolvimento,Doutor em Ciências Econômicas e Empresariais
A cidade do Rio Grande vive um momento especial. Com os projetos do Pólo Naval em pleno desenvolvimento e as perspectivas concretas de ampliações, se descortinam uma série de demandas para as quais estamos buscando atendimento, objetivando que esse impulso não transforme a vida dos riograndinos num inferno.
Nessa esteira de grandiosidade, coincidentemente, o Reitor da Universidade Federal do Rio Grande, Professor João Carlos Cousin, fruto de suas observações quando realizava estudos na cidade francesa de Brest, sonhou que um projeto lá desenvolvido seria ideal para cá, pois a Oceanópolis, lá construída, trouxe progresso à referida comunidade.
Doutor na área de Oceanologia, o Reitor levou adiante a sua proposta, e aí, está decantado internacionalmente, o Oceanário Brasil, que será construído no Balneário do Cassino, em uma área de 176 hectares ao lado do Oceano Atlântico, com um investimento público de 140 milhões de reais.
Quem poderia se opor a uma obra com essa magnitude, com perspectivas turísticas, sociais, educacionais e econômicas, que tal empreendimento oferecerá a Cidade?
Mesmo tratando-se de obra pública, ninguém se opõe, inclusive, o Colunista.
No Brasil em que vivemos tal qual no antigo Egito, as obras se justificam mais por seus criadores do que pelos resultados ou custos que resultarem aos usuários ou contribuintes.
Também os controles e cuidados para a contratação dessas obras públicas são feitos de forma relaxada e irresponsável, cada vez mais interesses escusos e inconfessáveis são atendidos, em desfavor dos interesses maiores da cidadania.
Vejam, para ter uma idéia, de como andam as coisas neste País com tantas carências e desigualdades, no Governo Lula, do mesmo partido do Reitor Cousin, de 142.000 contratos auditados pelo Tribunal de Contas – TCU, envolvendo gastos totais superiores a 100 bilhões de reais, foram encontrados indícios de irregularidades em mais de 80.000, que foram catalogados em sete modalidades principais de fraudes.
Como cidadão, contribuinte e comunicador, sem fazer pré julgamento, diante do quadro nacional de escândalos, fui buscar informações sobre a empresa vencedora da licitação para construção do Oceanário, fiquei estupefato com a série de problemas que a referida construtora vem criando pelo País afora.
Inicialmente decidi calar, afinal o processo já esta concluído e qualquer manifestação criaria desconforto e contrariedade em quadros respeitáveis da nossa Universidade, alguns, meus amigos.
Posteriormente, ao escutar uma entrevista do Reitor a Rádio Nativa AM 740, perguntei, através do colega radialista, em mensagem identificada, se o resultado da minha pesquisa, feita através do Google e junto a órgãos de fiscalização, era do conhecimento do Gestor Público, se não temia pelo sucesso da obra, etc.
O Magnífico, do alto da sua proficiência, disse que desconhecia, que não temia e se ocorresse algum problema nova empresa seria contratada, argumentou ainda que a empresa vencedora do certame tinha em seus quadros diretivos conterrâneos nossos.
Como a minha preocupação já havia se tornado pública resolvi publicar este artigo e ficar como a maioria dos brasileiros, em casos análogos, na torcida que tudo dê certo.
Registro também que no âmbito da Universidade foi formada uma Comissão Especial de Licitação, integrada por 13 servidores da instituição, que também é responsável pela condução do processo, e que acredito não deve ter tido tempo de olhar a trajetória, a expertise e antecedentes dos concorrentes.
É o Brasil, fico de consciência tranqüila, pois julgo ter feito o meu papel já que entendo que a cidadania nos garante direitos e impõe obrigações, a minha está feita.
A cada ano vão sendo inseridos novos dias comemorativos nos calendários, alguns para atender motivos importantes, outros para saciar a sede eleitoreira e demagógica de políticos.
Dentre as comemorações que efetivamente pegaram, sem qualquer interesse ou lobby comercial, a mais destacada vem sendo a do “Dia do Amigo”, festejada no Brasil no dia 20 de julho.
Surgida de uma idéia do professor, músico e dentista argentino Enrique Ernesto Febbraro, que considerou o marco de o homem ter chegado a lua, 20 de julho de 1969, como uma possibilidade de fazer amigos em todo o universo.
