Militando na política por quase quarenta anos já participei de inúmeras eleições na condição de candidato em eleições majoritárias e proporcionais, experiências que me conferem a condição de afirmar que o considerado “Voto de Opinião” está, infelizmente, com os dias contados.
Liberal convicto, defendo a menor intervenção possível do Estado, atendo-se a conservar os direitos naturais do homem. Só essa posição e a sua externalização limitam em muito as minhas possibilidades de sucesso eleitoral, não obstante, persevero, com a certeza de que esse gigantismo estatal tem servido como base dos desmandos e corrupção irrefreáveis.
As demandas cada vez maiores no atendimento de questões fundamentais como a própria saúde e os demais serviços públicos, transformam os Vereadores em verdadeiros “Despachantes de luxo”, com gabinetes e assessoramentos voltados para a resolução desses problemas, ficando o voto como uma moeda de troca ou de reconhecimento pelo favor prestado.
Fica claro que onde falha o Estado criam-se as condições propicias para a obtenção de votos e a manutenção de feudos eleitorais por tempos indeterminados. Fichas para consultas, medicamentos e autorizações para cirurgias e exames, transformam-se em potentes fatores na definição das representações. Isto sem falar nos cargos, estágios e outras vantagens que transformam a política num balcão de negócios, ficando os que se propõe a legislar e fiscalizar com dificuldades quase que irremovíveis para a obtenção de um mandato.
Fazer o que precisa ser feito e contrariar interesses são atividades quase que em extinção, já que o circulo vicioso do clientelismo não tem ideologia nem bandeira, propaga-se entre os mandatários de plantão.
Concorri nas eleições de 2012 a vereança aqui na minha Cidade do Rio Grande, obtendo 679 votos, alcançado com isso a segunda suplência na coligação que foi formada entre o Partido Democratas, minha agremiação, e o Partido Trabalhista Brasileiro. Cumpri com o meu dever de cidadania, colocando meu nome à disposição.
Ter opinião e defendê-la, com coerência e transparência, também significa, em alguma medida, aceitar a perda de votos. Se um político não aceita perder votos, ou não concebe como parte do jogo democrático a hipótese de perder uma eleição, para preservar a dignidade e a coerência, já esta a meio caminho andado para reinar no campo da indefinição e da demagogia.
A consistência e a coerência da opinião do político serão sempre balizadas pelo seu comportamento. Pela compatibilização da retórica com a prática. Pela capacidade de se posicionar e por vezes contrariar corporativismos e interesses muitas das vezes inconfessáveis. A isso tenho me proposto em todos os espaços midiáticos e de representação onde atuo, com a esperança de errar no presságio que faço no titulo deste artigo, augurando que o voto de opinião sobreviva.
No próximo dia 4 de fevereiro de 2013, estaremos comemorando o nono ano de lançamento deste maravilhoso web site, de uso gratuito, o FACEBOOK, que recentemente registrou a marca maravilhosa de um bilhão de usuários no mundo inteiro.
O uso das redes sociais desde o advento da internet na década de 90 foi crescendo vertiginosamente, sem um regramento, uma regulamentação mais específica. Sixdegress, twiter, Orkut e Linkedin, entre outros, foram sendo criados e aperfeiçoados dentro da velocidade que essas tecnologias vêm impondo.
No Brasil viraram uma febre. O Facebook, por exemplo, já ultrapassou a marca dos 60 milhões de usuários e vem tendo problemas de mau uso já constatados pelo seu criador e dono, Mark Zuckerberg, que chegou a afirmar que nós brasileiros estamos estragando a sua criação. Novato na comunidade e sem ter conhecimento de como a ferramenta e utilizada no primeiro mundo, arrisco a concordar com a manifestação oficial do detentor da marca, embasado só no que vejo e compartilho com os meus oitocentos e poucos amigos de Face.
A propaganda veiculada, sem generalizar, se apresenta muitas vezes invasiva e intrusiva, isto bem a nossa moda brasileira, da consagrada “Lei de Gerson”, aquela da vantagem e da esperteza. Isso sem falar nas mensagens de carinho, correntes, mensagens religiosas, spams, etc., que entopem os espaços e nos forçam a gastar muito mais tempo do que gostaríamos, já que somos obrigados a passar por esse verdadeiro “corredor polonês”.
Mark disse que ainda não aprendemos a usar a internet de forma mais contida, mais inteligente, por isso pretende lançar um manual de comportamento online, onde as pessoas poderão aprender a utilizar a plataforma social para a sua verdadeira função, fazer amigos e se comunicar com as pessoas, e não perpetrar correntes, enviar mensagens indesejadas aos amigos e principalmente não enviar gifs animados e coloridos.
Para auxiliar nesse esforço saneador e de retomada dos objetivos do Facebook no Brasil, julguei oportuno criar uma campanha que divulgarei nos meios de comunicação onde estou inserido, é a minha contribuição.
CAMPANHA: " ABOBRINHAS VALEM OURO - MANTENHA-AS PARA SÍ". Conserve suas “Abobrinhas” consigo, seus amigos agradecerão e o Facebook poderá melhor cumprir com os seus objetivos de promover o encontro entre pessoas, informar e compartilhar de forma ágil e útil. Evite: “Bom dia face”, “Tarde perdida”, “Tô di bodi”, “Tarde perdida”, “Fuíííí”, etc.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.