Se correr o bicho pega, se parar o bicho come...
Esse é o sentimento dos brasileiros, tal qual este Blogueiro, que são, no mínimo, céticos com relação a todas as vantagens vendidas a população, pelo fato de organizarmos a próxima Copa do Mundo de Futebol, em 2014.
Promovemos, no inicio dessa fanfarra de tornar o Brasil uma nação do primeiro mundo, os Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro, com problemas sérios de mau uso do dinheiro público, já que eram previstos gastos na ordem de R$-720 milhões, e as contas fecharam em mais do que R$-4 bilhões.
Os defensores da Copa no Brasil argumentam que os nossos aeroportos serão modernizados, que obras estruturais facilitarão a mobilidade urbana e que até nos nossos precários recursos de saúde pública haverá investimentos.
Óbvio, todos os benefícios prometidos são bem-vindos, mas porque condicioná-los a organização de um mega evento que se sabe não tem retorno financeiro, muito pelo contrário, os números da África do Sul estão aí para comprovar.
Creio que a grande motivação dos governantes, além do propalado destaque internacional e de um ufanismo próprio dos populistas, são as medidas já anunciadas de flexibilização nas liberações de recursos, ou seja, dispensa de licitações e descompromisso com os princípios constitucionais da administração pública.
Para comparação e reflexão vou pinçar o caso de Brasília, uma das cidades sedes da Copa, onde a adaptação do Estádio Mané Garrincha esta prevista para sair por R$-702 milhões, quando a construção de uma Arena, modelo FIFA, na Europa, com centro de convenções, shoppings, espaços culturais e hotel, custa US$-400 milhões.
Ah, não esqueçam que depois da Copa de 2014 vem a Olimpíada de 2016, se as nossas finanças agüentarem.
Tenho pelos meus amigos um carinho todo especial, procuro sempre estar disponível, vigilante as suas demandas, solidário em todas as horas e grato.
Não existe sentimento mais puro e verdadeiro do que a amizade, onde as vontades individuais ou interesses não contam o que vale é algo que não podemos programar ou decidir, vem do âmago do nosso ser.
Sempre considerei minhas amizades os bens mais caros que possa ter.
Essa química de escolher e ser selecionado como Amigo é um dos fenômenos inexplicáveis em nossas vidas. Quando menos esperamos alguém comete um gesto largo, um carinho inesperado e aí nasce uma amizade, que tal qual o amor tem como base a reciprocidade.
Quero sempre ser merecedor das amizades que conquistei ao longo da minha vida, para isso procuro cuidá-las, tal qual uma plantinha que necessita de sol, água e proteção.
Neste dia 20 de julho, Dia do Amigo, quero agradecer a todos e todas que me fortalecem com amizades tão caras e verdadeiras, dividindo esta poesia, da larva do nosso conterrâneo de Bagé, poeta Luiz Coronel, que bem expressa o que espero ser e representar aos meus diletos amigos.
Canção do Amigo
Quando digo a palavra amigo minha alma abre os postigos.
Amigo é um código sem artigos.
É um sentimento tão mais recente quanto mais antigo.
Amigo não chega na hora da colheita, vem plantar o trigo.
Amigo que é amigo desafia as leis do tempo e do espaço.
Viaja no vento, longe, está contigo.
E sua presença é doce como os figos.
Amigo conhece as confidências do silêncio.
Ao seu lado não há maus presságios, perigos.
O mundo não pode te ferir, magoar, pois tens um amigo.
E o seu abraço é um abrigo.
Alberto Amaral Alfaro
natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.