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“SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A TODA A TERRA...”

quinta-feira, 13 de Maio de 2010 | 14:11

O Refrão acima é do Hino Rio-grandense, hino oficial do nosso Estado, que tem letra de Francisco Pinto da Fontoura e música do Comendador Maestro Joaquim José Mendanha, e é cantado semanalmente em jogos do Grêmio e do Internacional (não queremos nos apropriar do hino dos gaúchos).

Pois bem, ontem, mais uma vez o Grêmio Futebol Porto-alegrense realizou mais uma proeza, uma façanha digna do hino, ao vencer o Santos F. C., por 4 X 3, em vitória histórica, de virada e sobre o time mais festejado do futebol brasileiro na atualidade.

Tal qual a inesquecível “Batalha dos Aflitos”, em 26 de novembro de 2005, quando o Grêmio conseguiu retornar a primeira divisão do futebol brasileiro ao vencer o Náutico, lá em Recife, com 4 jogadores a menos, expulsos pelo árbitro, esta nova atuação tricolor é mais um marco dentro desta “imortalidade” tão reconhecida, respeitada e temida.

Continuamos, pois, até a pé nós iremos...


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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POVO PAGA PARA A ELITE ESTUDAR

quarta-feira, 12 de Maio de 2010 | 14:28

A mais de trinta anos quando presidi o Diretório Central de Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande/RS, tive uma experiência que me marcou para sempre.

Na ocasião, fiz parte de uma comissão designada pelo então Reitor com atribuição de selecionar entre os aprovados no vestibular que não residiam na Cidade, aqueles que utilizariam a Casa de Estudante, mantida pela Universidade.

Pasmem, embora a adoção de critérios e documentação que comprovassem pobreza, foram selecionados muitos alunos que, tão logo transferiram residência para cá, apresentaram os conhecidos “sinais exteriores de riqueza”, como carros esportivos e novos estacionados defronte o alojamento.

O que fazer? Nada, nunca na história das universidades públicas brasileiras se tomou qualquer providência com relação a estes e outros abusos e espertezas.

Na realidade é mais fácil a quem tem muito “conseguir” documentação comprobatória de carência do que os realmente carentes, essa não é a regra geral é óbvio, mas recorrente.

As próprias vagas nas universidades públicas historicamente prestam-se a outras graves anomalias, uma delas é a realização dos vestibulares em datas diferenciadas, que servem estranhamente aos mais abonados que disputam de norte a sul essas vagas; outra é a competitividade do tal vestibular, onde os cursos mais procurados tem as vagas preenchidas pelos melhores preparados, geralmente egressos das escolas particulares, reforçados pelos cursinhos preparatórios.

Alguma ilegalidade? Não, mais uma vez não, só que o sistema universitário público, ao contrário do que deveria promover, torna-se cada vez mais seletivo, mais excludente.

Os poucos que vão conseguindo superar a pobreza absoluta têm uma alternativa, as faculdades e universidades particulares. Não deveria ser o contrário?

Precisamos tratar dessa ferida criando critérios que eliminem essas situações. Proponho que se revise esse tal conceito da universidade pública gratuita, que ao contrário do que se possa imaginar, acaba aumentando esse fosso que separa os que muito têm dos desvalidos.


Escrito por Alberto Amaral Alfaro

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Alberto Amaral Alfaro

natural de Rio Grande – RS, advogado, empresário, corretor de imóveis, radialista e blogueiro.

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