Sempre atendendo interesses dos grupos políticos dominantes do País temos tido, invariavelmente, a cada dois anos, eleições. Em 2012 elegemos Prefeitos e Vereadores, já em 2014 elegeremos o Presidente, Governadores, Senadores e Deputados Federais e Estaduais.
Em função disso e considerando as peculiaridades partidárias e o regionais advento do instituto da reeleição, previsto para todos os cargos, vivemos na realidade sempre em campanha eleitoral, onde invariavelmente não se faz o que precisa ser feito, tendo em vista que a conquista do voto é o senhor de todas as ações.
Vejam o que ocorre atualmente no Brasil com a precipitação do processo eleitoral, desencadeado sob a inspiração e a égide de Luis Inácio Lula da Silva, que finalmente desencarnou do cargo e, por conseguinte da ficção sempre alardeada de que poderia voltar à Presidência, o assunto que domina a decisões palacianas e os noticiários nacionais são as eleições, que só ocorrerão daqui a dezessete meses.
Registra-se a bem da verdade que Lula só desistiu dessa obsessão após a revelação da “Operação Porto Seguro”, que resultou no “Rosigate”, escândalo que descortinou o tráfico de influência realizado a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, dirigido desde a época de Lula Presidente, por Rosemary Noronha, tida como amante do líder maior petista há décadas.
O presidente nacional do PT, o patético Rui Falcão, nesta semana desconstituindo as prováveis candidaturas alternativas: Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva, apelou aos que ousam se opor a esse projeto político: “Deixem Dilma trabalhar, dialogar com o Congresso e a sociedade”. Está bem, não quer adversários, menos o contraditório.
Ora, vá pentear macacos, Sr. Falcão, você não está em uma dessas republiquetas americanas encantadas pelo canto da sereia desses bolivarianos, pródigos em referendar seus mandatos à base de pesquisas de avaliação de governo e eleições aos borbotões, só na Venezuela Chavista, já foram dezesseis. Mostrando claramente que eleição não é sinônimo de democracia.
Esfarelando, em que pese à baianada de cargos e verbas públicas, a tal base do governo está a cada dia mais refém do PMDB, liderada pelos “hors concours”, Renan Calheiros e Henrique Alves, cada vez mais influentes e encontrando espaço para as suas voracidades por tudo que é publico.
A Presidente deu o toque de como vai ser essa eleição, ao afirmar que “em eleição a gente faz o diabo”. A esperança da cidadania é que esses encontros com o Papa Francisco sirvam para que Dona Dilma se afaste desses pensamentos e, principalmente, dos que a influenciam ou servem de exemplo para essas arrancadas antidemocráticas e prepotentes, características dos regimes discricionários.
De autoria do Terapeuta gaúcho, Antonio Carlos Corrêa Vieira, da PUC/RS, esta oração me foi passada pelo Psicólogo Ricardo Farias Carvalho, colunista do nosso Blog do Alfaro.
Ó Senhor, tu sabes melhor do que eu, que estou envelhecendo a cada dia.
Sendo assim Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer ocasião.
Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme que tenho de querer pôr ordem à vida dos outros.
Ensina-me a pensar nos outros e ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando, com modéstia, a sabedoria que acumulei e que penso ser uma lástima não passar adiante.
Tu sabes Senhor, que desejo preservar alguns amigos e uma boa relação com os filhos, e que só se preserva os amigos e os filhos... quando não há intromissão na vida deles...
Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar tudo com detalhes e minúcias e dá-me asas no assunto para voar diretamente ao ponto que interessa.
Não me permitas falar mal de ninguém.
Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças.
Elas estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada dia que passa.
Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir demais. Mas ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com alguma paciência.
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errado em algumas ocasiões.
Já descobri que pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis.
Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece do envelhecimento, peço: Mantenha-me o mais amável possível.
Livra-me de ser santo.
É difícil conviver com santos!
Mas um velho ou uma velha rabugentos, Senhor, é obra prima do capeta!!!
Me poupe!!!
Amém!
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.