Sobre a Vírgula
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA
PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
Com a colaboração de André Menestrino.
Nós latinos somos uns apaixonados e evidenciamos isso em todas as nossas atitudes comportamentais.
Exageramos nas manifestações, criamos e destruímos ídolos com igual facilidade.
O Vice Presidente da República, José Alencar, exemplifica bem esse paradoxo ao ver-se nas manchetes da imprensa em função de um assunto pessoal, intimo.
José Alencar tem aproveitado os índices de popularidade do Presidente Lula para surfar nas ondas do reconhecimento nacional, onde suas opiniões são sempre muito bem consideradas, tanto pelo equilíbrio como pela legitimidade, visto tratar-se de ser um mega empresário, dono da multinacional brasileira Coteminas.
Além dessas condições políticas e econômicas, a saúde do Vice Presidente complementa esse status de personalidade em evidencia no País, fruto da transparência com que trata sua luta contra o câncer, o que tem consolidado esse sentimento de solidariedade nacional.
Pois bem, até agora havíamos conhecido um José Alencar vitorioso em todas as suas ações e preparando-se para a retirada do cenário político em função do termino do seu mandato, da idade e da doença.
Fomos surpreendidos, no apagar das luzes, com uma entrevista ao Programa do Jô, onde o Vice Presidente Jose Alencar ao ser questionado sobre processo de investigação de paternidade, que respondeu e foi condenado na Justiça mineira, mostrou para o mundo um novo José, preconceituoso, arrogante, cruel, machista e irresponsável.
Dizendo-se vitima de uma chantagem econômica, José Alencar atacou de forma rasteira a pretensa filha natural, Professora Rosemary de Moraes Gomes da Silva, sobrenome determinado por sentença judicial, e a sua mãe a Enfermeira Francisca de Moraes, a Tita, com quem Alencar manteve um relacionamento amoroso entre 1953 e 1955, em Caratinga-MG.
Para desqualificar a Enfermeira, José Alencar disse tratar-se de mulher pobre, condição que a impediria de freqüentar os mesmos locais e arrematou chamando-a simplesmente de prostituta. Ora, até as árvores de Caratinga sabem que Alencar manteve esse affair com a jovem Tita, inclusive, que às quartas-feiras dormia na casa da moça.
Na realidade, independente das conseqüências praticas desse rumoroso processo, para resgatar um pouco da sua imagem e não rasgar por completo sua já arranhada biografia, Alencar deveria, voluntariamente, submeter-se a um exame de DNA, é o mínimo que se exige de um homem.
Caso insista nessa absurda e burra estratégia do avestruz, enterrar a cabeça no chão deixando o corpo todo de fora, que já dura exatos 12 anos, José Alencar estará mostrando a sua última e verdadeira face, lamentavelmente.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.