De repente nos deparamos com uma ferramenta maravilhosamente revolucionária, onde sem custo praticamente nenhum, nos comunicamos com o mundo fazendo com que essa tão decantada globalização esteja na nossa casa, na nossa vida.
Como em toda a relação interpessoal está sujeita a ação das pessoas de bem e do mal, nada de novo já que este dualismo nasceu com o homem.
Recebo, muito em função deste nosso Blog do @lfaro, inúmeras matérias, as quais, de acordo com o conteúdo, divido com amigos, publico aqui no Blog ou descarto no lixo eletrônico.
Confesso que mais de 90% dos conteúdos recebidos são de muita qualidade, do bem.
Recebi, dias atrás, do meu amigo e colega Riomar Lopes Almeida, um texto criado por um Sacerdote Católico, que preferiu o anonimato, o qual divido com os nossos visitantes.
QUANDO O TEU FILHO DISSER: “PAI, MÃE NÃO SE METAM NA MINHA VIDA”
Aprofundando meus estudos teológicos na família, seus valores, seus princípios, suas riquezas, seus conflitos, recordei de uma oportunidade quando escutei um jovem gritar para o seu pai: “Não se meta na minha vida”. Essa frase tocou-me profundamente, tanto que freqüentemente a recordo nas conferências com pais e filhos.
Se, em vez de Sacerdote, tivesse optado por ser pai de família o que diria ante essa exclamação impertinente de meu filho? Esta poderia ser a minha resposta: “Filho, um momento, não sou eu que me meto na sua vida, foi você que se meteu na minha”.
Faz muitos anos que pelo amor que tua mãe e eu sentimos você chegou a nossas vidas e ocupou todo o nosso tempo. Tua mãe e eu ficamos aguardando os nove meses, ela tinha que ficar de repouso para ter uma gravidez tranqüila e eu tive que me dividir entre as tarefas do meu trabalho e as da casa, para ajudá-la.
Chegou o dia em que nasceste, compramos lembrancinhas de recordação para dar aos que vinham te conhecer. Desde a primeira noite não dormimos, a cada tres horas, como o alarme de um relógio, depertávamos para te darmos de comer.
Outras poucas vezes até chorávamos contigo porque não sabíamos o motivo e o que fazer quando você chorava. Quando você começou a andar ou quando pensou que já sabia, tive que andar mais atrás de você. Já não podia mais sentar tranqüilo para ler jornal, ver um filme ou o jogo do meu time favorito, porque bastava você estar acordado já tinha que sair atrás de você para evitar que se machucasse.
Você foi crescendo e já não queria que te levássemos às festas na casa dos teus amiguinhos. Porque já eras “crescido” não querias chegar cedo em casa, você se incomodava por impormos regras.
Não podíamos fazer comentários sobre teus amigos sem que você se voltasse contra nós, como se os conhecesse por toda a vida e nós desconhecidos para ti.
Cada vez sei menos de você por você mesmo, já quase não quer falar comigo. Diz que sei apenas reclamar, e tudo o que faço está mal, ou é razão para que rias de mim.
Pergunto: Como, com todos esses defeitos pude dar-lhe o que você até agora tem tido?
Eu e sua mãe só dormimos tranqüilos quando vemos que você está conectado nos sites de relacionamento, sinal de que estas em casa.
Já quase não falamos, não me contas as tuas coisas, agora só me procuras quando tens que pagar algo ou necessitas de dinheiro para a universidade ou para te divertir.
Pior ainda é que só te procuro quando tenho que chamar-te a atenção.
Mas estou seguro que diante destas palavras: “Não te metas na minha vida”, podemos responder juntos. Filho, não me meto na tua vida, pois foi você que se meteu na minha. Mas te asseguro que desde o primeiro dia até hoje não me arrependo que tenhas te metido nela e a tenhas transformado para sempre.
Todo o tempo vou meter-me na tua vida, assim como você se meteu na minha, mas para ajudar-te, para formar-te, para amar-te e para fazer de ti um homem de bem.
Só os pais que sabem meter-se na vida dos seus filhos conseguem fazer deles homens que triunfam na vida e são capazes de amar.
Pais, muito obrigado por se meterem na vida dos seus filhos. Ah, melhor ainda, por terem deixado que os seus filhos se metam nas suas vidas.
E, para vocês filhos, valorizem seus pais. Não são perfeitos, mas amam vocês e tudo o que desejam é que sejam capazes de enfrentar a vida e triunfar como homens de bem.
A vida dá muitas voltas e em menos tempo do que voc6es imaginam alguém lhes dirá: “Não te metas na minha vida”. A paternidade não é um capricho ou um acidente, é um dom de Deus que nasce do amor. Deus os abençoe a todos.
No dia em que alcançamos 14.331 acessos ganhamos mais um Colunista, um presente para o nosso Blog e para os que nos visitam, trata-se do Professor Paulo Francisco Martins Pacheco.
Pachequinho é daquelas figuras carismáticas, brilhante e competente em tudo que faz, e olha que as suas atividades são múltiplas e heterogêneas, de difícil harmonização, mas ele sempre consegue dar conta de tudo.
Dentista, com especialidade em cirurgia buco-facial; Coronel da Reserva da Brigada Militar do RS; Advogado; Professor de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, pós- graduado pela Univ. Mackenzie-SP; Escritor, membro da Academia Pelotense de Letras.
Ah! Além de toda essa bagagem profissional, cultural e intelectual, é um homem de humor apurado, de uma critica reconhecida e de uma perspicácia impagável.
As duas fotos são propositais, para conhecimento geral e dar razão ao titulo da apresentação e, cá prá nós, dar uma zoada no noviço colaborador.
Seja bem vindo Pachequinho, deliciem-se, Amigos e habituês do nosso Blog.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.