Todos os especialistas em comportamento humano alertam para o perigo da projeção dos sonhos paternos nos filhos. Realmente, essa prática, às vezes inconsciente, pode levar a frustrações e conflitos familiares irreparáveis.
Faço esse registro para afirmar que na situação, objeto deste artigo, não estou me valendo da projeção, muito pelo contrário, todas as incursões do meu filho Pedro Alberto na Europa e agora na América, bem como outras relativas a escolhas profissionais e pessoais, são próprias, contando apenas com o apoio dos pais.
Mas confesso, ao receber as primeiras fotos que registram suas andanças por uma das maiores cidades do mundo, onde realiza curso intensivo de inglês, me sinto representado, presente.
Assim são os pais, é bom que os filhos saibam, reconheçam e respeitem, vibramos e nos sentimos vitoriosos quando da realização dos seus sonhos, desejos e projetos, sem projeção alguma, às vezes à distância, escondidos no meio da multidão.
Ah, atualmente estou em NYC, em Manhattan, no Central Park, no Brooklyn, na Times Square...
No ano do seu décimo aniversário, o programa diário que comando na Rádio Nativa AM 740, o “Nativa Debate”, reforça o seu quadro de debatedores com o empresário, vereador e comunicador, Renato Espíndola de Albuquerque.
De família tradicional na cidade do Rio Grande, Renato é um apaixonado e defensor reconhecido de tudo que diga respeito à história e a cultura deste município, denominado “Berço da Civilização Rio-grandense”.
Protagonista, atualizado e dotado de um humor inteligente e contagiante, Renato Albuquerque, qualifica o eclético elenco do Nativa Debate.
Portanto, nesta segunda-feira, 7 de fevereiro, à partir das 18h, encontro com Renato Albuquerque.
A proliferação de cursos superiores no país tem se prestado a duas situações ambíguas, a oportunidade de um novo patamar profissional e a decepção pela seletividade do mercado. Óbvio que sempre é uma vitória pessoal a obtenção de uma graduação superior, porém esse fato, isolado, não significa obrigatoriamente a abertura de portas no mercado de trabalho.
Ocorre que o mercado de trabalho é cada vez mais exigente e as dificuldades do formando já começam na hora do estágio ou contratação como treinee, quando o peso da sua instituição de ensino e as suas avaliações do MEC, através do Índice Geral dos Cursos – IGC, contam muito.
O acadêmico deve entender e trabalhar preventivamente com essas nuances, sabendo identificar o conceito da sua faculdade perante os indicativos, acima expostos, não relaxando no caso das bens avaliadas nem desanimando no caso contrário.
A experiência nos dois lados, antes como concorrente a oportunidade, hoje como empresário selecionador, me autoriza a propor algumas providências que desequilibram, favoravelmente, independentes da origem do diploma, para que o formando tenha chances reais, tanto na área privada, como no setor público, este através de concursos.
Cursos de extensão relacionados à formação pretendida, idiomas, intercâmbio no exterior e se mostrar atualizado, acompanhando o que acontece no mundo, além de desenvolver capacidade para relações interpessoais, farão a diferença. Em quaisquer das situações expostas, um diploma deveria representar a habilitação para o exercício pleno de uma profissão, a realidade não é essa, muitas vezes a busca irresponsável por uma graduação a qualquer preço representa, logo ali, frustrações e desencantos.
Diploma pelo diploma, não é o caminho, busque orientação, aconselhamento e direcione responsavelmente o seu futuro.
Primeira estrada asfaltada no Estado, concluída no início da década de 40 com asfalto vindo do México, ela ligava a ocasião, a entrada da Cidade do Rio Grande (Parque) até a Avenida Rio Grande, no Bairro Balneário do Cassino.
Sonho antigo da comunidade da Zona Sul do Estado, que desfruta da maior praia em extensão no mundo, segundo o Guiness Book, a duplicação do trecho de 10,68 km, ainda sem previsão de conclusão, já causa polêmica com relação a sua funcionalidade.
Ocorre que apesar de já proporcionar um desafogo no trafego de acesso ao balneário, o trecho já duplicado apresenta transtornos aos milhares de moradores nos bairros situados ao longo da sua extensão.
Sem acostamento, sem iluminação, sem controle de velocidade, sem ciclovia, sem via secundária, sem segurança aos pedestres, ciclistas e carroceiros que transitam no percurso e pouquíssimos retornos, considerando as características pré- existentes essa duplicação precisa ser reavaliada com urgência.
Com relação ao projeto de execução, embora sendo leigo na matéria, parece que os responsáveis não visitaram o lugar, inclusive, circulam comentários que o mesmo foi reaproveitado de obra realizada na região serrana do Estado.
Urge que o Ministério Público e a Defensoria Pública, estaduais, mais os atores políticos municipais e estaduais, exijam a revisão, antes da conclusão, do projeto ora em execução, sobre o qual pesam todas essas imprevidências.
O mote é simples, basta levar em conta na referida revisão todas as situações surgidas nos últimos setenta anos ao longo da estrada, particularmente, as que dizem respeito às milhares de pessoas que residem e trabalham no percurso.
Bom senso e dialogo entre os intervenientes é o que se impõe.
Maior evento cultural do Sul do Estado, a Feira do Livro da FURG, já na sua 38º edição, precisa mudar-se da Praça Didio Campos Duhá, no Balneário do Cassino.
As razões são inúmeras, mas a desorganização no trânsito e a perturbação aos veranistas num raio de 400 metros do entorno do local, são as principais.
Quando das primeiras edições se justificava plenamente o local, no entanto com o crescimento do evento (praça de gastronomia, palcos para shows, oficinas de arte, etc.), a Feira ganhou o leito das ruas, engarrafou de maneira drástica o trânsito de veículos, inclusive do transporte coletivo, além de criar dificuldades incontornáveis aos moradores da região por 45 dias, considerando-se o tempo de instalação, realização e desmonte da estrutura.
No dia 22 de dezembro publiquei aqui no Blog o artigo: “Área de Eventos no Cassino = Caos”, onde trato desse tema, propondo uma rápida busca de solução por parte das autoridades municipais com relação à definição de espaço fixo para todos esses eventos, com infra- estrutura e segurança necessárias a grandes concentrações de pessoas e veículos.
O Camping do Cassino, maravilhoso espaço público, subutilizado, poderia, sem prejuízo de outras propostas, ser o local preparado para essa finalidade.
Finalizando, registro que essa transferência do local da realização da Feira já vem sendo tratada por autoridades e lideranças do Município, só que esse tempo esgotou-se, tal qual a paciência dos moradores.
Para 2012, na sua 39º edição, a Feira do Livro da FURG, no Cassino, deverá ter outro local, é o que se espera.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.