Em 1985, a Organização das Nações Unidas – ONU reconheceu a data, e aos poucos diversos países tomaram a mesma iniciativa, tanto que Febbraro teve duas indicações ao Prêmio Nobel da Paz.
Gosto de uma frase de Machado de Assis, que diz: “Tenho amigos de 40 dias e conhecidos de 40 anos”. Embora para mim a recíproca seja verdadeira, pois mantenho amizades de décadas, estou sempre aberto a novas amizades, embora não as procure, não as imagine, simplesmente as espere de coração aberto, desinteressadamente.
Nesta semana em que comemoramos o “Dia do Amigo”, em homenagem aos meus queridos amigos, leitores e ouvintes, reproduzo, neste espaço, uma pérola de autoria do grande Vinícius de Moraes.
“Amigos
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os!”
Como sabem os que me ouvem, diariamente, pela Rádio Nativa e lêem meus textos aqui no Folha Gaúcha, no www.blogdoalfaro.com.br e em outros espaços regionais, tenho um grande cuidado ao utilizar o que recebo via Internet.
Dias atrás um querido ouvinte e leitor, o empresário Riograndino Dimicley Gallo, enviou-me um texto interessantíssimo, que dá titulo a esta matéria.
Na cópia referida o comentário era atribuído a uma professora da Universidade Federal do Paraná. Fui checar a informação, não era.
A própria pseudo autora desmente essa criação a diversos articulistas, entre eles, para a festejada Maria Helena Rubinatto, do Jornal O Globo.
Portanto, de autoria desconhecida, reproduzo o texto, por achá-lo muito interessante:
“No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta". Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta"
Finalizando, creio que a nossa Presidente Dilma Roussef tem trabalho muito mais importante pela frente do que preocupar-se em femizar um termo já consagrado pelo popular na forma masculina, além de não atacar nossa língua mãe.
Tenho sugerido, através dos meios de comunicação em que me manifesto, que a Presidenta Dilma Rousseff contrate a equipe da Revista VEJA como Ombudsman do Brasil.
A idéia do Ombudsman ou Ouvidor surgiu na China, durante a dinastia Han, ano 202 a.C., mas se consolidou efetivamente na Suécia em 1809, após a promulgação da constituição que limitou o poder Real e concedeu novas prerrogativas ao Parlamento, que passou a eleger um “Ombudsman” com a missão de atuar como interlocutor entre o Governo e a população.
Retomando, ao contrário do que lhes compete e do que deveria acontecer, os nossos parlamentos, desde as Câmaras Municipais, Assembléias e Congresso Nacional, não cumprem com a sua principal função que é: “Fiscalizar os atos dos Executivos”.
Diante desse total descompasso fica toda a cidadania, aquela consciente, esperando que as Promotorias, as Defensorias e as mídias denunciem todos esses crimes praticados, de norte a sul do país, por quem foi eleito para gerir com transparência e probidade os parcos recursos públicos.
Antonio Palocci, há duas Vejas atrás, e a “Máfia do Ministério dos Transportes”, na edição desta semana, foram denunciados. Só a partir daí o Governo Federal, com a leniência de sempre, começou a agir.
Palocci, o agora finalmente cassado de fato, só caiu por pressão da imprensa, saindo, no entanto, como herói nacional, com direito a discursos e lágrimas da Presidenta.
Agora, o Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que já deveria estar longe dos cofres públicos, foi encarregado, pasmem, de levantar os problemas denunciados e diz, com relação às falcatruas, que não sabia de nada sobre a cobrança de comissões de 4% e 5%, a titulo de propina, dentro da sua pasta, denunciadas pela revista semanal, seguindo o exemplo do grande líder e mentor deles todos, Luiz Inácio Lula da Silva, que sempre se desculpou por nada saber.
Diante de tanta roubalheira, desfaçatez e impunidade, lembro-me da letra criada por Chico Buarque: “Acorda Amor”, onde, dentro de outro contexto, ele narra num misto de pesadelo e realidade, que para socorrer-se em situação temerária despertou a namorada, bradando: “Chame o ladrão, chame o ladrão!”.
Presidenta, considere a sugestão de um cidadão, de um contribuinte que deseja que esta Nação passe por um choque de gestão e de moralidade: “Chame a VEJA, chame a Imprensa”.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.