Dias atrás dei uma circulada pela área de eventos da Praia do Cassino, local onde se instalaram bares, danceterias, pubs e assemelhados.
Presumo que todos estão devidamente licenciados pela Prefeitura Municipal do Rio Grande e vistoriados e homologados pelos órgãos de segurança.
Pois bem, para trafegar duas quadras gastei uma hora, toda ela vivida com grandes e desconfortáveis emoções. Milhares de pessoas circulando de um lado para o outro, centenas de automóveis e motos transitando sem qualquer observação ou respeito à sinalização existente, muito menos com relação às leis do trânsito, um verdadeiro caos.
Imagino os moradores da região, com certeza trancafiados em seus próprios domicílios, aguardando, ansiosos, a chegada do dia seguinte, onde terão assegurados seus direitos inalienáveis ao descanso, ao ir e vir.
Os empresários são outras vitimas, pois investiram nos seus negócios, pagam taxas e impostos na expectativa que os responsáveis pelas posturas e segurança façam as suas partes, infelizmente ficam na expectativa.
No caso de um incêndio ou socorro médico, por exemplo, é impossível o acesso ao local por bombeiros, de uma ambulância.
Outra constatação que fiz durante essa “aventura”, que talvez seja a responsável por todas essas mazelas, é a inexistência na referida região de qualquer presença de policiais ou agentes de trânsito, o que contribui de forma decisiva para tornar a tal área de eventos uma verdadeira zona de beligerância. Até quando?
Recebi um “Pedido de Ajuda” do Comerciante Orion Telles, proprietário da Loja de Presentes e Decorações Kashmira, Rua Andradas esquina República do Líbano, em Rio Grande.
Convive, ao lado do seu estabelecimento, com esgotos e caixas de gordura a céu aberto, o que além do desconforto de odores insuportáveis causam riscos permanentes à saúde pública.
Formalizei ao Gerente da Corsan Engenheiro Sérgio Freire, com cópia ao Prefeito Municipal Fábio Branco, solicitação de providências, dentro das responsabilidades de cada um, para a solução do problema, com fotos que comprovam a lamentável situação do local.
Defronte a Praça Júlio de Castilhos, no centro histórico da Cidade, no qual se pretende incentivar o turismo, deparamo-nos com cenários como os expostos pela foto acima, onde o cocô é a triste atração.
Continuo, aqui no Blog e no “Nativa Debate”, promovendo cidadania, tarefa para o qual convido todos os nossos leitores e ouvintes.
O imortal tricolor fez a sua obrigação no último domingo, aplicando 3 X 0 no Botafogo-RJ assegurou o 4º lugar do Brasileirão de 2010, cacifando-se como Campeão do segundo turno.
Para que pudéssemos voltar à maior competição da América Latina precisávamos contar com uma vitória do Independiente da Argentina, sobre o Goiás, na decisão da Copa Sul Americana.
Deu tudo certo, a “Avalanche Tricolor” retorna à Copa Libertadora da América para continuar a sua saga vitoriosa.
Na foto de 5 de dezembro no Olímpico Monumental, na “Avalanche Tricolor”, Camila, Bruno e Gustavo Alfaro. É nós!
Diariamente, por onde ando, recebo reclamações de contribuintes com relação à fiscalização e providências para situações que põem em risco a segurança e a saúde das pessoas.
Tenho utilizado, diariamente, o “Nativa Debate” e este Blog para registrar e pedir providências à todas essas irresponsabilidades.
Independente da resolutividade, persevero, pois acho que é dever de cidadania apontar, pedir soluções.
Na Avenida Silva Paes, entre Benjamin e Zalony, com menos de 100 metros de um a outro, temos dois gigantescos buracos, verdadeiras crateras que estão ali, sorrateiras, na espreita de uma vítima.
Independente de quem seja o “Dono” dos buracos, que já têm mais do que uma semana de existência (risco) cabe à Administração Municipal à pronta resolução do problema, pois qualquer acidente além da repercussão negativa implica em responsabilizações civis e penais . Fico no aguardo, vigilante e preocupado.
Vivemos um momento de descrédito das instituições, dos poderes, das pessoas.
Sim, das pessoas, pois instituições e poderes só funcionam através de nós, daí, se não tivermos valores morais e éticos bem definidos e para o bem comum, compromete-se todo o processo.
Certa ocasião em uma reunião de executivos em Porto Alegre ao exigir e propugnar princípios de bom comércio na atividade em que estávamos todos envolvidos fui aparteado por um dos presentes com a frase: “ Tem gente que deveria vender pipocas”, numa manifestação preconceituosa e pejorativa.
Na ocasião para desagravar os pipoqueiros e reiterar que princípios são indispensáveis em todas as relações humanas, relatei que: “Era originário de Rio Grande, cidade mais antiga do estado, onde existem muitas praças públicas e nestas, pipoqueiros que respeitavam os locais de comercialização sem que houvesse qualquer problema entre eles, e, principalmente com a municipalidade”.
Para ressaltar o que afirmo, o Blog homenageia o pipoqueiro ELEUTÉRIO RIBAS (ICO), estabelecido há 24 anos no Calçadão de Rio Grande.
Vindo de Dom Pedrito-RS em busca de novos horizontes, estabeleceu-se no Centro da Cidade com sua carrocinha de pipocas, onde dignamente busca o sustento da sua família.
É um exemplo de cidadão, educado e cortês, conquistou o carinho e o respeito dos que por ali circulam.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.