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Custo da cidadania

quarta-feira, 15 de Maio de 2013 | 19:12

Com a globalização e a universalização dos meios de comunicação e controle tornam-se cada vez mais perceptíveis e visíveis os altos índices de corrupção, tanto na atividade pública como na privada. As duas são extremamente danosas ao conjunto da sociedade, já que os custos desses crimes são sempre arcados, direta ou indiretamente, pelo povo.

Vejam, recentemente no RS foi desbaratada uma quadrilha que fraudava o leite para obter vantagens econômicas, em detrimento, o que é mais grave, da saúde dos consumidores.

Esses fatos, essas denúncias e essas descobertas tornaram-se rotina no noticiário brasileiro. O escândalo de ontem é relegado a um segundo plano pelo de hoje, e o de amanhã fará o mesmo com o de hoje.

A impunidade grassa e compromete todo o tecido social, já que os criminosos de “colarinho branco”, privados e públicos, através de lacunas na legislação, manobras e estratégias de bons advogados, conseguem ficar longe das mãos da justiça.

O que fazer? Desencantar-se de tudo e de todos e enclausurar-se, procurando só cuidar e defender seus interesses pessoais, como faz boa parte dos homens e mulheres de bem desta Nação? Não, definitivamente não. O convívio em sociedade e a pratica da cidadania implicam no enfrentamento à corrupção diuturnamente, cotidianamente. Nos gestos e atitudes mais simples, no dia a dia, na defesa e proselitismo desses princípios éticos e morais ao seu redor, em todas as suas incursões como pessoa, como pai, cidadão, contribuinte, consumidor.

A corrupção no nosso País está endêmica e, como tal, ameaça todo o tecido social; os valores estão sendo desconsiderados em detrimento da modernidade e do consumismo desenfreado. Já enrraiza e se erradica através dos meios de comunicação e das redes sociais a glamorização do ter em detrimento do ser. Não serão leis, que são criadas diariamente e aos borbotões, que coibirão ou minimizarão o efeito nefasto e arrasador desses “malfeitos”, como define, parcimoniosamente, o neologismo petista.

A saída, por mais óbvia que possa ser, é pela educação, para que o povo seja independente, adquirindo desde os bancos escolares a condição de escolha, de seleção. Essa leniência e inapetência por saber das coisas, por importar-se além da cerca da sua casinha tem de vir do berço, da formação do nosso caráter e personalidade.

Lembrem-se, não há corrupção sem corrompido (agente público) ou sem corruptor (agente privado). Portanto, temos que exigir dos nossos representantes políticos, desde os Vereadores, bem próximos de nós, que cumpram com os seu dever maior que é acompanhar e fiscalizar os atos do Executivo. Que deixem de firulas e vaidades e exijam a prestação de contas e satisfações de tudo o que se faz e o que se gasta. Que tenham a percepção e a grandeza de, efetivamente, “Ver a dor” dos seus representados, dos seus eleitores. Exigir e também agir com transparência, e adotá-la como valor inalienável.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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Liberdade de Expressão na pauta da “Manifestação Pacífica em Brasília”

terça-feira, 07 de Maio de 2013 | 17:13

Dias atrás assisti na televisão uma pregação do Pastor Evangélico Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, que conta com 3,5 milhões de adeptos no Brasil. Minha condição de comunicador recomenda acompanhar todos os movimentos sociais para que tenha condições de posicionar-me, com algum conhecimento, nos espaços midiáticos onde atuo.

Na ocasião, o líder evangélico lançou as bases da Manifestação Pacífica em Brasília, onde, entre as pautas, me alio a duas: a Liberdade de Expressão e a Liberdade Religiosa. Considero que as outras pautas são dogmáticas e visam mobilizar o povo evangélico, ao qual não me incluo.

Resolvi escrever e apoiar este movimento, o primeiro com grande mobilização popular sobre o que vivenciamos no País, considerando a nossa frágil e sempre vulnerável democracia. Refiro-me, particularmente, sobre as inúmeras tentativas de regular a mídia e desmoralizar o judiciário, para o acobertamento e favorecimento de iniciativas pouco republicanas de congressistas e do governo federal, patrocinadas através do Partido dos Trabalhadores.

Martin Luther King imortalizou a frase: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Modéstia a parte é também a minha preocupação, daí achar extremamente oportuna esta iniciativa do Líder Evangélico, que na sua fala alertou aos que covardemente se omitem dessas questões, acreditando estarem livres de suas consequências, que estão redondamente enganados, mais cedo ou mais tarde serão alcançados pela serpente ditatorial.

Malafaia convidou a esse evento as maiores lideranças evangélicas do Brasil, entre eles Edir Macedo e Valdemiro Santiago, seus adversários na captura de fiéis e nos negócios, bem como todas as lideranças religiosas, criando na manifestação o sentido ecumênico, também elogiável, levando em consideração a defesa intransigente do Estado Democrático de Direito, na sua plenitude.

O próprio Papa Emérito Bento XVI, em carta de outubro de 2010, defendia um maior protagonismo da Igreja frente aos problemas contemporâneos: “Num tempo difícil de crises e conflitos intensificados pelo fenômeno cada vez mais extenso da globalização, as religiões são chamadas a realizar a sua especial vocação de serviço à paz e à convivência”. Portanto, os recados estão dados, independente de credo, existem muitas outras questões que nos unem, a cidadania é a principal. Todos, dia 5 de julho de 2013, quarta-feira, 15 horas, em frente ao Congresso Nacional, é o inicio dessa marcha em defesa da democracia.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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