De quem você gosta mais do Pai ou da Mãe?... Se você fizer ou não, isto ou aquilo, você recebe, ganha ou não, e por aí afora...
Desde a infância somos “educados” na cultura do fisiologismo, do é dando que se recebe. Nossa política vai se forjando com a tempera do resultado ou do melhor argumento.
Na escola, não raro, os escolhidos para representar são os mais salientes, mais violentos e continuamos nós decidindo nossas eleições na graça ou no medo.
E seguimos nessa consolidação de base política firmada na rotulado “Lei de Gerson”, tentando levar vantagem sempre.
Óbvio que estou me referindo a situações onde os personagens, geralmente excluídos financeira e culturalmente, precisam matar dois leões ao dia para simplesmente sobreviver.
Uma dentadura, um par de sapatos, um abrigo, uma sacola econômica, uma ilusão, e, muitas vezes, uma mentira, define a nossa posição, o nosso voto.
Precisamos de tempo. Precisamos de reformas estruturais profundas. Precisamos de justiça social, com toda demagogia impregnada por promessas eternas. Precisamos nos reeducar para educar melhor nossos filhos e netos. Tal qual uma procuração o voto é uma autorização para que em nosso nome, decidam o que vai ser melhor para todos. É um processo, e como tal tem que começar e recomeçar, pois podemos errar, nos enganar, mas sempre existirá tempo e oportunidade para rever conceitos e práticas, basta que queiramos.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.