Logo Alfaro
Fale com o Alfaro
Promovendo cidadania com informação
banner Alfarobanner Alfarobanner Alfaro

Diário

Você já viu um drogado feliz?

segunda-feira, 05 de Abril de 2010 | 16:33

A RBS promove outra etapa da brilhante campanha “Crack, nem pensar!”, onde através de depoimentos de familiares e drogados, ações e campanhas, informa e tenta intervir no mal do milênio.

Creio que todos devamos estar envolvidos nessa cruzada contra as drogas, todas, licitas e ilícitas. Tenho através da rádio feito esse trabalho de esclarecimento e combate ao uso e ao tráfico.

Recordo que dias atrás quando me deslocava até Porto Alegre para uma reunião de trabalho parei num sinal atrás de uma camioneta, havia um adesivo colado no vidro do veículo com a pergunta: Você já viu um drogado feliz?

Rodei no tempo, retrocedi 40 anos, lembrei dos amigos, dos conhecidos que usavam drogas.

Recordei a respeito de como eram. Indecisos, fugidios, sem agendas, sem compromissos, nunca inteiros, não dando valor as coisas que os não drogados valorizam muito, tais como: Família, irmãos, honra e palavra.

Tudo era uma chatice, os protocolos, os costumes, nada de uma vida em sociedade eram importantes. Só valiam os que dividiam com eles os “segredos”, os ”milagres” das drogas. Os outros eram caretas, só a tribo dos que fumavam, cheiravam, se picavam, eram os descolados, os da moda.

Todos, sem exceção, rodaram. A vida lhes foi cruel, amarga, úmida, mal cheirosa, mal resolvida, escura e infeliz.

Volto a 2010, com mais de cinqüenta anos, e as drogas sempre por perto de mim, dos que me são caros.

Revivo as mesmas situações com outros atores, felizes se tornando infelizes, doces ficando amargos, queridos ficando indesejados, transformações só para pior.

Quando o Blog do Alfaro completa 10 dias escrevo este depoimento para reflexão de todos e pergunto: Você já viu um drogado feliz?

 


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

Comentários (1) | Indicar um amigo


RESPEITO AO CONTRADITÓRIO

sábado, 27 de Março de 2010 | 09:27

Sempre que o Prefeito Municipal do Rio Grande Fábio Branco é instado a se manifestar sobre quem ousa questionar, criticar ou contrariar suas propostas ou ações, invariavelmente, ataca de maneira grotesca, ofensiva e anti republicana.

Vejam bem, neste início de ano o Executivo teve que recuar em Projeto Habitacional por denúncia de irregularidade do Ministério Público e também em outro projeto enviado, sorrateiramente, a Câmara Municipal de Vereadores, onde pretendia mudar a legislação vigente para levar adiante proposta de receber lixo de outras cidades da Região Sul.

Em entrevista coletiva, realizada dia 3 de fevereiro, visivelmente contrariado pela pressão recebida de todos os lados, inclusive da sua folgada base de apoio, o Prefeito, ao sepultar tamanho absurdo, resolve voltar o seu ataque a ínfima oposição existente, taxando-a de eleitoreira, e aos raríssimos meios de comunicação que ousam contraditá-lo, chamando-os de maldosos e sacanas.

Cá pra nós, não fica bem para um jovem, eleito pela segunda vez para o cargo mais importante da Cidade, proceder de maneira tão baixa e rasteira.

Dividir, como fez, uma Sociedade entre bons e maus, considerando a ótica dos seus interesses é uma prova latente de despreparo e desinteligência, pois ao contrário do que possa pensar o Chefe do Executivo, a Cidadania não calará.

Altivez e grandeza são o que se esperaria de quem é pago para servir o povo, ainda há tempo.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

Comentários (6) | Indicar um amigo


MOMENTO DE REFLEXÃO

sexta-feira, 26 de Março de 2010 | 11:29

O povo brasileiro está irresignado com a sua representação política. Manifestações e protestos se fazem sentir do norte ao sul do país.

A corrupção, chaga presente em todos os tempos nasceu junto com o homem, com a sociedade.

Ao longo da história a manutenção do poder e suas benesses sempre foi objeto de luta e ações condenáveis. O interesse de grupos restritos, unidos pela religião ou consangüinidade, fixou e fez cumprir, com mão de ferro, as leis e regimentos que buscaram a perenidade dessas associações.

A realidade das divisões em castas, objeto de revolta até nos nossos dias, foi cunhada nos primórdios da civilização. Enfim, nada de novo nas relações entre o estado e os seus cidadãos, os fatos e saídas são repetitivos, recorrentes.

E uma pergunta se impõe no quadro atual: A corrupção está maior do que era em governos anteriores?... Ninguém sabe, as únicas certezas são a de que nunca tivemos tanta transparência no trato com o tema tão repugnante e que o Brasil será melhor a partir desta nova postura, que nos é assegurada pela democracia. A imprensa, com os riscos de denuncismo e o judiciário, apesar da morosidade, são ferramentas que temos para assegurar a transparência e a punibilidade dos responsáveis pelos abusos na gestão dos recursos do executivo e legislativo. Além das reformas política, econômica e tributária a cidadania tem que cobrar reformas sociais e educacionais. Acredito que o abismo que separa os muitos que nada tem, dos poucos “Donos do Brasil”, aliado a inacessibilidade à educação torna a massa preponderante da noção refém de interesses inconfessáveis.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

Comentários (2) | Indicar um amigo


RESPONSABILIDADE DA ESCOLHA

sexta-feira, 26 de Março de 2010 | 11:26

De quem você gosta mais do Pai ou da Mãe?... Se você fizer ou não, isto ou aquilo, você recebe, ganha ou não, e por aí afora...

Desde a infância somos “educados” na cultura do fisiologismo, do é dando que se recebe. Nossa política vai se forjando com a tempera do resultado ou do melhor argumento.

Na escola, não raro, os escolhidos para representar são os mais salientes, mais violentos e continuamos nós decidindo nossas eleições na graça ou no medo.

E seguimos nessa consolidação de base política firmada na rotulado “Lei de Gerson”, tentando levar vantagem sempre.

Óbvio que estou me referindo a situações onde os personagens, geralmente excluídos financeira e culturalmente, precisam matar dois leões ao dia para simplesmente sobreviver.

Uma dentadura, um par de sapatos, um abrigo, uma sacola econômica, uma ilusão, e, muitas vezes, uma mentira, define a nossa posição, o nosso voto.

Precisamos de tempo. Precisamos de reformas estruturais profundas. Precisamos de justiça social, com toda demagogia impregnada por promessas eternas. Precisamos nos reeducar para educar melhor nossos filhos e netos. Tal qual uma procuração o voto é uma autorização para que em nosso nome, decidam o que vai ser melhor para todos. É um processo, e como tal tem que começar e recomeçar, pois podemos errar, nos enganar, mas sempre existirá tempo e oportunidade para rever conceitos e práticas, basta que queiramos.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

Comentários (1) | Indicar um amigo


  40-41-42-43-44  

^ topo

QUEM SOU

Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

ENTREVISTAS

O QUE EU LEIO

ÚLTIMAS 10 POSTAGENS


Ouça a Rádio Cultura Riograndina

ARQUIVOS

WD House

Blog do @lfaro - Todos os direitos reservados