A receita básica para o BOM funcionamento é conhecida: EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E ZERO POLÍTICOS NA OPERACIONALIZAÇÃO. As notícias de áreas como a política, de política econômica, de gestão administrativa, fiscal...ONDE TEMOS INDICAÇÕES POLÍTICAS, SÃO DRAMÁTICAS. O Brasil PIORA NO CENÁRIO, o crescimento é baixo, comparado a congêneres, as gestões administrativas e fiscais são ruins.
O MUNDO, constatando o RUMO ERRÁTICO DAS AUTORIDADES BRASILEIRAS, reage. E a Agência Internacional de Classificação de Riscos “STANDARD & POOR’S ( S&P) rebaixou, no“Rating” Soberano DO BRASIL DE “BBB” PARA “BBB-“. Estamos nos esforçando como rabo de cavalo, já perto da Argentina, cuja classificação é CCC. O vinho está virando vinagre!!!
PETROBRÁS E ELETROBRÁS foram também rebaixadas. E Instituições financeiras públicas, idem. Pudera, com a interferência política recorrente....Prevendo prejuízo, acionistas minoritários da Petrobrás entraram com processo na Justiça do Rio. Temem perdas. Ex: que a contabilidade de refinarias problemáticas, como a Abreu de Lima, (PE), fique perdida no meio da contabilidade da petrolífera. DESCONFIANÇA, EM NEGÓCIOS, É O PIOR NEGÓCIO!
Há muito as agências vêm sinalizando que o Brasil corria riscos. Notadamente ao lançar mão de mecanismos como a contabilidade mágica, digo, CRIATIVA, PARA INGLÊS VER e a foto das contas públicas não sair borrada. Ocorre que todos perceberam o truque. O Brasil está mais para um ESPETÁCULO DE “BIG BROTHER” ( BBB) O QUE PARA O “RATING” “BBB”.
Mas há Brasis que dão certo, quando não há políticos por perto, com educação e formação profissional, determinantes para a elevação de renda e ganho em tecnologias.
Exemplo: HÁ MUITOS SOLDADORES, COMO OS MILHARES QUE ATUAM EM RIO GRANDE, QUE GANHAM EM MÉDIA R$30 MIL POR MÊS. Mas...possuem curso superior e ótima formação técnica. Eles zelam pela qualidade das soldagens no Brasil. Como?
Graças a entidades PRIVADAS como a Fundação Brasileira de Tecnologia de Soldagens (FBTS), NO RIO e a ABENDI, em SÃO PAULO, sua coirmã. Elas atual em parceria, NÃO TEM FINS LUCRATIVOS e foram criadas por inspiração nos Institutos de Tecnologia Industrial que a Inglaterra criou a partir de 1915 e que hoje estão por toda a Europa. Fazem o meio de campo entre as Universidades, as Empresas e os Centros de Formação Profissional. Em silêncio, incorporam inovações e avanços tecnológicos, como os vindos da Itália que reduzem a 1/6 ( de 12 para 2 horas ) o tempo de soldagem dos vãos para ligar plataformas à terra firme. SEM POLÍTICOS NA OPERACIONALIZAÇÃO SOMOS LEVADOS A DEDUZIR, SEM MUITOS ESFORÇOS, QUE TUDO TENDE A DAR MAIS CERTO. PENA QUE NOSSAS AUTORIDADES NÃO ASSIM PENSEM!!!Pense com carinho nisso!
Economista*
Acabo de receber honroso convite vindo do Centro Educacional ASSPE, que abriga aqui no sul do País o Polo da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para paraninfar 28 formandos de vários cursos superiores. A solenidade será no próximo dia 22 de março no Ipiranga Atlético Clube. Como sempre, a par da emoção pela distinção e responsabilidade da escolha, aproveito o ensejo para provocar uma reflexão aos meus afilhados e leitores.
As oportunidades da vida, para os que têm compromisso com a cidadania e os destinos do nosso País, são sempre únicas. Portanto, considerando as excelentes avaliações das entidades citadas, sinto-me à cavalheiro para reafirmar que a proliferação de cursos superiores no País tem se prestado a duas situações ambíguas: a oportunidade de um novo patamar profissional e a decepção pela seletividade do mercado.
Óbvio que sempre é uma vitória pessoal a obtenção de uma graduação superior, porém esse fato, isolado, não significa obrigatoriamente a abertura de portas no mercado de trabalho, tendo em vista que este é cada vez mais exigente e as dificuldades do formando já começam na hora do estágio ou contratação como treinee, quando o peso da sua instituição de ensino e as suas avaliações do MEC, através do Índice Geral dos Cursos – IGC, contam muito.
O acadêmico deve entender e trabalhar preventivamente com essas nuances, sabendo identificar o conceito da sua faculdade perante os indicativos acima expostos, não relaxando, no caso das bem avaliadas, nem desanimando, no caso contrário. Deve levar em contas sempre que a cultura e experiências adquiridas e acumuladas ao longo da vida são fatores decisivos para o sucesso pessoal e profissional.
A experiência nos dois lados, antes como concorrente à oportunidade, hoje como empresário selecionador, me autoriza a propor algumas providências que desequilibram, favoravelmente, independentes da origem do diploma, para que o formando tenha chances reais, tanto na área privada, como no setor público, este através de concursos.
Cursos de extensão relacionados à formação pretendida, idiomas, intercâmbio no exterior e se mostrar atualizado, acompanhando o que acontece no mundo, além de desenvolver capacidade para relações interpessoais, farão a diferença.
Em quaisquer das situações expostas, um diploma deveria representar a habilitação para o exercício pleno de uma profissão, a realidade não é essa, muitas vezes a busca irresponsável por uma graduação a qualquer preço representa, logo ali, frustrações e desencantos.
Diploma pelo diploma, não é o caminho, busque orientação, aconselhamento e direcione responsavelmente o seu futuro. Aos meus afilhados da UNOPAR/ASSPE desejo toda a sorte de felicidades, que todas as dificuldades enfrentadas para a obtenção desse galardão sejam compensadas com uma carreira profissional plena de sucessos e realizações. Por aqui, terão sempre um conselheiro, um amigo, um torcedor, sempre disponível, sempre vigilante.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.